segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Presídios estão adotando alas LGBT para reduzir casos de violência contra homossexuais

Foto: Agência Brasil
Em Minas Gerais, a adoção de um espaço separado para abrigar a população LGBT existe desde 2009 no Presídio de São Joaquim de Bicas e desde 2012 no Presídio de Vespasiano. O trabalho da Coordenadoria Especial de Políticas de Diversidade Sexual de Minas Gerais (Cods) foi fundamental para a aplicação dessa prática.

sábado, 28 de setembro de 2013

A Esperança Renasce

Olá amiguinhos, tudo bem como vocês? Na última sexta-feira - dia 27/09/2013 - eu estava decidido a não falar mais com o rapaz da postagem anterior Não Sei o Que Aconteceu, pensei em excluí-los da minha página de relacionamentos da internet e apagar seu número de minha lista telefônica se ele não falasse comigo. Apesar de gostar muito dele e estar sofrendo com toda a situação, não daria para ficar vivendo como um cão que apanha, apanha e ainda vai atrás do dono, ou ele falava comigo até ontem, ou eu ia tirá-lo de minha vida de uma vez por todas.

Quando cheguei no trabalho, eu não falei com ele durante momento nenhum, nem sequer o olhei quando passava por ele, procurei seguir a minha rotina do dia sem pensar nele, apesar de ser que não foi fácil, eu tinha que ser forte, se ele me dava desprezo, eu retribuiria com a mesma moeda, mesmo eu tendo dito a ele por SMS que se ele não quisesse falar comigo ao menos eu o cumprimentaria sempre que o visse.
Na hora do nosso almoço, como sempre eu saí uns minutos mais cedo que ele, mas devido a alguns entraves, acabei chegando no refeitório depois dele. Coloquei minhas coisas em uma mesa e fui esquentar o almoço, enquanto eu aguardava, fiquei olhando onde ele iria sentar para sentar também. Logo que cheguei à mesa onde ele estava, percebi seu desconforto, tinha apenas uma garota ali que logo saiu porque seu horário já estava terminando e por fim ficamos nós dois. Ele me disse "você sabe muito bem porque estou assim com você".
EU: Se soubesse não estaria te perguntando.
Ele falou que ficou muito chateado porque combinamos de sair na segunda-feira e eu o deixei esperando até às 15h fazendo-o perder tempo, coisa que ele odeia. Falei que tinha mandado mensagem avisando do imprevisto e também que fui no ponto ver se o encontrava, como não o tinha visto, acabei seguindo meu caminho. Mas fiquei alegre quando ele disse que sabe perdoar e foi aí que percebi o que o que tinha acontecido já não mais importava e a partir dali a gente seguiria em frente. Ele começou a falar que não queria ficar sozinho em casa, que talvez fosse ao shopping, etc. Na verdade ele queria mesmo era que eu o chamasse para ir em algum lugar, confesso ter ficado bastante sentido porque eu tinha um compromisso muito importante à noite do qual não dava para faltar, por isso não o chamei para ir ao cinema nem me ofereci para passear no shopping.
Mas fiquei feliz em termos feito as pazes, não dava para viver naquela inimizade chata, eu pude pedir perdão a ele e refletir sobre minhas ações, preciso me atentar mais para o que faço e os compromissos que firmo, a fim de não desapontar aos outros. Acompanhe os próximos capítulos...

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O medo e as Nossas Decisões

Já sabotou sua felicidade hoje?

Algumas vezes usamos o medo como uma desculpa para colocar tudo a perder. (Foto: iStock)

Se tem uma coisa que digo que todo mundo sente sem me preocupar em estar errada é medo. Todos temos medo. De coisas diferentes, claro, mas todos ficamos apreensivos frente ao desconhecido, a mudanças drásticas e a aquilo que foge do nosso controle.

