sábado, 31 de maio de 2014

"The Normal Heart", que estreia amanhã na HBO, retrata luta por direitos civis gays

Adaptação de peça de teatro, 'The Normal Heart' se passa durante a explosão da epidemia de Aids nos anos 80

Na igreja, ele desaba: “Odeio esses serviços fúnebres, hoje os principais eventos de nossas vidas sociais. Estamos perdendo toda uma geração. Jovens desaparecendo. Quantas músicas deixarão de ser feitas? Quantas coreografias jamais serão executadas?  Por que eles estão nos deixando morrer? A  resposta é simples: eles simplesmente não gostam da gente”. 
A gente, no caso, são os gays da Nova York à época. O monólogo é a reprodução de cena que o dramaturgo Larry Kramer testemunhou e transportou para o palco do The Public Theater, em 1985. 
Um dos mais notórios militantes pelos direitos civis dos homossexuais nos EUA e dos primeiros a apontar o que percebia ser irresponsabilidade das autoridades e da própria comunidade gay durante a explosão da epidemia da Aids, o autor, ele próprio HIV positivo, retornou à labuta para a adaptação de sua peça para a TV, em telefilme que estreia na HBO neste sábado (31), às 22h.
Matt Boomer e Mark Ruffalo  em cena de The Normal Heart, telefilme que estreia amanhã, às 22h, na HBO(Foto: Divulgação)

Durante uma década, Barbra Streisand deteve os direitos de adaptação para o cinema, mas o longa só saiu do papel quando Ryan Murphy, criador da série Glee, penhorou sua casa para reviver a história de Ned Weeks, papel de Mark Ruffalo (Os Vingadores, Zodiac), escritor e alter ego de Kramer, alçado a líder de uma comunidade devastada por uma doença tão desconhecida quanto letal, por meio da ONG Gay Men's Health Crisis.
Trupe Estelar
“Li o texto de Kramer quando estava na faculdade e nunca mais me esqueci. Trabalhamos juntos por três anos no roteiro, e o filme conta com 40% de material novo, assinado por ele”, diz Murphy. Para Mark Rufallo, Kramer foi, “indiscutivelmente” um herói do movimento pelos direitos civis nos EUA, cujo capítulo dedicado aos homossexuais é “sensacional”.
“Passei horas conversando com Larry. Pedia para me contar histórias da época e não procurei nenhum distanciamento do personagem. Quis retratar com a maior fidelidade possível sua trajetória, sua tragédia heroica”, conta. 
Parsons, conhecido pelo Sheldon da série The Big Bang Theory, é o único ator de uma trupe estelar - Ruffalo, Julia Roberts, Matt Bomer, Alfred Molina, e com Brad Pitt assinando a coprodução - a ter também vivido o drama nos palcos, na montagem da Broadway de 2011 (premiada  com três prêmios Tony).
Gay, como Murphy, Parsons diz ter sido impossível, nas filmagens, não refletir sobre as conquistas civis dos homossexuais nas últimas três décadas: “E, ao mesmo tempo, quanto mais você mergulha no texto, mais percebe o humanismo de The Normal Heart é o que machuca o coração, porque você não consegue deixar de pensar: isso pode acontecer de novo, com qualquer grupo”.
O filme, que traz Roberts como a médica Emma Brookner - inspirada em Linda Laubenstein (1947-1992), uma das primeiras a tratar de pacientes com o vírus da Aids -, termina em 1984, antes do aparecimento dos primeiros testes de HIV. 
Das conversas com Kramer, Murphy recorda um paralelo feito pelo dramaturgo: naquele momento histórico, silêncio  e vergonha significavam morte. Por conta de sua decisão de denunciar tanto a administração local do democrata Ed Koch quanto a nacional, do republicano Ronald Reagan, e de expor a vida privada de militantes, Weeks é afastado do comitê da Gay Men's Health Crisis ao mesmo tempo em que enfrenta um drama pessoal: a piora da saúde de seu companheiro Felix (Matt Bomer), repórter do New York Times.

