terça-feira, 30 de agosto de 2011

CAPÍTULO V - PARTE II


 Depois do banho, descemos para tomar café, não sabia exatamente o que faríamos no domingo porque este era um dos dias mais monótonos na cidade. A mesa ainda estava posta, que fartura! Café no interior sempre é regado de coisas gostosas: bolos, café, leite de vaca fresquinho, pão, biscoitos, manteiga, geleia, iogurte, etc. Era tanta coisa que não sabia se conseguiria comer aquilo tudo.
    • Pensei que os príncipes não iam tomar café hoje. Disse minha avó ao nos ver.
    • Que isso vó? A gente só estava se arrumando. Respondeu Otávio.
    • Então senta aí e toma logo café porque já passou da hora, isso não é mais hora de tomar café.
    • Cadê meu avó? Perguntei.
    • Foi dar uma volta na praça, já deveria ter voltado, deve de ter encontrado alguma companhia para conversar.
    • O que vamos fazer hoje Otávio?
    • Primo, hoje não tem muito o que fazer, no final da tarde, as pessoas se reúnem na praça, e às 6h a maioria das pessoas vão para a missa. Podemos fazer isso hoje.
    • Não é exatamente o que eu pensei por diversão, mas se é a única coisa que tem para fazer hoje, que venha...
    • Vocês têm que ir para a missa pedir perdão a Deus pelos pecados de vocês. Disse minha avó.
Terminado o café, ficamos na varanda conversando e passando o tempo. Ficamos observando as crianças correndo ou andando de bicicleta, as meninas passando e ao nos ver cochichando, as carroças, motos, alguns carros, etc. Não havia muita coisa para ver daquela varanda, mas dava para ver mais coisas que de outras casas porque ficava perto da praça principal.
    • Otávio, - disse – você me perguntou tudo o que aconteceu comigo ontem, mas não disse nada do que aconteceu com você.
    • É, eu queria saber sobre você e não tivemos tempo de falar de mim. Ontem, depois que você sumiu, eu estava te procurando e acabei encontrando uma gata, fiquei com ela, mas só rolou uns beijos, a menina é do tipo “recatada”, mas depois, primo, me apareceu uma morena... eu fiquei com ela e ela manda muito bem! Me satisfez como ninguém, peguei ela no carro do Renato.
Ele se sentia o máximo falando sobre sua aventura, eu também me sentia satisfeito com o que rolou ontem, mas, sabe quando você sente que falta algo? Eu estava assim, tinha transado com uma gata, mas queria na verdade um gato, aí sim eu estaria satisfeito completamente. E assim foi, passamos o dia todo entre a varanda e o quarto da casa. No final da tarde, nos arrumamos para ir à praça e depois encontraríamos nossos avós lá para irmos para a igreja, já que eles tanto queriam.
A praça realmente era o point do domingo, havia tanta gente lá que não dava nem para contar, famílias, casais, amigos, parentes, etc. Parecia que toda a cidade se reunia naquela praça. Quanto homem bonito! Cada garoto lindo de cair o queixo, tinha uns, que pela vida de trabalho na roça tinham um corpo mais robusto, parecendo homens de trinta anos, mas eram tão jovens quanto eu.

