sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Apenas Heróis - Série Gay: Episódio 09: "Quer casar comigo?"

CAPÍTULO VII - PARTE I

O café da manhã foi bem divertido, minha tia estava tão contente com minha vinda à roça, que era perceptível. Ficamos um tempão conversando na mesa do café, que se não fosse Otávio, ela nem teria percebido.
    • Deixa tia Glória conversar, Otávio. Eu falei.
    • Minha mãe quando começa a falar não quer mais parar...
    • Ah, vamos meninos, tenho que mostrar ao Rafael em qual quarto ele vai dormir...
    • Não precisa, mãe, o Rafael vai dormir no meu quarto, faço questão. Vai ser bom porque a gente pode conversar até mais tarde.
    • Só que nessas conversas até mais tarde, você também acorda tarde. Lembre-se que agora que você está de volta, também vai ajudar seu pai na roça.
    • Não gostei muito dessa parte...
Otávio não gostava do trabalho do campo, sempre se achava superior demais para ficar trabalhando com terra. Por isso, sempre que dava, ele enrolava e não ia trabalhar, meus tios que não gostavam, porque ele não queria nem trabalhar na roça, nem fazer um curso superior, ser alguém na vida como eles dizem.

PARABÉNS ...!

Galera, chegamos a mais de 1000 visitantes, isso é sinal de que vocês estão gostando do meu blog. Não é um mérito meu, mas de todos vós, porque apreciam minhas aventuras, minhas angústias e meus desejos; assistem aos meus vídeos favoritos. 
Obrigado a todos vocês, não deixem de postar comentários e de participar das votações porque isso é muito importante para que cada vez mais eu possa fazer deste blog um espaço de compartilhação de todos e não somente meu... sintam-se à vontade para entrarem e curtirem este blog.... em breve coisas novas!!!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

CAPÍTULO VII - PARTE I

Descemos do carro e finalmente eu estava na roça! Já conseguia sentir o ar campestre puríssimo, o cheiro de terra fresca, o vento que passava como uma brisa. Tudo era diferente da capital, do próprio centro da cidade de Lagos, na roça, as coisas eram mais difíceis, porém, o pessoal é muito mais receptivo. Minha tia Gloria já estava na janela nos esperando e veio correndo nos receber.
    • Pensei que vocês não viriam mais. Disse ao nos abraçar.
    • Olha que Otávio nem queria vir agora, tia. Respondi.
    • Nem retirei a mesa do café esperando por vocês, achei que viriam mais cedo.
    • Não tem problema, mãe, já tomamos café, mas podemos tomar novamente! Falou Otário rindo.
Pegamos nossa mala e pagamos o moço do carro que nem lembrávamos mais e entramos. O interior da casa revelava o quanto a família era rica, apesar de minha família hoje não ter esse dinheiro todo, minha tia vivia muito bem na roça, com o que produziam, vendiam no centro uma pequena parte e o restante era vendido para a capital e até mesmo para outros estados. A sala da casa era em formato oval, à esquerda, havia a entrada do escritório, um banheiro de visita e da sala de jantar e a escada que dava para os quartos, à direita tinha um corredor que dava para a cozinha, a despensa, um outro banheiro, quarto de empregados – que não mais haviam, somente uma moça que limpava a casa duas ou três vezes por semana – e na cozinha tinha uma saída para os fundos.
Fiquei parado por um tempo observando a estrutura interna do casarão e admirado como ainda podem existir casas que sobreviveram por anos e parecem intactas. Colocamos as malas no canto da sala, perto da porta de entrada e fomos direto para a sala de jantar tomar café. Já não era tão cedo, mas como tia Gloria estava esperando a gente, não íamos fazer tal desfeita.
    • Então, Rafael está gostando da cidade? Perguntou tia Gloria.
    • Estou sim, tia. Ainda há muitas coisas para eu conhecer, ou melhor, lembrar já que faz anos que não venho aqui.
    • Desculpe, mas muitas coisas é o que você não vai ver por aqui mesmo. Disse Otávio.
    • E a senhora, como é passar tantos anos aqui e não sair para conhecer outras cidades, ou até outros estados? Perguntei.
    • Eu já me acostumei. Aliás, todos nós nos acostumamos a essa vida sossegada da cidade pequena, alguns jovens que se arriscam a sair, como fez sua mãe, sem falar que aqui hoje em dia tem quase tudo, só não tem shopping e praia, mas o resto já se pode ver, inclusive a violência...
    • Nossa tia – interrompi – infelizmente onde é a parte ruim de todo lugar onde o desenvolvimento chega.
    • Pois é – disse Otávio – mas enquanto vocês ficam aí falando, eu vou tratar de encher minha barriga.
    • Tia, cadê o tio Pedro que ainda não apareceu?
    • Ele está na roça, saí todo dia bem cedinho e só volta na hora do almoço.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

