segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Ele Está Entre Nós Há Muito Mais Tempo...

Vírus como os da AIDS existem há 500 milhões de anos

Imagem da proliferação na infecção de um retrovírus.
 Por OncheOncheOndulay, via Wikimedia Commons

Se quisermos acabar ou pelo menos aliviar certas enfermidades, precisamos saber de onde elas vêm. Precisamos saber como elas evoluíram e se adaptaram para nos atacar. Uma dos grandes vilões a serem reconhecidos são os vírus, especialmente os retrovírus – a família a que pertence o vírus da AIDS. Por isso é tão interessante que um artigo recente tenha revelado que esses vírus estão entre nós há 500 milhões de anos, 400 a mais do que se acreditava até o momento.
Uma diferença muito marcante. Como é possível que estivéssemos tão errados? A razão é muito simples: vírus não deixam fósseis, pelo menos não da maneira habitual. Também não é fácil estudar os poucos remanescentes paleontológicos. Mas o caso do retrovírus é especial.
O segredo está no próprio nome. Os retrovírus são vírus que armazenam informação genética na forma de RNA e não de DNA. Quando eles infectam um hospedeiro, passam informações ao DNA, na direção oposta em que as informações genéticas fluem normalmente. E por isso eles são chamados de retrovírus.
Isso permite a eles uma façanha que poucos vírus conseguem realizar: a inserção no genoma. Quando estão na forma de DNA, os vírus podem integrar os cromossomos da vítima, continuando a existir com o passar das gerações.
Isso permite que certas doenças sejam estudadas por um ponto de vista evolutivo, o que seria quase impossível, em outros casos. Mas há um problema. Sua taxa de mutação, a quantidade de alterações em pares de bases do DNA, é muito superior a de qualquer organismo. E essa taxa de mutação costuma ficar com a espécie, até o momento da evolução.
Para realizar seu estudo, os pesquisadores precisaram criar um novo sistema de datação. Na realidade, eles modificaram os já existentes, tentando calcular o quão rápida pode ser a mutação de um vírus quando ele está integrado ao DNA.
E o resultado obtido é impressionante. Eles encontraram retrovírus que datam de pelo menos 450 milhões de anos atrás. Para se ter uma ideia melhor desse tempo, 450 milhões de anos atrás, nossos ancestrais ainda não tinham saído dos mares.
Dessa forma, conclui-se que os retrovírus existem desde que a vida na Terra era apenas aquática, o que já diz bastante sobre suas capacidades de adaptação. Em uma estimativa mais ampla, os pesquisadores acreditam que os retrovírus já estavam presentes nos animais há 540 milhões de anos.
Essas informações ainda não são suficientes para curar a AIDS ou o câncer provocados por este tipo de vírus, mas podem ser um passo muito importante para se alcançar esse objetivo.


Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/virus-como-os-da-aids-existem-ha-500-milhoes-de-anos-100902330.html

domingo, 29 de janeiro de 2017

Série Gay - Romeu & Romeu - Primeira Temporada Ep. 09

Tristeza Trans

“A gente luta pelo direito de ser explorado pelo mercado de trabalho” 



Invisíveis para os censos oficiais, as pessoas trans e suas participações no mercado de trabalho só são contabilizadas por organizações criadas por elas mesmas. De acordo com a RedeTrans (Rede Nacional de Pessoas Trans do Brasil), 82% das mulheres transexuais e travestis abandonam a escola antes de concluir o ensino médio. Ainda de acordo com a instituição, 90% acabam na prostituição. Homens trans, por sua vez, acabam se submetendo a subempregos. A Articulação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) estima que 90% das pessoas trans trabalhem como profissionais do sexo. Tudo resultado, basicamente, de discriminação transfóbica e desamparo da família.
Conheça as experiências de algumas pessoas trans no mercado de trabalho:

Tito Carvalhal já foi preterido em vagas de estágio por ser um homem trans (Foto: Imas Pereira/Divulgação) 

