Em comemoração a este dia tão marcante, vou postar um trecho do meu livro "A Viagem", quando finalmente Rafael consegue ter o tão esperado momento de amor com Felipe, por quem ele se apaixonou à primeira vista:
"Quando as letras do primeiro filme terminaram de passar e o segundo
se iniciou, era um filme pornô nacional. Felipe ficou sem graça,
enquanto eu dei risada, ele tentou se explicar, mas eu disse que não
precisava, afinal de contas, todos sabem o que é um filme erótico e
muito bem para que serve, disse também para ele que se ele quisesse,
poderia deixar passar, pois para mim não teria problema nenhum.
Continuamos assistindo, e era um filme longo, quase três horas,
olhei as horas no meu celular que estava no encosto do sofá e já
beirava meia noite. Cada cena era mais excitante que a outra, eu não
estava mais aguentando, então comecei a me tocar com a mão por cima
da bermuda. Olhei para Felipe e pelos movimentos do lençol, ele
parecia estar se tocando também. Felipe olhou para trás, e eu disse
que não estava dormindo, muito pelo contrário, estava mais acordado
e aceso que nunca. Ele às vezes comentava que já tinha pego algumas
garotas da maneira como passava em algumas cenas do filme. Naquela
escuridão, iluminados somente pela claridade da televisão, Felipe
me pediu licença, disse não estar mais aguentando e que ia se
aliviar um pouco.
Enquanto ele se masturbava, eu não mais assistia ao filme, somente
olhava para ele, para o lençol e imaginava loucuras. Não conseguia
mais ficar de mero espectador, tinha que fazer alguma coisa, a gente
estava ali sozinho e era a minha única chance.
Escuta Felipe...
Fale.
Você consegue satisfazer as meninas?
Claro que sim, e muito bem. Meu dote não nega isso.
E... quanto de dote você tem?
Por que a pergunta?
Por nada, sempre me disseram que eu era desmarcado, e acho que você
não deve ter um maior que o meu.
Não acredito nisso. Já teve mulheres que nem deixavam eu meter
todo porque diziam que era grande.
Para tirar a dúvida sobre quem tinha maior pênis, colocamos um em
frente ao outro para tirar a medida. Claro que Felipe tinha um pênis
maior que o meu, não tão grande, mas ele estava na vantagem, o que
me deixava com água na boca e com tanta vontade de tê-la. Morria de
medo de tentar mais alguma coisa e ser reprimido por Felipe, mas
àquela altura do desejo eu já quase não pensava mais. Era o homem
a quem amava, que estava tão perto de mim, totalmente excitado e
pingando de tesão.
Olhei bem no fundo dos olhos de Felipe, ele parecia estar
hipnotizado. Olhei para baixo, para seu pênis que estava tão duro
quanto o meu! Minha única reação foi pegar no seu pênis, melar a
minha mão com seu sêmen, acariciar sua glande, enquanto ele estava
com os olhos fechados. No fundo do meu ser comecei a comemorar porque
ele estava se entregando ao desejo, estava se rendendo sem nenhum
questionamento. Me abaixei lentamente e fiquei sentindo o cheiro do
seu membro tão limpo, masturbei-o um pouco e Felipe gemia; Fechei os
olhos e coloquei seu pênis que latejava em minha mão, na boca.
Nunca tinha chupado nada com tanta vontade, meu corpo tremia, o dele
também, Felipe segurou minha cabeça com as duas mãos e a empurrava
para si, fazendo-me engolir tudo – eu estava adorando aquilo – e
me engasgar. De repente, Felipe me empurrou para longe dele.
Cara, eu não sou gay, eu não sou gay, eu não sou gay! - Disse em
alto tom.
Calma, eu não disse que você é gay e, isso não o faz ser gay.
Era isso que você queria não era? Só queria se aproximar de mim
para me dar o seu rabo. O tempo todo você queria me dar a merda do
seu rabo!