sábado, 27 de agosto de 2011

CAPÍTULO V - PARTE I


 A noite passou tão rápido, que quando abri meus olhos o quarto já estava claro. Levantei rapidamente, eram ainda 7:30, mas com certeza meus avós já estavam de pé há muito tempo e não demoraria ela bateria na porta do meu quarto. Olhei, para o lado, e Otávio dormia como uma pedra, estava totalmente imerso em seu sono também com a roupa do corpo.
    • Acorda Otávio, precisamos levantar. Daqui a pouco nossa avó bate na porta.
    • Me deixa dormir, ainda é muito cedo. Respondeu Otávio sonolento.
Não dava para continuar dormindo, empurrei Otávio e dei até uns murros de leve, até que finalmente ele acordou. Ficou sentado por um tempo na cama, olhando para mim como quem quisesse me matar.
    • Não adianta, você bem conhece nossos avós e sabe que eles não gostam de gente que levante tarde, ainda mais nós que somos jovens.
    • Só por causa disso eu não te mato...
Não demorou muito, minha avó já veio batendo na porta para que a gente levantasse, Otávio abriu a porta para ela ver que a gente estava acordado, enquanto eu fui para o banheiro tomar um banho e me refazer da noite de sábado. No banheiro, parei por um momento em frente ao espelho e fiquei pensando em tudo o que tinha feito, me sobreveio um pouco de arrependimento sem saber porquê, mas tentei esquecer isso debaixo do chuveiro de água fria.
Otávio entrou para adiantar e foi escovar os dentes, eu estava no box, mas como era de vidro, dava para vê-lo, só de toalha, com uma barriguinha bem gostosa de tanquinho, esculpida pelo trabalho com a terra, dava vontade de passar a língua de cima à baixo. Percebi que estava ficando excitando, então virei para a parede ficando de costas para ele, me enxaguei e saí rapidamente.
    • Agora o chuveiro está livre para você, primo. Disse e saí para vestir minha roupa.
Ele não tinha essa coisa de vergonha de ficar nu na frente de outro homem, era costume os meninos ficarem pelados juntos para tomar banho, trocar de roupas e coisas semelhantes.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Special Thanks - Agradecimentos Especiais





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participate, provide ... it's always good to have you here, welcome 
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domingo, 21 de agosto de 2011

A Festa do Gil

 Hoje foi o aniversário do meu amigo Gil. Eu não queria ir porque não conheço ninguém e ia ficar sozinho, não poderia exigir dele atenção porque com tanta gente lá, eu não seria o único! Depois de fazer o maior arrudeio pegando dois ônibus, cheguei no local marcado até que chegaram mais dois caras, que também iriam para a festa. Dez minutos depois, o Gil chegou, foi nos buscar, ele me recebeu com um abraço super caloroso e gostoso.
A festa não foi na casa do Gil, foi em outro lugar, na casa de uma amiga dele muito linda, simpática, bastante alegre e prestativa. Eu gostei muito da festa, tinha muitos homens bonitos, jovens e gostosos. Ele me apresentou a seus amigos que já tinham chegado e logo eu entrei, procurei um canto para ficar e me estabeleci por ali mesmo. De vez em quando eu levantava para pegar um doce ou salgado na mesa, mas preferi ficar observando mesmo.
Os amigos dele são muito engraçados, alegres e não ligam para nada, mas pra nada mesmo! Eu me senti muito à vontade ali - apesar de quase não ter arredado meu pé do chão e de não ter me entrosado direito com ninguém - porque ali não precisava fingir ser uma pessoa que não sou, não precisava rir quando não queria, não precisava ter medo de encontrar alguém que logo me discriminaria, me senti realmente como se estivesse no meu lugar, sem ter que me importar com nada nem ninguém.
Gil estava muito alegre e espalhafatoso... tomando todas, dançando bastante desengonçado, mas se divertindo muito. Para mim, o destaque da festa foram quatro amigos dele: duas mulheres e dois homens, um magro, alto e lindo e um outro mais baixo, gordinho e também bonito. Eles dançavam para caramba! Acho que fazem parte de alguma companhia de dança, eu fiquei admirado com o quanto eles "quebravam" como dizemos por aqui... bastante divertido e a coreografia era perfeita...
Depois de um tempo, eu sentei em uma cadeira, depois vieram mais dois caras que se sentaram uma à minha direita e outro à minha esquerda. Nós três não nos movíamos, eramos apenas expectadores observando a galera dançando lambada, pagode e música eletrônica. De repente, do nada veio um cara e nos puxou para dançar, ele não sossegou enquanto não nos colocou na roda de dança e teve o apoio dos outros, eu morto de vergonha, vendo que não tinha outra opção, acabei entrando na baderna por alguns minutos.