Tito Carvalhal, 31, estudante de pedagogia
“Estou desempregado, atualmente sou bolsista de um projeto da Universidade sobre educação pública e desigualdade social. Sempre busco estágios na área de educação, mas quando eu me apresento e peço o uso do nome social, a vaga desaparece. Numa seleção, passei pelas etapas de análise curricular, prova, tive pontuação boa e fui pra a dinâmica de grupo. Lá, todas as outras pessoas eram mulheres. Não falei sobre nome social, resolvi esperar pelo momento da contratação justamente para não ficar achando que tudo é transfobia. Vai que não eram razões profissionais? Todas as meninas me tratavam no masculino e a psicóloga corrigia, mas eu não falava nada, ficava na minha. Achei q tinha me saído muito bem, conversei com as colegas e elas acharam o mesmo, mas não rolou. O assunto que caiu na dinâmica foi um que eu gosto muito de estudar.
Numa outra vez, numa seleção de estágio na área pública, havia muitas vagas e poucos candidatos. Passei por tudo, fui aprovado e até havia escolhido na lista de escolas disponíveis aquela na qual eu gostaria de trabalhar. Eu queria muito estagiar nesse projeto. Saí de lá achando que tava tudo certo, e no dia seguinte, quando cheguei com a documentação e pedi pra usar o nome social, a pessoa disse que não podia. Falei do decreto, apresentei ele e chamaram o coordenador. Ele também disse que não havia possibilidade e pediu para eu ter calma e aguardar contato. Até hoje não me contactaram. Voltei lá querendo saber e falaram que as vagas tinham sido extintas. E eu sei que sobraram muitas vagas nesse projeto. Muitos colegas trabalharam nele e comentaram que tinha muita vaga sobrando e poucas pessoas querendo atuar nele porque a bolsa era pequena para a quantidade de trabalho. E nem esse trabalho eu consegui.
Isso não é uma coisa localizada em mim, é algo que acontece com a maioria das pessoas trans e travestis. A maioria relata isso. Tenho amigas trans graduadas e até com pós-graduação que estão desempregadas. Uma das coisas que costumam dizer é que trans não são pessoas capacitadas, mas mesmo aquelas capacitadas não conseguem nada. Estamos lutando pelo direito de ser explorados pelo mercado de trabalho. Olhe que bizarro!”.

SellenaRamos trabalha como auxiliar administrativa numa faculdade de Salvador
(Foto: acervo pessoal)

Sellena Ramos, 24 anos, auxiliar administrativa
“Eu trabalhava num mercadinho que pertencia ao meu cunhado. Hoje trabalho na Facudlade Baiana de Direito. A instituição tinha oferecido vagas direcionadas para pessoas trans. Meu currículo não foi selecionado, eu achei estranho e fui lá questionar. Aí descobri que inúmeras pessoas cis mandaram currículo e quem selecionou não tinha condições de saber quem era trans de fato só pelo currículo. Aí demorou um pouco e fui chamada, eu fazia monitoria de turmas e assistia professores que chegavam de fora. Fui trabalhando normalmente, participei da campanha do nome verdadeiro e fui ganhando espaço. Desenvolvi um projeto, levei a proposta pros diretores e eles gostaram. Estou elaborando um projeto de diálogo para funcionários e comunidade acadêmica, uma capacitação para as pessoas entenderem quais formas de tratamento são legais para pessoas trans, o que ofende ou não, e orientações para saber como atender caso chegue uma demanda. Hoje trabalho com carteira assinada, dentro do Núcleo de Pós-graduação da faculdade. Sou muito respeitada pelas minhas colegas e por todos de lá.
Quero continuar trabalhando para um dia ter a minha casa própria, pois hoje moro de aluguel e isso é meio incerto. Vejo inúmeras pessoas trans que vivem na rua e tento aproveitar ao máximo as mínimas oportunidades que tenho, de ocupar todos os lugares que posso. Quero poder sobreviver dentro desse sistema que é excludente e não está apropriado pra nos receber. É preciso criatividade, malemolência e humildade de chegar no espaços.”