Não é nada disso Felipe. Você está enganado e deve estar bêbado.
Não estou bêbado e muito menos enganado. Agora entendo porquê
você queria tanto se aproximar de mim.
Eu só pensei que nós fôssemos amigos de verdade, ou que você me
considerava como um irmão.
Só que amigos e irmãos não andam comendo um a bunda do outro e
era isso mesmo que você queria, acabei de comprovar.
Eu achei que você queria isso, por isso eu fiz.
Você é um viado...
Não precisa falar mais nada, já entendi tudo: você é um
homofóbico como outro qualquer, com aquele papo de não ligar para
o fato de eu ser gay, talvez você que estivesse me enganando ou me
testando grosseiramente só para saber até que ponto eu era capaz
de suportar. Mas não se preocupe, Felipe, agora mesmo vou voltar
para a casa dos meus avós de onde nunca deveria ter saído para vir
te fazer companhia e, nunca mais voltaremos a se falar. Pode deixar,
o viado aqui, não vai mais te incomodar, muito menos te chupar...
Não quero que você vá embora agora, já são quase duas da
madrugada, as ruas estão desertas e nenhum lugar é seguro a essa
hora. Amanhã, assim que o sol nascer você pode ir. Não quero que
nada te aconteça e depois coloquem a culpa em mim. O quarto de
visitas é ao lado do meu, você dorme lá.
Eu deveria ser mesmo um idiota ou um frouxo em ter aceitado dormir
lá depois de tudo o que ele tinha me falado. Peguei o cobertor e meu
celular e fui para o quarto, Felipe ficou na sala sentado no sofá.
Eu estava profundamente decepcionado com ele, nunca imaginei que ele
fosse capaz de me dizer aquilo. Era muito mais do que eu poderia
suportar de alguém a quem amava. Entrei no quarto e tranquei a porta
e me joguei na cama chorando. Não conseguia controlar as lágrimas
de meus olhos, eu chorava compulsivamente. Estava tão envergonhado,
morrendo de raiva de mim, tinha perdido um amigo, um irmão, um
amor... Ele não estava nem aí para meus sentimentos, mas quando o
sol raiasse, eu iria embora sem dar um adeus, sem dizer nada. Naquele
momento eu só queria pensar em dormir, precisava dormir pois talvez
estivesse vivendo um pesadelo, onde o sonho vira uma tragédia de
uma hora para a outra. Eu ouvi quando Felipe passou para o quarto
dele e fechou a porta.
Enquanto tentava dormir, vinha em minha mente a visão de Felipe me
empurrando e dizendo coisas terríveis para mim. Eu perguntava a Deus
se aquilo estava errado, não entendia como amar alguém pode ser tão
errado, seja amar uma mulher ou outro homem, para mim, amor é amor,
um sentimento tão sublime que não deveria importar por quem fosse.
Nesse momento, veio a mim a palavra do Pe. Eduardo “O
amor é sofredor, é benigno...”.
Tudo o que ele tinha dito em seu sermão não importava mais, talvez
o amor não exista mais, ou seja apenas um sentimento para os fracos.
Meu celular marcavam quase três horas da madrugada, eu não
conseguia dormir, mas ao menos já não chorava mais, precisava beber
alguma coisa. Fui na cozinha tomar um pouco de água com açúcar,
talvez isso me acalmasse. Abri a porta lentamente para que Felipe
caso também estivesse acordado não pudesse me ouvir, ao passar por
seu quarto, vi que a porta estava fechada, se fosse antes, eu
morreria de vontade de abri-la, mas naquele momento o que eu mais
queria era que ela ficasse trancada; ao passar pela sala, meus olhos
lacrimejaram... fui direto para a cozinha e quase dei um grito quando
vi Felipe ali, estava sentado na cadeira. Pensei em voltar para o
quarto, mas preferi enfrentar a situação, também não falei nada
com ele, somente enchi um copo com água, misturei açúcar e fui
para o quarto sem sequer olhar para ele. Felipe não me dirigiu a
palavra, e muito menos eu a ele. Na verdade, eu estava com medo de
ele estar tão enraivado e acabar tentando me bater, por isso voltei
rapidamente para o quarto e tranquei de novo a porta. Fiquei na
janela olhando o céu enquanto tomava a água.