AVISO

Em decorrência de intenso trabalho da faculdade e semana de provas, pode ser que durante um dia eu não poste algo no blog por falta de tempo, mas não se preocupem, no máximo na quarta-feira já poderei dar total assistência ao blog. Conto com a compreensão de todos...um abraço!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Apenas Heróis - Série Gay - Episódio 05: A lenda das Conchas

CAPÍTULO VI - PARTE III

As meninas saíram, mas deram muito a entender que estavam a fim de outras conversas, bem mais apimentadas. Para Otávio, garantia de diversão quando voltasse, para mim, era um saco ter que aturar aquelas meninas dando em cima de mim o tempo todo, mas em último caso... seria isso.
De longe, depois de quase meia hora, avistamos uma caminhonete vindo, acenamos para saber se iam para a roça, para a nossa sorte estava indo e passaria pelo caminho da Fazenda Nova Esperança – que é a fazenda da família – e tratamos logo de entrar no veículo. Aqui é assim, se você decide sair em um dia que não haja circulação de carros de transporte, teria que aventurar encontrar alguém que quisesse dar carona, e nós conseguimos.
No caminho, à medida que ia-se afastando do centro, as casas iam ficando cada vez mais escassas. Apenas o que se conseguia visualizar eram as árvores de um lado e do outro, subidas e descidas de terra, pequenas terras cercadas com gados, cavalos ou podes e cabras, eram as únicas coisas que tinha para ver. A caminhonete estava carregadas com algumas sacas de milho e mantimentos, provavelmente para a família passar alguns dias.
Depois de aproximadamente uma hora e meia – a fazenda da família era uma das últimas da região – finalmente chegamos na fazenda, o rapaz que nos deu carona parou praticamente em frente ao portão da casa, já conseguia avistar o casarão em estilo colonial. Como minha família foi uma das primeiras da região, a família possuía mais que o triplo de terras da região, era a maior mantenedora dos camponeses que moravam por aqui. Anos depois, vieram as secas, e algumas crises financeira e boa parte das terras foram vendidas, sendo conservadas apenas a área ao redor do grande casarão como é conhecido pelos moradores dos arredores.

Apenas Heróis - Série Gay: Episódio 04 - "Recomeço"

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Apenas Heróis - Série Gay: Episódio 03 - "Novas Direções"