Beto Chastinet é licenciado em história e já atuou como professor em escola pública
 (Foto: Imas Pereira/Divulgação)

Bento Chastinet, 24, licenciado em história
“Eu trabalhava numa escola pública, dava aulas de Filosofia. Não era trans assumido, os alunos achavam que eu era cis. Um dia, eu estava escrevendo algo no quadro, de costas, e por algum motivo parte do meu binder (faixa que pressiona os seios para dar aparência masculinizada) ficou com um pedaço exposto. Foi o suficiente para gerar um rebuliço e uma garota chegar perto e tocar nele, perguntando do que se tratava e fazendo comentários. Foi horrível, me senti exposto, muito mal. No intervalo, na sala dos professores, só conseguia chorar. A postura dos meus colegas foi excelente, eles me apoiaram. A coordenação passou na sala depois, pra conversar com os alunos sobre o assunto.”

Ayana Vitória é maquiadora, drag queen e profissional do sexo
(Foto: Imas Pereira/Divulgação) 

Ayana Vitória, 34, maquiadora, drag queen e profissional do sexo
“Não sou bem uma mulher trans ainda. Digo que sou uma mulher que veio no corpo de um menino. Sou maquiadora e drag queen há 12 anos e nas apresentações uso o nome de Eyshilla Butterfly. Na maquiagem, muitas vezes, tenho que usar meu nome masculino, pois às vezes ainda tem muito preconceito. Já trabalhei num salão de beleza em Alphaville. Eles queriam um maquiador, então fui com meu cabelo preso para trás, usando um boné para disfarçar. Depois da conversa, a dona me pediu para eu cortar o cabelo, senão não tinha condições de trabalhar com eles. Acabei entrando lá como serviços gerais e fui crescendo, aprendendo a maquiar. No fim, até a dona do salão eu maquiava. Sempre como homem, não como Ayana. Ela sabia de tudo, mas não queria que eu fosse trabalhar como Ayana. A mesma pessoa que te beija hoje, te aponta amanhã. É muito difícil trabalhar com seres humanos. Hoje eu trabalho por conta própria. Fui maquiar uma noiva, mas ela não queria que eu estivesse lá como mulher. É chato, as pessoas tem que viver como acham melhor.
Também trabalho como profissional do sexo, uso meu nome mesmo, Ayana Vitória. Na época que comecei eu não tinha como arrumar trabalho, foi difícil, só via portas fechadas. Me prostituo no mesmo lugar tem 10 anos. Todas as meninas da minha época de começo já foram embora, morreram, foram marcadas por bandidos ou se envolveram com drogas. Fico sempre na região da Sete Portas, Via Expressa, Heitor Dias. Tem várias outras travestis também lá. É um lugar muito obscuro, é tipo uma cracolândia. É muito perigoso e horrível. Às vezes paro e penso: ‘o que eu tô fazendo aqui?’ Quase conclui o ensino médio, faltou pouco no terceiro ano. Fiz um bode, cheguei a entrar na faculdade de publicidade, mas eles descobriram e tive que sair.
Há uns 7 ou 8 anos fui capa de jornal porque me agrediram pesado na Sete Portas. Me bateram com pedradas no rosto, foi um trauma. Meu globo ocular saltou, foi horrível. Isso me doeu muito porque sou muito vaidosa. Racharam meu corpo, meu rosto, me arrastaram e me jogaram numa lata de lixo. Uma pessoa passou, viu e me levou pro médico. Meu rosto ficou deformado, até usaram a foto na Parada Gay de Salvador. Hoje ainda tenho sequelas. A visão sempre dói, meu osso partiu. É só tocar pra sentir. Perdi meus dentes do fundo, sinto dores de cabeça até hoje.
Se eu conseguisse um emprego bom de maquiadora seria muito melhor. Depois que concorri em concursos de artistas LGBT surgiram trabalhos como maquiadora. Mas as pessoas exigem demais e pagam pouco. Essa noiva que maquiei pra um ensaio fotográfico, ganhei só R$ 80. Mesmo assim, seria melhor isso sempre do que perder noite, me desgastar… Como eu tomo conta de minha mãe idosa, tento me expor o menos possível, me resguardar. Moro com meus pais e eles sabem do meu trabalho. Só minha avó que não, ela acha que é só fazer show. Mas minhas tias sabem e meu pai também. Não nego a ninguém.




Fonte: http://www.correio24horas.com.br/blogs/mesalte/a-gente-luta-pelo-direito-de-ser-explorado-pelo-mercado-de-trabalho/

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Série Gay - Romeu & Romeu - Primeira Temporada Ep. 07

Xiiiiii... Já Caiu em Meu Conceito...!