Fonte: http://www.correio24horas.com.br/detalhe/noticia/the-normal-heart-que-estreia-amanha-na-hbo-retrata-luta-por-direitos-civis-gays/?cHash=6dce7e030f8c9a41ea2329cf0daeb0ec

domingo, 25 de maio de 2014

O que Há com " A Praia do Futuro"?

Platéias linchadas



No Brasil da intolerância, até a platéia é linchada. Tô falando de "Praia do Futuro", novo filme de Karim Aïnouz, onde Capitão Nascimento virou uma espécie de barbie-salva-vidas. Não me espantou nada, aliás. Uma consequência natural de "Tropa de Elite 2", quando o tenente-coronel já dava indícios de que ia afrouxar a ... disciplina.

https://br.noticias.yahoo.com/blogs/marcelo-mirisola/plat%C3%A9ias-linchadas-221344081.html

Sessão De Filme - Eu Te Amo Renato

PARA QUEM AINDA NÃO ASSISTIU, É UMA BOA PEDIDA PARA ESTE FINAL DE SEMANA. BOM FILME...!



sexta-feira, 23 de maio de 2014

Direito Educacional para Travestis

Quase 70 travestis e transexuais pediram para usar nome social no Enem

A medida foi celebrada por ativistas e atraiu mais candidatos ao exame

Pela primeira vez, travestis e transexuais podem usar o nome social no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A medida foi celebrada por ativistas e atraiu mais candidatos ao exame. Dados obtidos com exclusividade pela Agência Brasil mostram que até o penúltimo dia de inscrição, 68 pessoas solicitaram o uso do nome social pelo telefone 0800-616161.

Essas solicitações já entraram no protocolo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e serão atendidas. O número ainda pode aumentar. Segundo o Inep, mais 27 pessoas ligaram para pedir informações sobre a questão. O prazo para solicitar o uso do nome social termina hoje (23), assim como o período de inscrição.

A pedagoga e presidenta do Conselho Municipal LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) de São Paulo, Janaina Lima, diz que o uso do nome social atraiu mais candidatos ao exame. “No meu convívio social, eu sei de várias [travestis e trans] que estão se inscrevendo. Saber que vai chegar lá e vai ser só mais uma pessoa concorrendo, tem facilitado. Elas dizem que estão se inscrevendo só porque poderão usar o nome delas e que não vão ser expostas antes mesmo de começar a prova”.

Travesti, Janaína também se inscreveu no Enem. Apesar de ser formada, ela quer testar os conhecimentos e verificar de perto o respeito ao nome social.

Os candidatos devem fazer a inscrição normalmente no site do Enem. O nome a ser usado é o que consta no documento de identidade, mas quem quiser, em seguida, pode usar o telefone para pedir que seja identificado pelo nome social no dia do exame - 8 e 9 de novembro. A inscrição só será confirmada após o pagamento da taxa de R$ 35, o que deve ser feito até 28 de maio.  Estudantes da rede pública e pessoas com renda familiar até 1,5 salário mínimo são isentos.

Deborah é trans e fez inscrição no Enem.
Ela pretende usar o exame para
ingressar no ensino superior (Foto: Divulgação)
“O nome social garante que a pessoa seja respeitada no gênero em que está, para que não sofra nenhum constrangimento”, explica a coordenadora de Políticas da Região Sudeste da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) e coordenadora colegiada do Fórum LGBT do Espírito Santo, Deborah Sabará.

Deborah é trans e fez inscrição no Enem. Ela pretende usar o exame para ingressar no ensino superior. Ainda está em dúvida entre os cursos de história e serviço social.  “O percentual de pessoas trans no ensino superior é baixíssimo. Estamos também longe das escolas, do ensino fundamental e médio. Mas eu acredito que isso vai aumentar. Precisamos empolgar a nossa população a fazer o Enem e usá-lo para o que for possível”.

Deborah diz que não há um levantamento oficial sobre o acesso de travestis e transexuais ao ensino superior. No entanto, em Vitória, são apenas duas pessoas, uma em instituição pública e outra em particular, em um universo estimado de 390 trans em Vitória. Para além da própria formação, ela espera servir de exemplo para o filho, Caio Felipe, de 13 anos.