Depois tive que sair, já estava na minha hora e eu tinha outros compromissos a atender. Falei com Gil que precisava ir, ele claro, quase não me deixava ir, mas aí mostrei o motivo pelo qual estava saindo naquele momento, me despedi de alguns, ele me mostrou o caminho para ir, nos despedimos com um forte abraço, o mesmo do início e assim, deixei a festa. Eu fiquei com o meu coração partido em ter que ir, mas deveres são deveres. 

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

CAPÍTULO IV - PARTE IV


 Ao nos aproximarmos da boate, ela encontrou umas colegas e foi ao encontro delas sem nem mesmo se despedir de mim. Para mim foi melhor assim, não teria criado nenhum laço de afetividade, era só uma curtição que não aconteceria novamente. Entrei na boate e pedi uma bebida, enquanto tomava, Otávio se aproximou.
    • Aí está você! Cara, te procurei em todo o canto e nada de você.
    • Eu estava dando uma volta por aí, acabei de chegar. Respondi.
    • Sei, no mínimo vocês estava com alguma garota por aí curtindo, estou certo?
    • Hummm... sim, está! Fiquei com uma garota incrível, muito gostosa!
    • E como essa gata se chama?
    • Andressa, muito linda, corpo perfeito e bem experiente.
    • Cara, você pegou a Andressa? Ela é uma das gatas mais cobiçadas aqui na cidade e você conseguiu. Tinha que ser meu primo!
    • Mas qual foi que você estava me procurando? Perguntei para ver se ele mudava de assunto, Otávio começaria a falar sobre mulheres, mulheres e mulheres, o que me deixaria de saco cheio.
    • Temos que ir, já está tarde e minha avó vai falar até nosso ouvido estourar se a gente acordar tarde amanhã.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

PARTICIPEM...!

Galera, muitos têm visitado este blog porém não participam das votações, isso é imprescindível para que ele seja melhorado cada dia, para que eu saiba o que vocês mais gostam de ver... pois o objetivo principal desta página é a interação. Conto com a participação de vocês...

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

CAPÍTULO IV - PARTE III


 Paguei a cerveja, e fomos para o lugar que Andressa conhecia e nem lembrei de falar com Otávio. Nos distanciamos da multidão e ficamos em uma praça com um local cheio de árvores, quem estivesse ali escondido entre aquelas árvores, no escuro, não poderia ser visto independente do que estivesse fazendo. Eu me encostei em uma árvore e abracei Andressa, nos beijamos por um tempo e meu pau só faltava pular da calça, já estava todo melado, é incrível como nós ficamos quando estamos totalmente excitados: o cheiro, o toque, o beijo, o abraço, tudo é um estímulo sensacional!
Como ela estava de saia curta, metia a mão por baixo, alcançando sua calcinha e metendo os dedos por entre ela. Pude sentir que estava toda molhada – ela também estava morrendo de tesão – era meio carnuda, e com pouco pelo. Nossa, não sou fã de mulheres, mas se aparecerem, eu traço também! Eu já estava me sentindo desconfortável porque estava muito excitado e a calça me apertava, decidi abrir a braguilha da calça e deixar me pênis solto. Andressa admirava-o com cara de faminta, segurou-o por um momento fazendo movimentos para cima e para baixo, passando o dedo polegar na cabeça.
    • Você vai ficar só mexendo? Não quer experimentar ? Perguntei, temendo que sua resposta fosse negativa.
    • Claro que quero experimentar, só quero me certificar de que o material é de qualidade.
    • Pode apostar gata...
Ela lambeu meus lábios e se abaixou, ficando de frente para meu pau, passou no rosto, tocou com a língua, e por fim, foi colocando vagarosamente na boca... seus lábios macios e quente me tragaram por completo, fiquei surpreso com o que ela conseguia fazer. Ela me chupava com vontade e maestria, e aos poucos foi acelerando os movimentos...
    • Pare, senão você vai me fazer gozar. Ainda quero você toda!
Ela olhou para mim, levantou-se vagarosamente, e foi tirando a calcinha; peguei a camisinha que estava no bolso e abri a embalagem, ela mesma quis colocar. Suas mãos eram perfeitas, mãos de enlouquecer! Pela maneira como ela se comportava, sabia perfeitamente que não era virgem há muito tempo, e que era bem experiente no que fazia – coitados dos seus pais, achando que a filha é inocente, sem imaginam... - e como fazia.
Depois que colocou a camisinha, ela me beijou e eu procurei com meu pênis a sua buceta, encontrando-a, meti sem cerimônias. Ela deu um baita gemido e me beijou mais ainda. Lambi seu pescocinho, orelhas, e mordiscava seus lábios. Metia nela freneticamente e ela gostava, contraía a vagina apertando meu pênis...
    • Você é muito gostoso, me come bastante... disse ela.
    • Você gosta sua safada? Quer mais, quer? Perguntava quase sem voz de tanto ofegar.
    • Quero tudo! Me come mais vai, vai, vai....
    • Acho que vou gozar....
    • Isso, meu amor, goza dentro de mim vai, sente como minha bucetinha é gostosa...
Gozei bastante, não conseguia parar de tremer, estava bastante cansado e suado. Andressa também não ficava para trás, estava muito cansada. Ficamos um tempo ali nos recompondo, até que voltamos para a boate e cada um seguir seu caminho.
    • Você foi demais. Disse ela, sempre que puder, teremos que repetir a dose.
    • Com certeza – não iria ter outra vez, era só um passa-tempo.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