Manoel do ‘BBB17’ faz comentários homofóbicos e é criticado na web







Na estreia do ‘Big Brother Brasil 17’, o participante Manoel acabou chamando atenção, porém de forma negativa. Ele fez um comentário homofóbico e acabou sendo detonado na web.
O rapaz disse que não iria dançar as músicas pop que estavam sendo tocadas por serem “músicas de gays”. Na ocasião, a produção do programa forneceu bebida para os quatro primeiros integrantes da edição se divertirem.
Nas redes sociais, o brother foi detonado pelos internautas: “Já sabemos em quem votar para sair, né amores?”, “Parece que o Manoel é homofóbico xiii”, “Manoel: Homofóbico e planta / Antonio: Machista e Inconveniente / A duvida cruel: em quem votar pra sair…”, “Manoel acabou de dizer que “essas músicas tocando são de baitola”. Já temos um homofóbico? #bbb17″, foram alguns dos comentários.



Fonte: http://www.correio24horas.com.br/blogs/mesalte/manoel-do-bbb17-faz-comentarios-homofobicos-e-e-criticado-na-web/

Parece Mentira Mas NÃO É...!

Casal gay recebe carta em condomínio da Zona Norte do Rio: ‘Gente de cor e afeminada’



Por Pedro Willmersdorf


Na noite de Natal, o professor de Português Júnior Santos, de 24 anos, e seu namorado, o servidor federal Maycon Aguiar, de 23, se mudaram para um condomínio com apenas dez casas em Vicente de Carvalho, Zona Norte do Rio, em busca de uma nova fase para o relacionamento dos dois, que já dura cinco anos. No entanto, um mês depois, o sonho parece ter virado pesadelo.
Na manhã da última sexta-feira, o casal foi surpreendido com uma triste surpresa: uma carta de duas páginas com dizeres homofóbicos e racistas havia sido colocada na janela da residência dos rapazes. Ao EXTRA, Júnior contou detalhes sobre o lamentável episódio.
— Estava fora da cidade, visitando minha mãe. Daí o Maycon me ligou contando o que tinha acontecido, tirou foto da carta e me enviou. Ficamos muito abalados, choramos muito. Estamos em 2017, pago minhas contas e é inadmissível passar por isso dentro da minha casa — desabafa o professor.
O texto, iniciado pela citação ao Levítico, um livro da Bíblia, afirma que Deus não criou o homem para se relacionar com homem, nem mulher com mulher. Em outro trecho, afirma que a homossexualidade é uma conduta “errônea e aberrativa”. Na segunda página da “circular”, o texto afirma que “nenhum morador do condomínio aprova comportamento que envergonha Deus”.
“Gente de cor e ainda por cima afeminada não está no nível dos que moram aqui, por favor, se retirem”, diz uma das frases da carta. “Toda abominação está condenada em nome do Senhor Jesus”, finaliza a “circular”.






Júnior afirma não ter ideia de quem pode ter sido autor da carta. De acordo com o professor, ele e o namorado foram à 27ª Delegacia de Polícia (Vicente de Carvalho), onde foram informados de que não seria possível fazer o registro de ocorrência, uma vez que não há nomes citados nem a assinatura do autor da carta.
— Estávamos acompanhados de uma vizinha e outros amigos. Fomos aconselhados a buscar alguma prova que permita a abertura de uma investigação. Já buscamos acompanhemtno jurídico e vamos até o fim. Racismo é crime e, por mais que homofobia não seja configurado juridicamente como crime, quero identificar o autor e incriminá-lo por injúria. Não posso temer pela minha integridade. Respeito todas as religiões e sempre espero que me respeitem também — alega Júnior, ressaltando que há duas famílias negras que moram no condomínio e também se sentiram ofendidas com a carta.
De acordo com o professor, já foi solicitado mediante a administração do condomínio (feita por uma mediadora de conflitos e uma tesoureira) o acesso às câmeras de segurança do loca. Como resposta, Júnior obteve uma troca de emails em que foi informado ao casal que as imagens seriam encaminhadas apenas à polícia conforme solicitação da mesma.
— Solicitamos uma reunião em caráter de urgência pra debatermos uma série de pendências que existem em relação ao condomínio, e também essa questão do acesso às imagens das câmeras — finaliza Júnior.