CAPÍTULO VI - PARTE II

Otávio não demorou, também do jeito que come, deveria estar faminto. Eu porém não fiquei muito para o café, fui para o quarto arrumar as coisas que levaria para a roça, queria que o tempo passasse logo e nos levasse para lá, mas como ele não faria isso, decidi fazer minha parte. Coloquei poucas roupas em uma outra mala, tirei tudo o que não queria levar e coloquei o que precisava, voltei para a cozinha e Otávio ainda estava comendo:
    • Que horas vamos para a roça? Perguntei meio impaciente.
    • Não sei, provavelmente pela tarde.
    • O que? Nós vamos para a roça ainda agora pela manhã e nem pense em sair mais de dez horas. Eu não esperaria até à tarde para ir, queria chegar ainda no final da manhã.
    • Tudo bem, seu chato! Se você quer ir de manhã, nós vamos, saímos às 8h, está bom para você assim?
    • Assim fica melhor... Disse.
Ele não tinha escolha, sabia que eu não o deixaria em paz se ele não fosse de manhã, logo após o café, Otávio foi para o quarto arrumar as coisas dele, tinha que procurar tudo para não esquecer nada, minha avó não gosta que as pessoas deixem suas coisas em sua casa depois que vão embora.
Tudo pronto, pegamos nossas coisas para para ir para o largo da praça por onde circulam carros que vão para vários destinos, inclusive para a roça. Demos um beijo e um abraço em nossos avós e seguimos caminho, poderia demorar para conseguirmos um carro para lá porque durante a semana, não há muito o que fazer na cidade, por isso, as pessoas só circulam por lá durante o final de semana.
No caminho, encontramos Andressa e mais duas amigas, elas estavam caminhando a passos lentos, e quando ela me viu, me cumprimentou e falou algo no ouvido das amigas que deram risadas.
    • Já está indo embora, Otávio? Perguntou ela ao se aproximar de nós.
    • Não, estou indo para a casa dos meus tios na roça.
    • Que bom, espero que se divirta por lá.
    • Pode deixar. Ah, esse é meu primo Otávio. Eu ainda não os havia apresentado.
    • Muito prazer, você é muito linda! Disse Otávio com outras intenções.
    • Obrigada. Essas são as minhas amigas, Tereza e Maria.
    • Ah, prazer em conhecê-las, meninas. E vocês, para onde estão indo? Perguntei para garantir que teríamos ainda algo para falar.
    • Estamos indo ao mercado, vamos comprar algumas coisas para a mãe de Tereza.
    • Legal. Olha, meninas, eu moro na roça, mas assim que voltar para o centro, eu procuro vocês para a gente conversar melhor.
    • Pode ser – disse Tereza bem assanhadinha – teremos o maior prazer e passar mais tempo com vocês. Agora precisamos ir.
    • Até mais meninos – disse Andressa – divirtam-se na roça.

domingo, 11 de setembro de 2011

CAPÍTULO VI - PARTE I

Três dias depois, e estava na hora de experimentar novas emoções, acordei bem cedo na expectativa de ir ainda pela manhã para a roça, passar uns dias na casa de meus tios e aproveitar ao máximo o que aquele lugar tinha para me oferecer. Queria ir logo conhecer a roça, mas como sempre, meu primo Otávio ainda estava dormindo.
    • Seis e meia da manhã, hora de acordar. Disse eu empurrando Otávio com força.
    • De novo não! Me deixa dormir mais um pouco. Respondeu.
    • Acho que não preciso te falar que nossa avó não gosta que a gente levante tarde, parece que até que eu conheço os hábitos do campo mais que você.
Deixei Otávio deitado, ainda sonolento e fui para o banheiro escovar os dentes e tomar banho. A água do interior parece ser mais limpa, leve e é mais fria que a água da capital, eu gostava de tomar banho lá porque sempre ficava bem fresquinho, eles já não sentiam nada de tão acostumados, mas para quem não vive no local, quase tudo que é diferente é bom.
Ao sair do banheiro, Otávio tinha voltado a dormir, estava descoberto, sem camisa e com um short bem folgado que dava para ver suas cochas grossas quase sem pelo e sua bunda tamanho médio, “meu primo é um tesão”, me deixava babando. Recobrei meus sentidos, chamei-o novamente até que ele finalmente levantou e foi para o banheiro, enquanto isso, fui tomar café, estava muito ansioso e quase sem fome, mas era bom comer um pouco porque com a demora de meu primo, não sabia que horas chegaríamos lá.
    • Teu primo ainda não acordou? Perguntou minha avó.
    • Já sim, vó. Ele está terminando de tomar banho e já vem. Respondi.
    • Pois, é... seu primo parece que nunca morou no interior, porque só gosta de acordar tarde. Ô homem preguiçoso é ele viu!
    • Não se preocupe, vó. Eu o acordo todos os dias, se não fosse isso, acho que ele só levantaria para o almoço.
    • E por falar nele, olha quem vem chegando aí...

Apenas Heróis - Série Gay: Episódio 02 - "Os conflitos nossos de cada dia"

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

TELE SÉRIE

Galera, a partir de hoje estou publicando os vídeos da série mais vista na internet: APENAS HERÓIS. Vocês podem acompanhar as dúvidas, dilemas, alegrias e tristeza desta turma GLS, além é claro, de rir bastante com as figuraças desta série. Espero que gostem e que participem muito... Um bjão....

