terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Casal Gravidas

Casal homossexual conta a experiência de passar por gestações simultâneas

Yahoo Vida e Estilo
12 de janeiro de 2016
 
 
 
Se uma gestação já dá trabalho, imagina duas ao mesmo tempo. É o que o casal de norte-americanas Kate Elazegui e Emily Kehe viveu. Casadas, elas resolveram ter filho e começaram a visitar clínicas de fertilização. O problema é que não conseguiram decidir qual das duas carregaria o bebê por nove meses.

A solução foi dar chance para as duas. Isso mesmo! E as fertilizações in vitro deram tão certo que os bebês, Reid e Eddie, nasceram com apenas quatro dias de diferença.
Como essa experiência inusitada não poderia passar em branco, elas decidiram contar detalhadamente como foi dividir a gravidez ao blog The Cut. E o melhor, foi tudo registrado em fotos.

Kate contou no blog que como Emily é três anos mais jovem que ela, a médica sugeriu que a parceira se voluntrariasse à gestação. Mas Kate pediu que fosse ela a primeira a tentar e não é que o procedimento deu certo e os resultados vieram positivos para as duas.
“Os prós e contras de ter sua esposa, outra mulher, passando pela gestação, nascimento e maternidade ao mesmo tempo que você é que você não consegue evitar a comparação".

“Minha gravidez era três semanas atrás da Emily. Ela tinha algum sintoma e duas semanas depois, eu tinha também. Algumas coisas eram bem parecidas, mas algumas coisas eram tipo ‘uau, espere um segundo, por que meus mamilos estão assim e os seus não?‘”, conta Kate.

É claro que nem tudo são flores e elas nem escondem isso. Afinal, elas passaram por momentos em que estavam cansadas e sensíveis pela alteração hormonal, e consequentemente aumentavam as brigas em casa.

Mas no final deu tudo certo e os bebês chegaram ao mundo cheios de saúde.
Toda essa incrível jornada foi registrada. Dá uma olhada! 
 
 
Fotos: Reprodução/ The Cut 
 
 
 

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Que venha o Bebê

Homem transgênero faz história no Equador com sua gravidez


Bogotá, Colômbia (AP) — Um casal no Equador está fazendo história com sua gravidez: o futuro pai está gerando o bebê de seu parceiro transgênero.
 
 
 
 
Fernando Machado e Diane Rodriguez anunciaram sua gravidez nas redes sociais no início deste mês. Acredita-se que esta é a primeira gestação desse tipo a ocorrer na América do Sul, e o acontecimento tem recebido atenção generalizada nesse continente que recentemente vivenciou uma explosão repentina nos direitos e visibilidade das pessoas transgênero.
Diane, cujo nome de nascença é Luis, é uma das ativistas mais proeminentes do movimento LGBT no Equador. Ela diz que ela e seu parceiro venezuelano, cujo nome de batismo era Maria, decidiram divulgar a gravidez para ajudar a mudar a atitude da sociedade ferrenhamente católica apostólica romana. Embora ambos façam uso de hormônios, nenhum deles foi submetido à cirurgia de mudança de sexo, então o futuro filho do casal foi concebido à moda antiga, sem complicações médicas conhecidas até o momento.
“Estamos tentando acabar com os mitos sobre transexualidade”, disse Diane à Associated Press.
Até agora, os líderes religiosos permaneceram em silêncio, o que, segundo Diane, os surpreendeu e agradou.
“A igreja está sempre criticando os gays e homossexuais por adotarem crianças, por isso seria uma contradição nos criticar por darmos à luz naturalmente”, disse ela de sua casa em Guayaquil.
A comunidade transgênero tem feito grandes avanços em toda a América do Sul. Há seis meses, o presidente colombiano Juan Manuel Santos emitiu um decreto permitindo que as pessoas mudassem seu gênero nos documentos de identificação nacionais com uma simples ida ao cartório. Até o momento, pelo menos 340 pessoas fizeram essa alteração.
A Argentina foi ainda mais longe na legislação, garantindo o tratamento hormonal gratuito e a cirurgia de mudança de sexo.
No entanto, os transgêneros ainda enfrentam discriminação generalizada na região. Entre 2008 e 2011, 79% dos assassinatos relatados de pessoas transgênero em todo o mundo ocorreram na América Latina, com um total de 664 casos, de acordo com um estudo realizado pela Aliança Internacional contra a AIDS.
 
 
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