Atualmente, travestis e transexuais podem solicitar à Justiça a mudança de nome na carteira de identidade, mas o processo feito em particular é caro e pode levar de um mês a mais de um ano. O advogado e coordenador do Grupo de Estudos em Direito e Sexualidade da Universidade de São Paulo (USP), Thales Coimbra, diz que não há lei específica para a questão e a pessoa pode ser submetida a uma série de constrangimentos. Para ele, a medida adotada pelo Enem é positiva. “É uma medida de muita sensibilidade. O Enem não coloca nenhum critério que dificulte a pessoa a gozar desse direito. O nome parece algo simples, mas tem muito valor, é o passaporte para o acesso a direitos básicos”, diz.

O presidente do Inep, Chico Soares, explica que o nome social constará também no cartão de confirmação de inscrição que os candidatos recebem pelo correio com informações para o exame, como o local de prova. As medidas foram tomadas depois que duas transexuais tiveram problemas, no ano passado, com a identificação no dia da prova.

“Por uma questão de segurança, a identificação dos candidatos tem que ser feita pelo CPF. Mas foi com muita discussão com os movimentos, que chegou-se à solução do atendimento pelo telefone. A pessoa faz a inscrição, se identifica civilmente e liga para o 0800, onde tem um atendimento personalizado”, acrescenta Soares.


Fonte; http://www.correio24horas.com.br/detalhe/noticia/quase-70-travestis-e-transexuais-pediram-para-usar-nome-social-no-enem/?cHash=c7fc7ee60f1652c1bfa7aeeecbb2f6e9

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Ela Cada Vez MAIS Ele...

Garota que se transformou em rapaz mostra foto de músculos em rede social

A mineira publicou uma foto onde exibe músculos e uma boa forma masculina

Tereza Brant, 21 anos, - a garota que se transformou é um rapaz - está cada vez mais próxima ao seu objetivo. Depois retirar as mamas e iniciar o tratamento a base de hormônios para crescer barba, a mineira está investindo pesado na academia.
Tereza com amiga, após treino em academia (Foto: Reprodução/Instagram)

Para mostrar aos fãs e amigos o status de sua mudança, a mineira publicou uma foto em sua página do Instagram, onde exibe músculos e uma boa forma masculina. "Finish training", escreveu na legenda da foto.




Tereza Brant antes e depois da transformação (Foto: Reprodução)


segunda-feira, 19 de maio de 2014

Wagner Moura Faz Filme Gay

'Praia do Futuro', de Karim Aïnouz, celebra o amor além dos estereótipos

No filme, Wagner Moura interpreta salva-vidas que se apaixona por um alemão e abandona tudo para viver o romance. Longa-metragem extrapola temática gay
por Xandra Stefanel, especial para RBA publicado 15/05/2014 09:54, última modificação 15/05/2014 11:11