E não há nada errado com isso. O medo é uma maneira do nosso cérebro nos manter longe de problemas, manter nossa vida em segurança, sem riscos. Mas nem sempre é assim que o encaramos, certo?
Algumas vezes usamos o medo como uma desculpa para colocar tudo a perder. Em relacionamentos, então, o medo pode ser seu maior inimigo. Ele o incentiva a jogar tudo para o alto e se esconder atrás de erros comuns, que você poderia evitar sem pensar duas vezes.
Mas por que fazemos isso? Porque se comprometer é assustador. Dividir sua vida, seus planos, sonhos e desejos com outra pessoa é aterrorizante. Pensar em um futuro desconhecido em que a única coisa certa é que aquele rosto estará acompanhando você dá um frio na barriga sem fim.
Só que frio na barriga pode ser uma coisa boa. Basta você olhar para ele como borboletas no estômago. É tudo uma questão de ponto de vista. E uma questão de escolha, afinal, só você pode virar para o caminho que quer.
Existem milhares de maneiras de sabotar sua felicidade, mas num relacionamento, nada mais eficaz do que olhar a grama do vizinho. Ela é mais verde, não há dúvidas. Mas tudo isso acontece porque não foi você quem colocou adubo, quem passou horas regando e cortando, tirando as ervas daninhas. Na verdade, ela só parece mais verde.
Não é simples começar ou manter uma vida a dois. E não importa se é um relacionamento mono ou poligamico, se é gay ou hétero, sempre é difícil e sempre requer força de vontade. É claro que não deve ser um sofrimento, mas manter-se de peito e coração abertos, mostrando quem você realmente é para outra pessoa não é nada fácil. Mas vale a pena.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Presidente da Barilla cria polêmica com homossexuais


Barilla afirma que suas declarações foram mal interpretadas (Reprodução)


"Todo mundo tem o direito de fazer o que quiser desde que não atrapalhe as pessoas do lado delas. O que não estou absolutamente de acordo é a respeito da adoção por famílias gays, porque isso diz respeito a uma pessoa que não teve o direito de escolher”, afirmou.

Na sequência, questionado sobre os efeitos que sua afirmação poderia ter, Guido Barilla rebateu afirmando que "não é possível agradar a todos".

"Posso não agradar, mas se gostam de nossos produtos e de nossa comunicação, eles continuarão a nos consumir. Se não gostarem do que dissemos, que comam massas de outras marcas", conclui ele.

Pedido de desculpas
Por conta da repercussão negativa de suas declarações, Guido Barilla utilizou a conta da empresa no Facebook para se desculpar e afirmar que havia sido mal interpretado.

"Já disse e repito mais uma vez que respeito o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O que quero dizer é que a Barilla sempre escolheu ser representada por uma família pois este é o maior símbolo de acolhimento e afeto que existe", diz o final do comunicado.


Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/presidente-da-barilla-cria-pol%C3%AAmica-com-homossexuais-180816806.html

Não Sei o Que Aconteceu...

