domingo, 9 de dezembro de 2018

Quando Não é Possível Esquecer

Talvez essa não seja a melhor forma de retornar ao blog, mas este é o modo como me encontro neste momento. Depois de mais de um ano de ausência, entre tantas coisas que me aconteceram, entre idas e vindas, esperanças e desalentos, estou aqui, tentando que seja de volta. 
Bem, essa história começa oficialmente em outubro de 2017 quando eu "conheci" uma pessoa na faculdade com quem já vinha conversando anteriormente por redes sociais. Depois daquele dia a gente finalmente conseguiu marcar um encontro... depois desses vieram tantos outros... e outros... e outros. Pouco a pouco fomos entrando um na vida do outro, sem percerber já estávamos completamente envolvidos até no dia 16 de junho de 2018 ele me fez uma surpresa maravilhosa e no final veio o pedido de namoro.
Ele fez por mim o que ninguém nunca tinha feito, ele se deu por mim como ninguém havia se dado, ele este comigo como ninguém havia estado, ele me amou como nunca me senti amado... mas ao invés de lhe retribuir minimamente, eu preferi dar pérolas aos porcos. Joguei pela janela tudo aquilo que ele tinha me dado sem sequer considerar deixar nada guardado em minha gaveta. O pior é que eu começavaa pensar em um futuro tão longíquo para nós. Pensava eu, ele, filhos e bichos. Casa cheia, com barulho, almoços em família... 
Só que mais uma vez eu decepcionei, deixei espacar talvez minha única chance de ser feliz, a única pessoa que me conquistou depois de eu recuperar minha autoestima. Sabe, depois que ele saiu da minha vida eu comecei a me senti tão vazio. Ele entrou e ocupou tantos espaços em minha vida que quando saiu todo o resto demoronou. Caiu caixa sobre caixa, tudo sobre tudo e a casa ficou numa desordem só. Me sinto desolado, às vezes me sentindo um morto-vivo vagando sem destino e sem metas. 
Várias vezes durante o dia eu me paro querendo saber onde ele está ou o que está fazendo, onde ele está, com quem ele está. Me culpo, me julgo, me mutilo todos os dias. Não há um só dia, um só momento, uma única hora dos meus momentos acordado em que não me castigue por isso. Tirei de mim aquele que mais me amava, o segurei com mãos escorregadias e ele caiu, caiu de um aquário diretamente no rio e nadou tão depressa para longe de mim. Essa sensção de evanescência das coisas me faz sentir-me tão comformado que esse é o meu destino e me manter afastado dele é o melhor remédio para ele, não para mim, mas não posso ser egoísta a ponto de querer ter ao meu lado alguém tão grandioso que não cabe em mim.
Não vejo a hora de ele ter alguém e que passe por mim para me mostrar que não devo alimentar nenhum tipo de esperança, nenhum tipo de sentimento, nenhum tipo de nada... Nada de nada. Ele não merece estar com alguém que definha muito rápido, com alguém tão razo. Sem mais...
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