Era impossível não pensar em tudo o que a gente tinha vivido até
aquele momento, desde o momento em que nos conhecemos, aos nossos
encontros, às nossas conversas, enfim, tudo o que tinha acontecido
até aquele momento. Eu realmente tinha acreditado nele, nas suas
palavras e cheguei a pensar que seu sentimento por mim fosse
verdadeiro, eu já tinha me conformado que não poderia tê-lo como
homem, mas me acostumava com o fato de ter ganhado um grande amigo,
um irmão até, mas era tudo mentira, construímos nossa amizade na
areia, tudo estava se desmoronando, mas acho que foi bom assim. Senti
a minha culpa em não ter controlado os meus desejos, mas ele também
permitiu tudo. Poxa, não precisava de toda aquela explosão de
fúria, bastava apenas ele dizer não. Como eu já me sentia mais
tranquilo, fui deitar, com a certeza de que ao menos eu dormiria por
uma hora.
Em poucos minutos depois de deitar na cama eu peguei no sono e
acabei sonhando, sonhando com Felipe: Sonhei que ele entrava no
quarto bem devagar para não me acordar, subia na cama com cuidado, e
puxava meu cobertor bem lentamente, muito devagar para que eu não
percebesse, depois, ele passava a mão em meu corpo, acariciava meu
rosto suavemente. Quando me despertei assustado, não era um sonho,
era mesmo Felipe que estava ali na cama me acariciando. Olhei para
ele sem entender, sentei na cama com medo enquanto tentava pensar em
alguma maneira de sair dali.
Calma, não precisa ter medo. - Disse ele olhando para mim.
Como você entrou aqui?
Eu usei a chave reserva. Eu vim aqui antes de você ir na cozinha,
mas não tive coragem de bater na porta, depois fui para a cozinha e
fiquei ali tomando um chá até que você chegou, tentei criar
coragem mas também não tive. Depois que você saiu eu fui para o
meu quarto e fiquei refletindo em minha atitude, pensei por horas no
que te dizer mas as palavras não vinham, foi aí que decidi vir no
aqui no seu quarto e percebi que estava trancada, peguei a chave e
entrei. Eu não queria te acordar, mas não resisti ao te ver
dormindo.
E o que você quer comigo então? - Perguntei ainda assustado.
Eu fui um crápula com você. Quero que me perdoe, pois estou muito
arrependido de ter agido daquela maneira e ter te dito tanta coisa
ruim. Não sei se eu mesmo conseguirei me perdoar.
Olha Felipe – falei tocando o seu rosto – eu gosto muito de
você, e mesmo tendo ficado muito chateado, sua atitude é muito
digna de perdão.
Quando terminei de falar isso, Felipe segurou minha mão que
acariciava seu rosto, olhou no fundo dos meus olhos e me beijou.
Nossa, naquele momento meu coração disparou de uma maneira tal que
meu corpo tremeu, fiquei todo arrepiado. Ele estava me beijando, e
seu beijo era tão molhado, gostoso, e intenso. Sua língua passeava
pelos meus lábios. Enquanto a gente se beijava, eu alisava sua
cabeça, ele subiu em cima de mim me fazendo sentir o quanto já
estava excitado. Deitei completamente na cama e ele ficou em cima de
mim, beijou meu pescoço e lambia minhas orelhas, abriu meus braços
na cama e segurou minhas mãos com força. Eu sentia o quanto aquilo
também estava sendo intenso para ele.