Não se trata de um blockbuster e, provavelmente, Praia do Futuro não seja recordista de
Filme conta a história de Donato,
que abandona a família para viver
um grande amor com o alemão Konrad
público, como foram os filmes 
Tropa de Elite 1 2, nos quais Wagner Moura também atuou. O longa-metragem de Karim Aïnouz que estreia amanhã tem temática gay, mas extrapola – e muito – o assunto. É um filme sobre amor, raiva, cumplicidade, deslocamentos, não-pertencimento e perdas, características também muito presentes nos outros filmes de Aïnouz, comoViajo Porque Preciso, Volto Porque Te amo (2010), O Céu de Suely (2006) e Madame Satã (2002).
Apesar de ter uma filmografia bem rica, Praia do Futuroparece ser a obra mais madura do diretor. Mas não é um filme fácil. Nele, o silêncio – sempre presente – diz muito sobre a história de Donato, um salva-vidas que trabalha na praia que empresta o nome ao filme, em Fortaleza.
O mar é sua segunda casa, onde se sente seguro e livre. É também na água que ele conhece Konrad (Clemens Schick, de 007 – Cassino Royale), alemão piloto de motocross a quem resgata de um afogamento. Abalado por não ter conseguido salvar Heiko, amigo de Konrad, Donato vai pessoalmente ao hospital dar a notícia ao sobrevivente. Os dois se aproximam e surge uma enorme atração física que, aos poucos, vira paixão.
Quando chega o momento de Konrad voltar para a Alemanha, o salva-vidas decide deixar tudo para trás para entrar de cabeça neste grande amor. Ficam em Fortaleza a mãe e o irmão pequeno, Ayrton (Jesuita Barbosa), para quem Donato é um herói, seu Aquaman.
Da imensidão do mar para os limites de um aquário; de um cenário vivo e ensolarado, Donato passa a viver na cinzenta e fria Berlim, onde experimenta a liberdade de ser quem ele realmente é. “Aqui nesta cidade sub-aquática, tudo para mim faz mais sentido. Eu não preciso me esconder no mar para me sentir em paz, nem preciso mergulhar para me sentir livre”, diz.
Oito anos mais tarde, Ayrton desembarca em Berlim para saber se o irmão está vivo ou morto. Cheio de raiva e ressentimento por ter sido abandonado, a cena em que eles se reencontram é de uma dramaticidade dilacerante. Ela é uma mistura de fúria, amor, incompreensão. Tudo o que o jovem quer é saber por que Donato foi embora sem dizer uma palavra sequer.
Assim como a cena do reencontro, os personagens de Praia do Futuro são intensos. E cheios de masculinidade. Donato e Konrad passam bem longe do tão raso estereótipo de gays. São fortes, másculos, bonitos e aventureiros, sem esconder a fragilidade que, de uma maneira ou outra, todos nós temos. “Quando pensamos em masculinidade, pensamos em coragem e heroísmo. Queria que meus personagens fossem fortes e frágeis ao mesmo tempo. Queria falar de coragem e medo. Queria fazer um melodrama em que os personagens fossem marcados pelo movimento, que fossem impulsionados pelo desejo e somente pelo desejo – afinal de contas, o que mais importa?”, descreve Karim Aïnouz.
O que o salva-vidas faz é acertar as contas com seu irmão ao mostrar a importância de ter feito a travessia. Afinal, ele se foi porque tinha medo: medo de assumir o que era, de contar para a família sobre sua sexualidade e teve medo também de dizer que não voltava. Por isso, foi sumindo.
O filme é dividido em três partes, que são permeadas por lacunas que dizem muito sobre os personagens. A primeira é na escaldante cidade cearense; a segunda, na invernal Berlim, onde Donato se sente estrangeiro; e a última, em que ele tem de afrontar seu passado em um momento que já se sente em casa, em todos os sentidos. O trabalho primoroso de Ali Olcay Gözkaya na direção de fotografia faz com que as texturas, cores e contrastes do filme mudem junto com a evolução da trama.
O resultado de direção, fotografia e atuações primorosas é quase transcendental. Wagner Moura e Clemens Schick se despem em cena, se entregam à paixão e seus corpos nus são envolvidos pelo desejo. No final, pouco importa se a relação é entre dois homens ou entre irmãos. E tudo é tão natural e bonito que o filme, apesar de ter protagonistas homoafetivos, não se encaixa na classificação de “filme gay”. Ele é simplesmente um filme de amor que contribui, sim, na luta contra o preconceito. Talvez por isso, sua classificação seja de 14 anos.
Assista ao trailer de Praia do Futuro:



Fonte: http://www.redebrasilatual.com.br/entretenimento/2014/05/praia-do-futuro-de-karim-ainouz-celebra-o-amor-alem-dos-estereotipos-6779.html

domingo, 4 de maio de 2014

Mais Uma Edição da Parada GAY de São Paulo

Veja fotos da 18ª Parada do Orgulho GLBT de São Paulo

Com o tema "País vencedor é país sem homolesbotransfobia - Pela aprovação da Lei de Identidade de Gêneros", parada movimenta região da Avenida Paulista e luta pela aprovação da Lei João Nery, que permitirá que transexuais mudem de gênero e legalmente, sem a necessidade de ação judicial.


Embalados pela música eletrônica, milhares de pessoas aproveitam a tarde de sol para celebrar a diversidade na Avenida Paulista. Neste ano, a 18ª Parada do Orgulho LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), que tradicionalmente ocorre em junho, foi antecipada para não coincidir com a Copa do Mundo.