Fonte: http://extra.globo.com/noticias/rio/casal-gay-recebe-carta-em-condominio-da-zona-norte-do-rio-gente-de-cor-afeminada-20819537.html

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

2016 Não FOI Bom Para Nós...

Número de mortes de LGBTs bate recorde em 2016 no Brasil; Bahia teve 32 homicídios





Itaberly Lozano era alegre, vaidoso e amava a família. Mas ele foi morto com facadas pelas mãos da própria mãe. Edivaldo Silva de Oliveira, o Nino, e Jeovan Bandeira, eram amigos e queridos pela população da cidade de Santa Luz, no interior da Bahia. Mas foram mortos e tiveram os corpos carbonizados por assaltantes. A travesti Sheila Santos, adorava sambar e era a felicidade na Gamboa, em Salvador. Mas foi assassinada com um tiro na cabeça no meio da rua. Itaberly, Nino, Jeovan e Sheila compõem uma triste estatística que mancha de sangue as cores do arco-íris que são símbolo da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais).
Dados divulgados nesta segunda-feira (23) pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) mostram que o ano de 2016 foi o mais violento desde 1970 contra pessoas LGBTs. Foram registradas 343 mortes, entre janeiro de dezembro do ano passado. Ou seja, a cada 25 horas um LGBT foi assassinado, o que faz do Brasil o campeão mundial de crimes contra as minorias sexuais. A Bahia ocupa a segunda posição dentre os estados com 32 mortes ficando atrás apenas de São Paulo (49 casos).
Segundo o antropólogo Luiz Mott, responsável pelo site Quem a Homofobia Matou Hoje – que faz a tabulação dos casos de violência que acontecem contra os LGBTs de acordo com matérias e recortes de jornais e sites do Brasil já que não há estatística oficial sobre esse tipo de crime – nunca antes na história do Brasil registraram-se tantas mortes desde 1970, quando o GGB começou fazer as estatísticas.
“Matam-se mais homossexuais aqui do que nos 13 países do Oriente e África onde há pena de morte contra os LGBT. Tais números alarmantes são apenas a ponta de um iceberg de violência e sangue, pois não havendo estatísticas governamentais sobre crimes de ódio, tais números são sempre subnotificados já que nosso banco de dados se baseia em notícias publicadas na mídia, internet e informações pessoais”, explica Mott.
Dos 343 assassinatos registrados em 2016, 173 das vítimas eram homens gays (50%), 144 (42%) trans (travestis e transexuais), 10 lésbicas (3%), 4 bissexuais (1%), incluindo na lista também 12 heterossexuais, como os amantes de transexuais (“T-lovers”), além de parentes ou conhecidos de LGBT que foram assassinados por algum envolvimento com a vítima como foi o caso do vendedor Luís Carlos Ruas, 54 anos, que foi morto ao defender travestis no metrô de São Paulo.


VIOLÊNCIA E DOR 

Ano passado, os estados que tiveram o maior número de LGBT assassinatos em termos absolutos foram São Paulo com 49 homicídios, Bahia, 32, Rio de Janeiro, 30 e Amazonas, 28. “Meu irmão era uma pessoa muito querida na cidade onde vivia. Era respeitado e amado, mas foi morto com requintes de crueldade”, relata Sival Lima, irmão de Jeovan, professor morto na cidade de Santa Luz, na Bahia, em junho de 2016. 



O único estado do Brasil que não registrou casos de morte por LGBTfobia foi Roraima que em 2014 liderou a lista, com 6,14 LGBT assassinados para 1 milhão de habitantes. “Essa é, aliás, uma característica desses crimes de ódio: sua variação e imprevisibilidade. Num mesmo estado num ano predominam mortes de travestis, no outro de gays, no ano seguinte, o contrário”, argumenta o analista de sistemas, Eduardo Michels, responsável pela atualização do banco de dados.
CRIMES EM ALTA
Michels projeta que, em 2017, a realidade não deve ser muito diferente em função da evolução histórica do levantamento de dados. Entre 1970 e 2016, o GGB contabilizou 6882 mortes de LGBTs em todo Brasil. “ Infelizmente, a única previsão recorrente é que nesse ano atual serão assassinados mais de 300 LGBTs”, afirma.