CAPÍTULO IV - PARTE II


Foi uma missão difícil entrar na boate, mas consegui, era muita gente que mal dava para andar. O ambiente era meio escuro, com luzes giratórias coloridas que piscavam o tempo todo, várias pessoas dançando e se agarrando pelos cantos. Aquilo não era para mim, eu andava, e não encontrava nada e ninguém que me atraísse, decidi pedir uma cerveja e sentei em um grande sofá em um canto meio escuro.
Não demorou muito, veio em minha direção uma mulher muito bonita que sentou-se ao meu lado e ficou calada por uns minutos. Eu estava totalmente sem reação, não sabia se puxava conversa ou se ficava calado no meu canto até que ela fosse embora, mas ela não foi.
    • Oi, meu nome é Andressa, e achei você muito bonito!
    • Obrigado pelo elogio – disse timidamente - meu nome é Rafael, estou aqui passando alguns dias nesta cidade.
    • Então acho que tive sorte em encontrar uma pessoa tão bonita como você vinda de outra cidade só para estarmos aqui sentados, conversando.
    • Somente conversando? Perguntei.
    • É... ou algo mais se você quiser.
Sem esperar, Andressa veio até mim e me deu um beijo. Nossa que beijo! Ela era muito bonita, e, apesar de meu interesse ser nos caras da cidade, como diz o ditado “quem não tem cão, caça com gatos, ou melhor, com gatas”, preferi aproveitar a menina que não era nada de se jogar fora e me deixava completamente excitado. Nesse momento, meu primo Otávio e seu colega Renato passaram e me viram, não quiseram me interromper e me permitiram aproveitar o momento sossegado.
Andressa beijava feito louca, parecia insaciável, como uma virgem explodindo de desejo. Eu gostava bastante, passava as mãos sobre suas pernas, seios e como ela estava de saia curta, dava para passar a mão no meio de suas pernas.
    • Conheço um lugar por aqui onde podemos ficar sozinhos, sem ninguém que nos incomode.
    • Então vamos logo porque você me deixa doido!

sábado, 13 de agosto de 2011

CAPÍTULO IV - PARTE I

Aquela conversa toda sobre mulheres e pegação estavam me deixando enrolado, logo terminamos a bebida, fomos ainda na casa de algumas das amigas do Renato buscá-las de carro. Durante o caminho, passamos nas casas de três garotas, muito lindas – como a maioria das meninas de cidades pequenas – com corpos bem cuidados e saudáveis. Todo aquele clima me fazia crer que a noite na cidade sossegada seria bastante agitada.
As garotas demonstravam estarem interessadas em mim, mas eu não me oferecia muito, meu negócio era outra, ou melhor, outro, e queria conhecer algum cara para passar a noite. Sei que seria impossível ficar com algum homem sem ser percebido, e como as notícias correm rápido, eu tinha medo de alguém descobrir, não tinha como escapar, teria que esperar mesmo até voltar para a capital, mesmo morrendo de desejo.