Apenas Heróis - Série Gay: Episódio 01 - "Acasos"

CAPÍTULO V - PARTE V

 Durante a missa, pensei várias vezes na imagem de Felipe quando veio falar comigo, da minha surpresa e do meu primo naquele momento, não sei se agi de maneira correta, contudo, eu poderia encontrá-lo em qualquer lugar na cidade, até pensei que ele estivesse na missa, mas acho que não estava lá. Viagem por diversos momentos em meus pensamentos e, quando voltei à missa, ela já estava acabando, parecia que eu estava dormindo de olhos abertos.
Na ida para casa, conservamos muito – aliás, isso era o que mais fazíamos – sobre a missa, minha avó gostava muito de comentar o sermão do Padre Aurélio dizia que “Ele fala parecendo Jesus quando ensinava os discípulos”, e contava quase tudo que ele havia falado, por mais que estivéssemos todos lá. Era bom, esse modo de vida que eles tinham, bem simples, não se preocupavam com muitas coisas, e sempre tinham tempo para tudo, até para conversar.
Já em casa, sentamos na mesa para tomar café antes de ir dormir, eu só tomei um copo de café com leite, enquanto todos comiam. Logo terminei e fui para o quarto, dei um beijo de boa noite em meus avós, e me retirei para ficar com meus pensamentos por um tempo.
Tirei minha roupa, coloquei um short e uma camiseta para dormir, escovei os dentes e depois fiquei na sacada da janela olhando a rua, a lua e as estrelas, enquanto pensava em uma outra maneira de ver Felipe. Eu nunca havia sentido nada por ninguém como estava sentindo naquele momento, acho que era amor, mas amor de verdade, não esses affairs que apareceu e depois de um mês já passaram.
    • Rafael, percebi que depois que aquele colega seu apareceu na praça, você ficou bem diferente. Otávio tinha interrompido meus pensamentos, e agora voltava com essas perguntas sobre Felipe e eu.
    • Que isso, primo, eu já te contei tudo o que aconteceu, pode perguntar para ele se você quiser.
    • Não, não estou duvidando de você, mas se ele fez alguma coisa contra você, pode me falar que eu pego ele de jeito...
    • Para com isso, Otávio, não imagina! Vamos dormir porque amanhã é um novo dia do qual quero experimentar. Com isso, encerrei a conversa e fomos dormir, quis assim terminar por completo o assunto sobre Felipe, e terminar minha noite.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Nunca Fale Com Estranhos

Bem, que é certo aquela frase que nossos pais sempre falavam conosco quando éramos crianças "nunca fale com estranhos!" Isso é um risco que nunca sabemos qual será o fim... (tô exagerando, eu sei)
Hoje eu saí da faculdade um pouco mais cedo, tentei falar com meu colega para esperá-lo no ponto, mas como ele não respondia, eu peguei o busu e fui pra casa. Quando entrei no ônibus, tinha um rapaz bonitinho sentado nas cadeiras da frente do lado direito, eu sentei duas cadeiras à frente do cobrador. Uns minutos depois, esse rapaz veio e sentou-se na cadeira ao lado da minha, só que na fileira esquerda, eu olhei para ele, e quando ele me olhou, virei o rosto para a rua.
Outros minutos depois, eu olhei para a cadeira dele e ele não estava mais lá, virei discretamente e ele estava sentado atrás da minha cadeira, daí não dei mais bola. Eu estava morrendo de sono, então, aproveitaria que estava só para dormir, até que de repente, senta ao meu lado um homem, quando eu me virei para ver quem era, era o rapaz que estava "atrás" de mim. Eu percebi que ele ficou me olhando, aí meu coração começou a disparar, até que ele me perguntou:

- Você pode me dizer que hora é essa?
- São nove e vinte, respondi meio tenso.

Depois de alguns segundos calados, ele me pergunta:

- Será que até chegar em Paripe já é nove e quarenta?
- Espero que sim, quero chegar em Fazenda Coutos até dez para as dez.
- Você mora em Fazenda Coutos é? Perguntou ele prolongando o assunto.