A perspectiva entristece a coordenadora do coletivo Famílias pela Diversidade, Inês Silva, que reúne famílias LGBTs em vários estados do Brasil na luta pelo respeito à diversidade. “Há uma crescente de morte em função do momento que vivemos de disseminação de ódio. A ignorância que gera o preconceito, que gera os assassinatos. Por isso pedimos a criminalização da LGBTfobia para que se tenham estatísticas e políticas públicas de proteção. Parem de matar os nossos filhos e filhas”, destaca Inês.
Para o coordenador da comissão de diversidade sexual da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção do Estado da Bahia, Filipe Garbelotto, os números refletem uma carência de políticas públicas que combata a discriminação e consequentemente reduzam o preconceito. “Não há, pelas leis atuais do Brasil, um aparato que criminalize a LGBTfobia. A polícia ainda deixa a desejar na apuração de casos de discriminação e violência contra a população LGBT. Isso pode ser um elemento que contribui para o aumento desses casos”, explica o advogado.


Fonte: http://www.correio24horas.com.br/blogs/mesalte/numero-de-mortes-de-lgbts-bate-recorde-em-2016-bahia-teve-32-homicidios/

Série Gay - Romeu & Romeu - Primeira Temporada Ep. 06

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Série Gay - Romeu & Romeu - Primeira Temporada Ep. 01

É SÉRIO ISSO...?

Itaberli Lozano foi homenageado por colegas por meio das redes sociais (Foto: Reprodução / Facebook)


Uma gerente de supermercado foi presa na tarde desta quarta-feira (11) pela suspeita de ter assassinado o próprio filho a facadas em Cravinhos (SP). Segundo a Polícia Civil, ela afirmou em depoimento que o jovem teria ameaçado a família e estava envolvido com drogas, o que motivou o crime. Após o homicídio, ela e seu atual marido levaram o corpo até um canavial e atearam fogo ao mesmo. Os dois confessaram o crime e o homem também foi preso. O advogado deles afirma que entrará com um pedido de habeas corpus à Justiça.

Facas foram apreendidas na residência onde crime
ocorreu (Foto: Reprodução / EPTV)
De acordo com informações da polícia, o crime ocorreu na madrugada do dia 29 de dezembro após mãe e filho terem discutido. Durante a briga, a suspeita, identificada como Tatiana Lozano Pereira, pegou uma faca e atacou seu filho, Itaberli Lozano, no pescoço, que morreu ainda no local.
Com a ajuda do padrasto do rapaz, o tratorista Alex Canteli Pereira, a mãe retirou o corpo do filho enrolado em um edredom da casa onde moravam e levou até um canavial localizado próximo à Rodovia José Fregonesi, onde o corpo foi incendiado.
Desaparecimento

Dias depois de Itaberli ter sido morto, uma avó do rapaz registrou um boletim de ocorrência e avisou as autoridades que o jovem estava desaparecido desde o fim de ano de 2016. Policiais Militares localizaram os restos mortais da vítima em uma área próxima da Fazenda das Flores, em Cravinhos.

Junto ao corpo, os agentes encontraram uma pulseira que era utilizada por Itaberli e começaram a desconfiar que o corpo era do adolescente que havia sido dado como desaparecido pela avó.



Mãe e padrasto de Itaberli foram levados até a Delegacia de Cravinhos, SP (Foto: Reprodução / EPTV)



Suspeita

Nesta quarta-feira, policiais foram até a casa da mãe de Itaberli e ela confessou o crime. Em depoimento, Tatiana afirmou que o filho dela com o atual marido, um menino de 4 anos de idade, teria sido ameaçado por Itaberli e diz que os problemas na família teriam aumentado após o jovem morto ter começado a se envolver com drogas.