Olá galera do blog, depois de muito tempo - e muito tempo mesmo - volto a escrever no meu querido blog. Na verdade eu estive com problemas no meu computador e também estava voltado para algumas atividades que me deixaram pra lá de sobrecarregado, mas agora já estou mais livre e posso postar novamente. Encontro nas palavras, a fuga para os meus problemas, um esconderijo onde ninguém vai me encontrar, somente aqueles que podem compreender a complexidade das dificuldades humanas.
Mas o meu objetivo é falar sobre algo que me ocorreu nos últimos dias: depois de uns meses, logo após a volta da viagem no São João, eu comecei a me aproximar de um rapaz da empresa. No começo a gente ficou trocando olhares e mais olhares, certo dia, estávamos sentados na mesma mesa no horário de almoço e ele pediu o meu telefone para "dar um toque para um amigo", como o tal amigo não atendeu, ele me devolveu o aparelho. Gravei aquele número na tentativa de ter algum contato com ele e sempre enviava mensagens sobre amizade e auto-ajuda.
Com o passar dos dias, começamos a nos falar mais e mais, e percebi que ele também estava a fim, foi aí que em um dia saímos para o shopping, ele me chamou para ir pagar uma conta e depois o chamei para ficarmos conversando um pouco, passamos umas 2 horas ou mais ali na praça do cinema do shopping. Eu me abri para ele e ele falou muitas coisas para mim, o que me fez perceber que aquele cara era muito bom e inteligente, o tipo que me agradava. Apesar de estar muito a fim dele, preferi sondar bastante o terreno para não pisar em chão instável.
Dois dias depois do nosso encontro eu disse a ele "não sei se você percebeu ou se eu deixei claro naquele dia, mas eu estou muito interessado em ficar com você". Ele ficou sem palavras, disse que a gente poderia ir conversando, avançando aos poucos. Eu estava muito tranquilo, mas com uma vontade enorme de abraçá-lo e beijá-lo intensamente, fiquei muito atraído por ele, seu jeito e seu sorriso eram como uma luz que clareava meu dia.
No último dia 13/09/2013, um sábado, eu trabalhei e ele também. Ao chegar ele estava do lado de fora esperando para dar o horário de entrar, a gente ficou conversando, e fomos a um supermercado comprar algo para tomar café. Ele me fez umas quatro perguntas que envolviam a minha vida sexual e minha sexualidade, respondi sem nenhuma indiferença e acho que ele ficou um tanto quanto impressionado. Marcamos de ir para algum lugar quando a gente saísse do trabalho.
Para minha alegria, eu descobri que ficaria sozinho em casa naquele dia, então logo pensei em levá-lo para casa, já que ele tinha demonstrado algumas vezes o desejo de vir conhecer aqui. Quando saímos eu disse que ele ia pra minha casa, no começo ficou meio com o pé atrás, mas depois ele concordou! Quando chegamos, ele ficou muito tímido, o que me fez perceber que aquele cara que tanto me demonstrava ser um homem de ferro, sem sentimentos sublimes, na verdade era uma pessoa como outra qualquer.
Eu o deixei bem à vontade, não quis forçar nada até que as coisas foram acontecendo tão naturalmente, aos poucos eu fui encontrando o seu corpo e ele o meu, depois, nos unimos com por meio de um beijo caloroso, intenso e profundo. Tudo foi muito natural, sem pressão, fomos nos explorando, nos conhecendo e foi muito bom, fomos como um vulcão em erupção, o que me fez ter experiências nunca vividas anteriormente.
Depois deste dia, passamos a ficar um pouco mais juntos no trabalho, sempre que nos encontrávamos a gente sentava junto e ficava conversando, mesmo sabendo que aquilo só foi um pega, eu estava gostando e ele também e a gente tinha até planejado voltar aqui em casa na segunda-feria dia 23/06/2013, mas nesse dia como eu tinha que ajudar a minha prima, avisei a ele que sairia mais cedo para comprar o carregador do meu notebook que tinha dado defeito e depois ligaria para ele para a gente se encontrar na frente do shopping para sairmos. Mas na loja de informática não tinha o produto, tive que ir no Itaigara para comparar, fui até o ponto de ônibus ver se ele estava lá, mas como não o vi, mandei-lhe uma mensagem dizendo que teria que ir lá e não saberia a hora que voltaria - saí da loja por volta das 15:10, demorou muito lá - e fui para casa depois dali.
Desse dia em diante no dia seguinte quando cheguei à empresa, ele não eu percebi que ele estava diferente pois não falou comigo nem sequer me olhou por um momento, quando fui entrar acenei para ele e ele virou o rosto. Comecei a ficar preocupado, porque ele estava me evitando. Na hora do almoço, fui perguntar a ele se ele queria que eu esquentasse eu almoço e ele me deixou esperando quase 10 minutos para dizer que não; no refeitório ele não sentou comigo, continuou me evitando e quando fui falar com ele não olhou para mim, apenas respondeu com a cabeça baixa.
Não sei o que aconteceu, se ele ficou ferido ou magoado pelo fato de a gente não ter se encontrado na segunda ou sei lá. Liguei para ele esses dias, menos hoje, mas ele não atendeu, mandei algumas mensagens e me senti muito mal com isso. Não consigo parar de pensar nele e em como conquistar novamente o cara que por algum motivo não quer falar comigo, às vezes acho que é muita infantilidade dele me evitar sem ao menos me dizer o que houve, isso me faz ter uma ideia totalmente contrária daquele cara maduro, inteligente que ele tinha se mostrado quando o conheci. Mas em suma, por mais que eu não me prenda e estas questões, de certa forma colocamos nossas expectativas nas pessoas e eu acreditava que se não um relacionamento, ao menos uma amizade muito boa iria surgir... mas parece-me que não é isso! Às vezes também eu penso em insistir, fazer com que ele perceba o quanto ele é importante para mim, mas temo estar sendo muito invasivo e ele se afastar mais ainda, mas penso que se eu me conformar e deixar ser assim, ele, ou melhor, nós podemos nos acostumar e deixar tudo se perder. Não quero que isso aconteça, mas se ele não quiser, não vou insistir, vou deixá-lo em paz, porém, sofrendo muito com isso...