Eram vinte e duas horas, eu não aguentava mais de tanta curiosidade de conhecer o local e ver realmente se os camponeses sabem curtir a noite. Não demorou muito, chegamos na tal boate. O ambiente parecia agradável, já estava bastante cheio, música relativamente alta. Todos desceram correndo e foram se encontrar com os outros, eu fui o último a descer fui puxado por meu primo para o meio dos outros.
    • Galera, esse é meu primo Rafael, veio da cidade só para visitar a gente – meu primo era mestre em fazer apresentações, sempre na maior festa, e todos caíam na dele. A galera fez o maior “auê”, me abraçaram, vieram vários homens me cumprimentar, gente que eu não fazia ideia de onde vinham.
Depois, vieram as bebidas, muitas mulheres se oferendo indiscretamente, me paquerando sem a maior vergonha, eu não me achava a pessoa mais bela do mundo, não sou feio, eu sei, mas também dou para o gasto. Cada homem que passava por mim eu observava tentando encontrar o Felipe, não que eu fosse me arrastar aos pés dele, ou ficar dando bola, mas queria vê-lo e saber como ele estava. Eu olhava para meu primo e seus amigos, todos super-interagidos enquanto me sentia descolado deles, estava lá, mas não me sentia parte daquele grupo, queria sair dali e dar uma volta, tentei resistir ali, mas foi impossível.
    • Primo, vou dar uma volta pelo local para conhecer o ambiente – disse querendo sair por um momento.
    • Espera um pouco que eu te levo – respondeu ele.
    • Não encana, eu já sou grande e sei andar só. Só quero dar uma volta e encontro vocês por aí, vou lá dentro e volto.

As Dúvidas Nossas de Cada Dia...

Aquele ditado – só sabe a dor que sente quem tem – é muito certo. Para alguns é muito fácil ter a sua sexualidade bem definida e ter tomado uma postura de assumir isso bem cedo, mas para outros – como eu – isso não é tão fácil assim. Há uma série de fatores que influenciam nesse caso.

Quanto mais o tempo passa, mais me afundo em um mar de dúvidas e incertezas. Por um lado, a gente sempre se preocupa mais com a opinião das pessoas mais próximas, que com a nossa própria felicidade, tem a questão daquilo que já conquistamos, das pessoas por quem criamos grandes proximidades e afeições, pessoas essas que não suportam gays, a família que é totalmente preconceituosa.

Tem outro porém: a religião! Quem faz parte de alguma sabe o quanto é difícil viver entre “a luz e as trevas”. Porque Deus ama ao pecador mas aborrece ao pecado, ou seja, ele não quer que a gente se relacione com pessoas do mesmo sexo. Sinto-me muito culpado principalmente com isso, porque eu amo a Deus e não quero deixá-lo, mas também, não posso negar o quanto eu gosto de homens.

Cada dia acordo com essa questão na minha cabeça, é mais um dia de disfarce, fingir ser uma pessoa que não é na faculdade, no trabalho, na igreja e em casa. É uma vida complicada, indesejável a qualquer pessoa, se eu quero me encontrar com algum homem, tenho que inventar uma mentira mirabolante, não posso dormir fora porque não tenho desculpas o suficiente para isso. O que eu faço? Todos os dias me pergunto, tenho medo apenas de perder tudo o que eu conquistei, eu sei que perderei tudo isso, que meu melhor amigo não será mais, que corro o risco de ser expulso de casa, que o pessoal da igreja vai me olhar como se tivesse um demônio me possuindo. A única certeza que tenho é que para qualquer decisão que eu venha tomar, tenho que estar bastante estruturado para viver a rejeição das pessoas...
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