“Mudamos [a data] pensando no bem-estar de quem veio para a parada. Porque eu tive a informação que 40% da rede hoteleira estão reservados para a Copa. E a parada ocupa 100%”, explicou o presidente da associação da parada, Fernando Quaresma.




Os participantes, que lotavam a avenida no início da tarde, começaram a chegar já pela manhã e a se concentrar perto do Museu de Arte de São Paulo (Masp).




Com fantasias de inspiração cinematográfica, as drag queens, e as transexuais, vestidas com roupa de festa, faziam sucesso com o público. Alguns se contentam só com um aceno ou sorriso. Muito frequentes, porém, são os pedidos para uma foto.




A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvati, disse que a comunidade LGBT deve aproveitar a mobilização conseguida com a parada para pressionar o Parlamento pela aprovação de projetos contra o preconceito.




“Vocês colocam 2 ou 3 milhões de pessoas na rua. Vocês precisam transformar isso em votos no Congresso Nacional. Porque essa imagem de poder do homem branco, rico e hétero está instalada lá”, ressaltou a ministra.



O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, destacou que, apesar do clima festivo, a parada ainda remete a temas de grande seriedade. “Nós entendemos que isso aqui é uma parada cívica. Para nós, infelizmente, ainda não é uma festa”, disse o prefeito, que lembrou as “atrocidades” cometidas por pessoas que têm preconceito.




O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, aproveitou o momento para anunciar a instalação da sede do Museu da Diversidade Sexual, na Avenida Paulista. A instituição funciona atualmente na Estação República do metrô, onde recebeu cerca de 35 mil visitantes ao longo do ano passado.




Um dos maiores eventos em prol da diversidade sexual do mundo, neste ano a parada sai as ruas com 

lema: “País vencedor é país sem homolesbotransfobia. Chega de mortes!”.



Por volta das 14h, a bandeira do arco-íris, símbolo do movimento LGBT, passava pela Rua da Consolação rumo à Praça da República, onde ocorrerão os shows de encerramento.



No início da tarde de hoje (4), os trios elétricos animavam o público que chegava à Avenida Paulista, região central da capital, para a 18ª Parada do Orgulho LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais).



Participantes na 18ª Parada do Orgulho de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais de São Paulo, que acontece neste domingo, 04, na Avenida Paulista, região central da capital paulista.


O evento é organizado pela Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo (APOGLBT). O lema escolhido para a 18ª edição da parada é "País Vencedor é País Sem Homolesbotransfobia: Chega de Mortes! Criminalização Já!"

A presidente Dilma Rousseff postou mensagens em sua página na rede social Twitter há pouco sobre a Parada do Orgulho LGBTT, que acontece em São Paulo. Dilma afirmou que "pessoas de todo o país estão hoje em São Paulo para participar da Parada LGBT".



Segundo Dilma, no ano passado, a entidade sobre diretos humanos Brasil (@DHumanosBrasil) lançou o Sistema Nacional LGBT, que articula politicas públicas em conjunto com Estados, Distrito Federal e municípios. Dilma disse que o módulo LGBT do Disque100 é hoje a principal ferramenta no combate à violência homofóbica. O serviço é gratuito, anônimo e funciona, afirma a presidente.



O objetivo da parada neste ano é ressaltar a importância da questão e reforçar o pedido por punições mais rígidas a quem praticar crimes de homofobia.



Pessoas participam da décima oitava edicao da Parada do Orgulho LGBT 2014, na Avenida Paulista, durante a tarde deste domingo.




Pessoas a caminho da 18ª Parada do Orgulho LGBT no metrô Paulista em São Paulo. O tema da 18ª edição do evento é País vencedor é país sem Homolesbotransfobia, chega de mortes e pela aprovação da lei de identidade de gêneros, a fim de reivindicar por direitos humanos e o reconhecimento da cidadania para a população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, além de educar a sociedade para o respeito da  diversidade sexual, assim como o fim do preconceito e da violência homofóbica.