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Diminui Índice de AIDS no Mundo

ONU registra queda em casos de Aids pela primeira vez


Os dados fazem parte de um informe divulgado hoje e no qual a Unaids - agência da ONU de combate à doença - apresenta novas projeções sobre a epidemia. Apesar dos resultados inéditos, a entidade alerta que o mundo precisa fazer mais.
Em 2001, 3,4 milhões de pessoas foram infectadas pelo HIV e, em 2012, a taxa caiu para 2,3 milhões. Em ao menos 26 países, a queda foi superior a 50%. No total, o número de pessoas infectadas, porém, continua subindo porque a sobrevida aumentou com o acesso ao tratamento. Em 2001, 30 milhões de pessoas no mundo viviam com o HIV - em 2012, eram 35,2 milhões. Desde o início da epidemia, 75 milhões de pessoas já foram infectadas.
Funcionários da ONU não escondem que os números são surpreendentes - há apenas alguns anos, poucos imaginariam que a redução seria possível. A mudança aconteceu em grande parte graças à decisão da entidade de adotar o modelo brasileiro de garantir acesso ao coquetel antirretroviral como uma estratégia mundial. O tratamento ajudou também a barrar a contaminação.
Em 2005, 1,3 milhão de pessoas tinham acesso a remédios no mundo. No fim do ano passado, o número chegou a 9,7 milhões. “Mas, apesar dos ganhos históricos em expandir os serviços de tratamento, o esforço para garantir um acesso universal enfrenta desafios consideráveis”, alerta a Unaids.
A mortalidade caiu de forma importante. Em 2001, 1,9 milhão de pessoas morreram em decorrência da aids e, em 2012, foram 1,6 milhão. Desde o pico da epidemia, em 2005, o número de mortes caiu 30%.
Um dos dados mais comemorados é o de casos de novas crianças infectadas. Entre 2001 e 2012, a redução foi de mais de 50%, para um total de 250 mil.
Investimento
Parte do sucesso obtido se deve ao volume de recursos destinados para o combate à aids. Em 2002, existiam US$ 3,8 bilhões para atacar a doença. Hoje, são quase US$ 19 bilhões. Para 2015, a Unaids estima que serão necessários até US$ 24 bilhões.
O Brasil aparece como o País com o maior orçamento nacional para o combate à doença entre as economias emergentes. Houve queda de 30% no número de mortes. Por ano, são mais de US$ 745 milhões - a China, com população seis vezes maior, investe US$ 497 milhões. A Unaids, porém, alerta que o País, mesmo com todo o dinheiro investido, corre o risco de não atingir algumas das metas mundiais de redução até 2015.
No caso do Brasil, a agência mostra que o total da população contaminada não mudou entre 2001 e 2012, com 0,4% dos brasileiros sendo registrados como portador do vírus. Em números absolutos, houve um aumento. Em 2001, estimava-se que entre 430 mil e 520 mil pessoas viviam com aids no Brasil. Em 2012, o volume subiu para um intervalo entre 540 mil e 660 mil.
Mas, assim como no caso mundial, o aumento no número de pessoas vivendo com o vírus da aids no Brasil em parte também é resultado de um prolongamento da vida daqueles afetados pela doença. Os números de mortes anuais no Brasil por causa da doença passaram de um máximo de 27 mil, em 2001, para 19 mil em 2012. A queda estimada é de 29,6%.
Se a redução no Brasil segue a tendência mundial, a Unaids deixa claro que o governo precisa fazer novos esforços para conseguir avançar com o tratamento, ainda que o País seja considerado o modelo que inspirou toda a resposta internacional da última década.
Hoje, cerca de 307 mil adultos recebem gratuitamente o tratamento contra a aids, mas o número de pessoas precisando de assistência pode chegar a 370 mil em 2015. A agência da ONU recomenda que o Brasil concentre seus esforços em garantir um acesso pleno ao tratamento até 2015. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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