Eu e meu primo sempre nos demos bem. Desde a última vez que estive aqui, ficamos muito amigos e parceiros. No sábado, a maioria das pessoas vinham da roça para aproveitar a feira, uns para vender e outros para comprar, com isso, a cidade ficava muito movimentada durante a manhã e parte da tarde, geralmente, depois das quatorze horas, as pessoas voltavam.
- É gente, já está na nossa hora. Vamos para a roça antes que escureça – Fala meu tio.
- Já? Ainda está cedo. Fiquem para o jantar, depois vocês vão – Fala minha avó.
- Precisamos ir, mãe. Em outra ocasião nós passamos a noite aqui, e vocês hoje têm a companhia de seus dois netos.
- Otávio, vamos de carro porque está carregado com as comprar, quando você for, pegue uma carona para a roça – disse meu tio.
- Tudo bem. Eu dou um jeito daqui até lá – respondeu Otávio.
Meus tios pegaram a chave do carro, se despediram de todos e se foram. Ficamos do lado de fora vendo-os entrar no carro e sumir na estrada, eu agora só os veria no meio da semana quando fosse para a roça com algum deles que viesse na cidade. Como eram dezoito horas, minha avó foi esquentar a janta e arrumar a mesa, as refeições no interior sempre são cedo, meu avô foi tomar banho e eu fiquei com Otávio na varanda conversando até meu avô sair do banheiro.
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