Felipe sentou em cima de mim e tirou sua camisa, em seguida tirou a
minha, lambeu meus peitos e aquilo me deixou totalmente louco de
tesão. Ele tirou a camisa, nós rolamos na cama e eu fiquei por cima
dele; olhei para ele bem no fundo dos olhos e vi o quanto ele me
queria, tanto quanto eu a ele. Retribui a lambida que ele me deu e
fui descendo... descendo... descendo... até que chequei ao short que
ele estava vestido. Seu pênis pulsava ali, sua roupa estava tão
melada, que parecia ter se mijado. Alisei ele por uns segundos, tirei
sua roupa, e coloquei na boca, sentindo seu gosto, o cheiro de seus
poucos pelos pubianos me deixavam fora de controle; eu lambia a
glande e depois ia colocando na boa novamente, ao máximo que
conseguia.
Voltei aos lábios de Felipe e ele me beijou sem nenhuma rejeição,
enquanto eu roçava meu pênis com o dele e às vezes até colocava
entre suas pernas. Ele segurava minha nuca com uma mão e com a outra
me apertava em seu corpo, até que me virou na cama; fiquei de costas
para ele enquanto ele abaixava a minha bermuda. Acho que ele gostou
de ver minha bunda porque ficou por um momento olhando e passando a
mão, molhou um de seus dedos e foi passando no meu rego, depois,
quando encontrou a entrada, o enfiou delicadamente e o tirou,
arrancando de mim um suspiro de prazer, depois, Felipe enfiou dois
dedos em mim e os tirou. Subiu em meu corpo e deitou-se sobre ele se
roçando na minha bunda, fazendo-me ter noção de sua potência.
Quando Felipe sentiu que já era o momento certo, ele pegou uma
camisinha que tinha trazido e colocou – meu coração nunca
palpitou tanto de ansiedade, por algo tão desejado, por aquele
momento mais aguardado – olhando para mim:
Ele me virou de frente a ele, abriu minhas pernas e foi me
penetrando... nossa, eu só pude fechar os olhos naquele momento e
sentir, sentir cada centímetro dele me preenchendo. À medida que
ele ia metendo em mim, eu ia me abrindo para ele, no começo, uma
pequena dor, mas o prazer superava aquilo, Felipe era tão cuidadoso
e carinhos, sabia exatamente o que estava fazendo e como fazer, que
não me preocupei em entregar-me a ele. Quando senti que já estava
tudo dentro de mim, esperei que ele deitasse em meu corpo e o
abracei, para que não saísse dali. Ele começou bem devagar,
tirando quase todo e depois colocando de novo, até perceber que eu
já tinha me acostumado e começar a meter em mim mais rápido. Eu
pedia, ele queria, estava muito gostoso sentido o meu macho em cima
de mim, transando comigo, pigando seu suor sobre mim, enquanto a
gente gemia junto, cada vez mais alto. Como eu queria aquele homem!
Felipe me me virou de costas e deitou sobre mim novamente, enquanto
ele ia se mexendo, seu pênis encontrava a entrada da minha bunda e
ia entrando sem pedir licença. Adorei aquela posição porque eu
sentia todo o peso de seu corpo sobre mim, e sua respiração
ofegante soprando em minhas orelhas. Depois, meu amor me puxou para a
beira da cama e me colocou de quatro, veio por trás de mim e começou
a me pegar de jeito, ora me segurando pela cintura, ora me
masturbando.
Começamos a nos masturbar ali, não demorou muito ele se virou para
mim e começou a gozar jatos tão intensos que espirram em meu rosto,
com aquela cena eu também não resisti e gozei também, muito... com
a sua camisa, Felipe limpou parte do sêmen no meu corpo, a gente se
beijou de novo. Eu não quis falar nada naquele momento, apenas
deixar as coisas fluírem seu curso normal, apenas deitei a cabeça
no seu peito, e finalmente dormi!"