Ela diz ainda que a criança estava na casa no momento do crime. Tatiana explicou que Itaberli estava morando com a avó paterna e voltou para casa horas antes do crime ocorrer.
De acordo com a suspeita, o marido dela, e atual padrasto do jovem, não presenciou ou ouviu o crime porque estava dormindo e só foi acordado por ela após o jovem ter sido assassinado.

Polícia encontrou pulseira de Itaberli ao lado de
corpo carbonizado (Foto: Reprodução / EPTV)
A polícia apreendeu duas facas na residência. Além disso, as autoridades não acreditam na versão de que o padrasto de Itaberli não tenha ouvido ou presenciado a briga e posterior assassinato porque a residência onde a família mora é pequena. Devido a isso, tanto Tatiana quanto Alex foram indiciados pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima, além de ocultação de cadáver.
O delegado Elton Testi pediu a prisão temporária do casal por 30 dias. A polícia ainda investiga se o crime foi premeditado e se outras pessoas poderiam ter participado do homicídio. Uma nova perícia será realizada na casa utilizando luminol.
Tatiana foi levada para a Cadeia Feminina de Cajuru (SP), enquanto Alex foi encaminhado para a Cadeia de Santa Rosa de Viterbo. Nenhum dos dois possuía passagens pela polícia. Pelas redes sociais, amigos e familiares do rapaz prestaram homenagens e lamentaram a morte.
Defesa
O advogado do casal, Fabiano Ravagnani Júnior, afirma que irá pedir um habeas corpus para seus clientes. Ele alegará legítima defesa de Tatiana e estado de violenta emoção do casal.


FONTE: http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2017/01/suspeitos-de-matar-jovem-e-queimar-corpo-mae-e-padrasto-sao-presos.html

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

#EM_BOA_FORMA

[+18] Vaza suposta foto pelado do ator Tuca Andrada, de 53 anos ; veja sem tarjas





No ar na novela A Lei do Amor, o ator  Tuca Andrada, de 53 anos, virou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais nesta quarta-feira (04). Caiu nas redes sociais uma suposta imagem de um homem exibindo o seu pênis que, segundo os fãs do artista, seria dele por conta de uma cicatriz no abdômen muito parecida com a que Tuca tem. “Mas acho que não é minha foto. Fiz nudes, em um momento íntimo, há muito tempo. Não lembro de ter feito de novo… Podem ter invadido meu PC”, explicou o ator em entrevista ao Ego. 






VEJA ABAIXO AS SUPOSTAS FOTOS DO ARTISTA SEM ROUPA.





Fontes: 1 - http://www.correio24horas.com.br/blogs/mesalte/18-vaza-suposta-foto-pelado-do-ator-tuca-andradade-53-anos-veja-sem-tarjas/
             2 - https://pandlr.com/cmm/2016pan/forum/topic/off-vaza-suposto-nude-do-ator-tuca-andrada-21/

domingo, 1 de janeiro de 2017

FELIZ ANO NOVO V...!

Porque todo ano, é novo. Viva, entregue-se de todo o teu ser...



FELIZ ANO NOVO IV...!

TUDO O QUE EU DESEJO PARA VOCÊS ESTE ANO...
















FELIZ ANO NOVO III

VAMOS CELEBRAR A CHEGADA DO NOVO ANO COM MUITA MÚSICA E ANIMAÇÃO...!


FELIZ ANO NOVO II

QUERO DESEJAR A VOCÊS DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO UM FELIZ ANO NOVO. QUE TUDO AQUILO QUE VOCÊ NÃO CONSEGUIU REALIZAR EM 2016 POSSAR EMPREENDER COM TODO GÁS PARA QUE NESTE ANO QUE CHEGA VOCÊ CONSIGA. QUE EM MEIO A TANTAS LUTAS VOCÊ POSSA SEMPRE OLHAR PARA O ALVO, PARA SUAS METAS TRAÇADAS E JAMAIS DESISTIR DE NENHUMA DELAS. PLANOS, ISSO A GENTE FAZ, MAS REALIZAR É O GRANDE DESAFIO, E MESMO QUE VOCÊ PRECISE ADIÁ-LOS, NUNCA OS ABANDONE, FAÇA DISSO O COMBUSTÍVEL PARA MOVER A TUA VIDA. FELIZ ANO NOVO DE TODO O CORAÇÃO...!


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