domingo, 2 de novembro de 2014

A Certeza Incerta II

Olá pessoal, hoje vou contar para vocês como foi meu último dia de feriadão. Desde a sexta-feira eu vim para a casa dele além de ser para passar meu feriado fora do âmbito da casa, para poder me testar e ver o quanto já me desapeguei dele. Na sexta nós fomos para o cinema assistir ao filme sobre Tim Maia, quando saímos da sessão passamos no mercado porque no dia seguinte eu ia pagar o almoço que tinha prometido fazer para ele.
Quando chegamos tomamos um vinho, e acho que devido a ter ingerido muito rápido fiquei meio tonto e fui para a cama descansar um pouco mas acabei dormindo com a mesma roupa que estava. Acordei no dia seguinte e após tomarmos café, fui cozinhar para ele: um arroz especial, salada de folhas e couve refolgado com beacon.
As coisas estavam indo muito tranquilas, nos tratando como amigos e nada mais. Durante a tarde enquanto ele estava deitado eu fiquei no computador vendo alguns vídeos e me lamuriando cada vez que vinha à minha mente a burrada que tinha feito fazer perder aquele homem. Para mim, a pior coisa era dormir ao lado dele, porém longe dos seus braços. Vê-lo ali dormir sem sequer encostar em mim me matava, me cortava completamente.
O clima de paz entre nós mudaram quando, depois que ele voltou da barbearia, eu propus mantermos uma amizade colorida, sem nenhuma relação sentimental e pronto! Mas a partir daí começamos a discutir sobre os acontecimentos, ele sempre colocando à prova a minha capacidade de ser fiel. Fiquei triste mas deixei para ele bem claro que se eu tinha algum tipo de esperança eu sabia que não daria certo, e que ele não se preocupasse porque se ele me visse chorando, ia passar mais cedo ou mais tarde.
Depois de falarmos sobre isso ele foi tomar banho e eu fiquei no computador, quando ele saiu do banheiro me chamou e disse para eu aproveitar ele, quando cheguei ao quarto era só uma brincadeira, até ele vir à sala e me pegar pela mão, eu não estava entendendo nada e achei que fosse mais uma brincadeira dele, mas não era. Ele deitou na cama, tirou a toalha e me convidou. Perguntei se era sério o que ele estava falando e assim que ele confirmou não contei dois tempos e fui para cima dele.
Tivemos um momento intenso de amor, eu estava tão ofegante por matar a saudade dele. Beijei, acariciei, cheirei seu corpo e tudo mais quanto pude. Depois do nosso "envolvimento" eu não quis saber e nem perguntei como a gente ficaria depois, prefiro deixar que as coisas sigam, porém, a minha postura adotada eu já tenho: vou me manter fiel, não só a ele, mas ao meu sentimento. Ele deixou claro depois que me beijou "nunca mais faça nada que você vá se arrepender" e eu entendi aquilo como um recado. Pois bem, vamos aguardar ver no que vai dar, mas não quero encarar isso como um retorno, ou de forma esperançosa... vou simplesmente viver e aguardar...

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