domingo, 9 de agosto de 2015

Série Gay - Divando - Segunda Temporada Ep. 08 - Último Episódio


Violenta Intolerância

Transexual 'crucificada' em Parada Gay é esfaqueada em SP: "Disse que não sou de Deus"

Viviany explicou que estava caminhando usando fones de ouvido quando dois rapazes começaram a insultaram e agrediram
 
 
A modelo transexual Viviany Beleboni, que ficou conhecida por encenar a própria crucificação durante a Parada LGBT de São Paulo em junho deste ano, postou um vídeo nas redes sociais na qual diz ter sido esfaqueada a caminho de casa.
Chorando, ela conta que o ataque aconteceu após ser reconhecida. "Estava passando na rua aqui perto de casa e a pessoa me conheceu. Ele estava com uma faca, esses marginalzinho, mendigo de rua, disse que não sou de Deus, que sou um demônio e o que eu fiz, eu teria que pagar", denunciou. 
 
(Foto: Reprodução)
 
Em entrevista ao Ego, Viviany explicou que estava caminhando usando fones de ouvido quando dois rapazes começaram a gritar insultos. Ela tirou o fone porque não estava ouvindo direito e seguiu reto, mas os dois avançaram com uma faca ou gilete e tentaram cortar a barriga da modelo. "seguraram para tentar cortar a minha barriga, só que não conseguiram, cortaram meu braço. Eu fiquei me abaixando pra me esquivar dos socos, mas mesmo assim estou com o rosto todo machucado", contou.
No vídeo, Viviany ainda mostra o rosto machucado e um corte no braço. "Você pode ver que estou com meu olho inchado. O meu rosto foi cortado. Acabei de secar porque estava saindo sangue. Meu nariz está todo inchado e ensanguentado", descreve, ao apontar os ferimentos.
 
 
Viviany disse que lutou com o agressor e, por isso, conseguiu se salvar. "Sorte é que tenho 1.80m. Sou homem suficiente e conseguir apartar isso. Ele saiu correndo", diz. A modelo ainda deu a entender que não pretende registrar o caso na delegacia. "Pra quê? Para eles te tratarem que nem um homem lá, para te chamarem que nem um homem e rirem da sua cara e não dar em porra nenhuma. Eu não vou. Sabe o que vou fazer? Vou ficar trancada dentro da minha casa", fala chorando.
A encenação da crucificação foi uma forma de protestar contra a transfobia e, de acordo com Viviany, um ato de amor.""Meu ato foi de amor. Foi para alertar sobre pessoas que nem eu, que estão sangrando", disse.
Assista ao vídeo na íntegra:
 
 

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