Fonte: 
https://br.noticias.yahoo.com/fotos/veja-fotos-da-18a-parada-do-orgulho-glbt-de-s%C3%A3o-paulo-slideshow/parada-gay-photo-1399232753143.html

Acredita?

Após mudança de sexo, Lea T revela que está virgem



Lea Tea está virgem após procedimento de mudança de sexo (Divulgação)



"Não tive nenhuma história depois da cirurgia. Tá complicado. Não que fiquei rezando em casa, mas nada que valha a pena registrar. Nem quero fazer a virginzinha. Pelo amor de Deus, eu não sou. Absolutamente. Mas não rolou ainda", disse ela.
Além disso, Lea não se considera bonita e até critica a própria aparência. "Eles [os homens] gostam de mulheres com mais curvas. Não sou sexy", afirma. "Sou magrela, com esse cabelão comprido parecendo uma bruxa", compara a modelo.
No entanto, a transexual não se pressiona para ter um relacionamento sério e pensa que virá no momento certo. "Prefiro ficar na minha. Se tiver que aparecer, Deus vai colocar [uma pessoa] na minha vida."

Lea encara a mudança em sua vida com tranquilidade e não quer ser exemplo para ninguém."Conheço meninas operadas que querem esquecer o passado. Não quero cancelar o que fui. Seria um desrespeito com a minha família", acredita ela.

Fonte: https://br.celebridades.yahoo.com/blogs/notas-omg/mudan%C3%A7a-sexo-lea-t-revela-est%C3%A1-virgem-190508606.html

sexta-feira, 2 de maio de 2014

SÉRIE GAY - POSITIVOS - TERCEIRA TEMPORADA (TRAILLER)

Depois de passar pelas emoções da primeira e segunda temporada da série Positivos, agora, aguardamos ansiosamente a chegada da terceira que também promete muitas emoções, e haja emoções! Em breve aqui também no Book de Notícias...


S.E.R.Á. II...?

Às vésperas da parada gay, Igreja Católica defende comunidade LGBT

Em nota, Comissão da Arquidiocese de São Paulo convida sociedade a refletir sobre a realidade de injustiças vivida pelos gays

Na última quarta-feira (30), a Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo publicou uma nota em "defesa da dignidade, da cidadania e da segurança" dos homossexuais. O texto foi divulgado às vésperas da 18ª Parada do Orgulho Gay, que acontece neste domingo (4), na cidade de São Paulo. 
"Não podemos nos calar diante da realidade vivenciada por esta população, que é alvo do preconceito e vítima da violação sistemática de seus direitos fundamentais, tais como a saúde, a educação, o trabalho, a moradia, a cultura, entre outros", declara a nota, que também ressalta a violência diária enfrentada pelos gays, "culminando em assassinatos, que são verdadeiros crimes de ódio".
O texto também convida a sociedade a refletir sobre a realidade de injustiças da vivida pela comunidade LGBT e a se empenharem na sua superação, guiada pelo princípio da igualdade humana. 

Fonte:http://www.correio24horas.com.br/detalhe/noticia/as-vesperas-da-parada-gay-igreja-catolica-defende-comunidade-lgbt/?cHash=c74f09832f68327ab7fbab770945398e

quinta-feira, 1 de maio de 2014

A Dura Vida dos Gogoboys em Salvador

Gogoboys à procura de um palco

Sem espaço para apresentações em Salvador, dançarinos foram "empurrados" para saunas e eventos particulares