Quando eu vi, já estávamos conversando sobre uma série de coisas: Cinema, teatro, música, trabalhos, etc. Nós estávamos conversando como se fôssemos velhos conhecidos, eu claro, não queria recuar muito, talvez valesse a pena investir na amizade, mesmo ele tendo mencionado em algum momento a palavra "namorada" (uma única vez e nem lembro porquê), eu cheguei a pensar que algo pudesse rolar. Ele é bonitinho, como já disse; branco, cabelos lisos branco e arrepiados, olhos escuros, lábios bonitos, magro, e deve ter por volta de 1,75 de altura.
A viagem foi tão rápida, que quando dei por mim, já estava em Paripe, ele desceu no segundo ponto, apertou minha mão agradecendo pela conversa e se foi, após descer me deu um tchau e sumiu conforme o ônibus ia se afastando. Eu fiquei colérico naquele momento, talvez eu nunca mais o veja, porque ele disse que mora na Engomadeira e só estava passando uns dias na casa dos pais. É... realmente, não se deve falar com estranhos, eles podem nos dar falsas expectativas.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

CAPÍTULO V - PARTE IV

    •    Você conhece aquele cara de onde? Perguntou Otávio.
    • Conheci ele no ônibus, ficamos conversando até chegar aqui, depois eu não o vi até agora.
Otávio percebeu que tinha um clima estranho entre nós, mas preferiu não comentar nada. Ficamos em silêncio novamente, pois eu estava tenso e temeroso de ter dado algum sinal que pudesse despertar desconfiança.
    • Primo, aconteceu alguma coisa de errado entre você e aquele cara que você não me contou? Perguntou Otávio desconfiado.
    • Não, imagina! Não aconteceu nada, apenas, tivemos uma desavença durante a viagem por causa de uma confusão com relação aos nossos assentos. Mas, como você mesmo viu, parece que ele esqueceu. Respondi meio nervoso, mas acho que me dei bem na mentira, ao menos pareceu convincente.
Enquanto conversávamos, nossos avós chegaram para nos buscar para irmos para a igreja, não estava muito afim desse negócio de “fé”, porém, tinha que agradar um pouco aos coroas. Lá fomos nós, parecíamos ovelhas mudas indo ao matadouro: calados, andar arrastado e cabeça baixa.
Entramos na igreja, e toda a cidade estava indo para lá assistir a “Santa Missa do Domingo” como chamavam. Conseguimos um lugar à cinco bancos frente ao altar, tinha tanto tempo que eu não ia à igreja, que nem lembrava quais eram os gestos que se faziam. Sentamos e ficamos ouvindo todo o discurso do padre falando sobre o amor: paciente, sofredor, verdadeiro, pensa no próximo, etc, etc, e etc...

FELIZ DIA DO SEXO


Hoje, dia 6 de setembro, é comemorado o Dia do Sexo. E você já parou para pensar em qual lugar do mundo as pessoas mais fazem sexo? Segundo uma pesquisa mundial da fabricante de camisinhas Durex, o país mais "animado" entre os lençóis é a Grécia: 87% dos entrevistados disseram fazer sexo pelo menos uma vez por semana. O Brasil ficou com um honroso segundo lugar, com 82% (veja a tabela abaixo).
O objetivo do levantamento era traçar um perfil de como está a sexualidade em cada país, em termos de satisfação, frequência e saúde. De acordo com a pesquisa, 60% dos entrevistados considera o sexo uma prática divertida, positiva e essencial. Porém menos da metade (44%) está completamente satisfeita com suas vidas sexuais. 
Leia também:
Oito benefícios do sexo para a saúde

A satisfação sexual, segundo o estudo, é consequência de vários fatores, como saúde física e mental (foi comprovado que o estress prejudica bastante a vida em casal), capacidade de ter orgasmos nas relações (apenas 48% dos participantes da pesquisa afirmaram ter orgasmos usualmente) e a frequência com que as pessoas fazem sexo.


sábado, 3 de setembro de 2011

Vergonha para os Baianos



O que vocês lerão é de indignar qualquer um, quem não gosta de gays que não chegue perto, mas tirar a vida de um ser humano só porque ele quer viver aquilo que ele deseja para si, é dose!

O GGB divulgou em janeiro último um relatório anual de assassinato de homossexuais no Brasil, com base em dados de 2010. Foram documentados 260 assassinatos de gays, travestis e lésbicas no país no ano passado, 62 a mais que em 2009 (198 mortes), um aumento de 113% nos últimos cinco anos (122 em 2007).
Dentre os mortos, 140 gays (54%), 110 travestis (42%) e 10 lésbicas (4%). O Brasil confirma sua posição de campeão mundial de assassinatos de homossexuais: nos Estados Unidos, com 100 milhões a mais de habitantes, foram registrados 14 assassinatos de travestis em 2010. O risco de um homossexual ser assassinado no Brasil é 785% maior que nos Estados Unidos.
A Bahia, pelo segundo ano consecutivo, lidera a lista macabra: 29 homicídios, seguida de Alagoas, com 24 mortes, e Rio de Janeiro e São Paulo com 23 cada. Rio Grande do Norte e Roraima registraram apenas um assassinato cada. Se relacionarmos a população total dos estados com o número de LGBT assassinados, Alagoas repete a mesma tendência dos últimos anos: é o Estado que oferece maior risco de morte para os homossexuais, cujo número de vítimas ultrapassa o total de todos os estados juntos da região Norte do país. Maceió igualmente é a capital onde mais gays são assassinados: com menos de um milhão de habitantes, registrou 9 homocídios, contra 8 em Salvador (3 milhões de habitantes), 7 no Rio de Janeiro (6 milhões de hab.) e 3 mortes na cidade de São Paulo, com 10 milhões de habitantes.
A 10ª Parada Gay da Bahia terá concentração a partir das 11hs do dia 11 de setembro, no Campo Grande, Centro de Salvador. A previsão de final do evento é para às 21h. É uma realização do GGB e tem como apoio, Governo da Bahia, através da Secretaria de Turismo, Bahiatursa, Secretaria de Cultura e Prefeitura de Salvador. 

                                                                 Fonte: http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=5759678
Acessado em 03/09/2011

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Começo de Mês

Mais um mês está começando, o que você fez durante todo o mês de agosto? E o que espera do mês de setembro? Suas experiência e pretensões foram boas? Quais as expectativa para o que está por vir? Cada dia deve ser um dia de reflexão para todos nós porque não valorizamos o tempo, mas se observarmos bem, ele é o único que está ao nosso lado, só que, nós quem não trabalhamos com ele.
Quando Raul Seixas diz na letra de uma de suas músicas que "eu que não me sento no trono de um apartamento, com a boca escancarada cheia de dente esperando a morte chegar", ele mostra o quanto nós vivemos no conformismo da vida e achamos isso tudo tão normal. É preciso viver um dia de cada vez, acreditar que no momento e na hora certa tudo vai acontecer: aquele emprego esperado, a formação pretendida, o amor da vida esperado...
Ai, ai, ai...hoje eu escrevo para vocês, mas não sei de daqui há poucos minutos estarei vivo, mas quero que, enquanto eu puder, ser eterno naquilo que fizer, ser lebrado pelos outros, ser queridos pela maioria, mas nunca ser apenas uma estrela que se apaga no céu.

CAPÍTULO V - PARTE III


 Na praça, que tinha por nome de Praça Central, tinha uma fonte luminosa bem ao centro, era bem organizada e limpa. Sentamos em um banco próximo à fonte e ficamos observando os peixes que ali havia. Enquanto eu conversava com meu primo, sem que eu esperasse, ouvi uma voz atrás de mim quase que sussurrando:
    • Rafael, tudo bem?
Virei para ver quem era, e fiquei surpreso ao ver Felipe. - Tudo, e você? Perguntei com a voz trêmula.
    • Estou bem. Que bom te encontrar por aqui.
    • Pois é, - eu estava sem palavras, e era quase perceptível isso – ah, esse aqui é meu primo Otávio.
Os dois se cumprimentaram e ficamos por um momento em silêncio sem ter o que falar um para o outro.
    • E você, Rafael, está sozinho? Perguntei.
    • Estou, minha irmã ficou dormindo com o marido e o bebê, então para não ficar em casa sem ter o que fazer, eu decidi dar uma volta aqui na praça.
    • É, é muito chato ficar sem ter o que fazer em uma cidade onde você não conhece muita coisa.
    • Infelizmente, agora tenho que ir. Me liga assim que puder para a gente conversar com mais tempo.
Felipe me deu seu número em um papel e foi embora. Eu estava totalmente sem reação, não sabia o que fazer, meu primo estava ali e não poderia dar muita bandeira, e, além do mais, ele se despediu de mim na rodoviária com muita frieza, não poderia demonstrar tanta emoção e saudades assim. “Será que eu fiz certo?”. Não sei se essa foi a melhor maneira de tratá-lo, mas foi a que melhor me pareceu no momento.
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