Do alto de seu 1,75m ele observa o público aos seus pés. Apesar da música alta, todos estão estáticos. Se nem o jogo frenético de luzes consegue desviar os olhares daquele corpo escultural, só lhe resta uma coisa: continuar o show.
Jean Desterro tem 24 anos. Há quatro é gogoboy. O "lance", segundo ele, é sensualizar , deixar o público à flor da pele e fazer exatamente aquilo que o Trabalho com Sexo presenciou naquela noite: hipnotizar a plateia com uma dança em que os braços não param um segundo e piruetas seguidas são executadas de forma provocante.
O público se divide entre os que assistem e os que tentam tirar uma “lasquinha” do “body dream” (corpo dos sonhos) que o gogo conseguiu esculpir após anos de musculação. “Quando passam a mão onde não deve, eu reclamo. Faço de uma forma que não fique agressivo”, diz, sem revelar onde seria esse tal lugar proibido.
Reconhecido por empresários e pelo público como um dos gogoboys mais requisitados do mercado de Salvador, Jean recusa o título e, após tantos anos de profissão, prefere usar outro termo. “Uso gogodance. Se eu disser gogodance, as pessoas associam mais a dançarino, que é o que eu sou”, afirma. A escolha, segundo Jean, é para se afastar o máximo possível de uma ideia errada que se criou da profissão: a de que os gogoboys são garotos de programa. Ele não revela quanto ganha por mês com as apresentações que acontecem quase que sempre aos finais de semana, mas garante que elas bancam seus gastos.
Ofertas para fazer programas sexuais sempre aparecem, segundo Atila Britto, gogoboy de 26 anos que foi descoberto por um olheiro no Orkut. “Um dia eu estava saindo do camarim na boate e um homem me chamou para ‘uma volta’ e me mostrou o dinheiro. Eu sorri e disse que não fazia esse tipo de trabalho”, conta ao lembrar que o mesmo homem disse que “todos fazem”. “Sabe de nada, inocente”, disse Atila ao relembrar do caso.

Jean Desterro/ Foto: Arquivo Pessoal

É com a dança que Jean paga a faculdade e, quando a coisa aperta, ele abre mão de tudo que faz para se dedicar ao ofício. Se nos palcos ele encara personagens como bombeiro e policial, na vida real, o que Jean sonha mesmo é concluir o curso e ser engenheiro. “Dançar, por enquanto, dá um retorno [financeiro] legal, mas não é para sempre”, reconhece.
Mercado em baixa
Mesmo para quem tem o título de “top”, dançar em Salvador está cada vez mais difícil. “O mercado mudou muito nos últimos anos. Agora é mais complicado ser contratado”, admite Atila, que já pensa em se aposentar pela pouca procura.
Carla O’hara, 25 anos, atravessou a fronteira: passou de gogogirl para empresária do ramo. Há dois comanda a O’Hara Entretenimento  que realiza despedidas de solteiro, 15 anos e formaturas. A empresária também sentiu a mudança no comportamento do consumidor. “Aqui em Salvador temos um grande problema: não existem boates para os gogoboys se apresentarem, eles fazem os shows em festas particulares”, aponta.
Sócio da The Hall, casa de shows no Jardim de Allah, Rodrigo Smith admite que ter a presença do gogoboy na lista de apresentações influencia pouco na decisão final do público de ir ou não a um evento. “O gogoboy é um dos elementos que compõe a festa. A festa é um encontro de forças que gera o entretenimento para o cliente”, avalia.

Atila Britto/ Foto: Arquivo Pessoal
Atualmente, além da The Hall, a boate Tropical – localizada no Campo Grande – e a San Sebastian, que fica no bairro do Rio Vermelho, são os únicos clubes a ofertarem o serviço. Com a falta de mercado, os dançarinos passaram a ocupar novos espaços, segundo o jornalista Rafael dos Anjos: “As saunas estão virando mais referência quando a questão é gogoboy. Elas são lugares mais reclusos, e só vai quem ver o show ou fazer pegação... ou os dois”.
Mas não é só a falta de espaço que contribui para essa quase extinção da arte de sensualizar. O preconceito também tem a sua parcela nesse processo, ainda de acordo com Rafael. “O gogoboy fazia parte da cultura das boates, mas as pessoas têm preconceito contra o trabalho deles. O que acontece no palco é um grande culto ao corpo. A mesma coisa que fazemos no cotidiano. A sociedade é hipócrita”, avalia.
Empurrados para as saunas, aniversários, despedidas de solteiros e paradas gays, os gogoboys procuram uma nova maneira de mostrar o seu trabalho e longe do preconceito. Em Salvador, eles estão à procura de novos palcos.

Fonte: http://www.correio24horas.com.br/detalhe/noticia/gogoboys-a-procura-de-um-palco/?cHash=3388534ded1842cf11bf9cd8b15f7ce1
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