Por Da redação em 04/02/2015 às 09h32
Ao contrário do fiasco do romance entre Claudio (José Mayer) e Leo (Klebber Toledo) na novela "Império", a próxima novela das 21h, "Babilônia", promete levar a homossexualidade das personagens como sempre mereceu: com extrema naturalidade e combatendo o preconceito.
Tanto que as personagens Estela (Nathália Timberg) e Teresa (Fernanda Montenegro), que abrem o debate para o casamento entre lésbicas na terceira idade, devem acabar com qualquer polêmica de "beijo gay" na primeira cena. Elas darão um selinho logo no primeiro capítulo.
De acordo com o roteiro enviado às atrizes, elas conversarão com a filha Beatriz (Glória Pires) sobre trabalho e trocarão um selinho.
Em outro capítulo, Tereza será chamada na escola de Rafael (Chay Suede) - que foi criado pelas duas, logo após a morte da filha de Estela e a rejeição do pai - para ouvir a reclamação de uma professora, que pede para que elas orientem o filho a omitir que tem duas mães. A professora dirá: "Alguns pais de alunos ficaram incomodados. Se ele dissesse 'mãe e tia', não ia ser tão difícil de explicar'".
Mas Tereza não deixará barato: "Apesar da minha idade, peguei ele no colo, dei mamadeira, acalentei em noites de febre, li para ele dormir, dei amor e educação. educação. Ele me chama de mãe com naturalidade, isso nunca foi imposto. (...) A senhora quer que eu chegue pro meu filho, o menino que eu criei, e peça para ele não me chamar de mãe? Quer que ele sinta vergonha do amor maternal, o mais forte que existe? E acha que isso é o mais fácil? A sociedade volta e meia quer mudar ou esconder pessoas como eu, mas nunca conseguiu. Nós já estamos em 2005. E eu tenho certeza de que pessoas como a Estela e eu é que ainda vamos mudar a sociedade".
A novela é escrita por Gilberto Braga, João Ximenes Braga e Ricardo Linhares.
Tanto que as personagens Estela (Nathália Timberg) e Teresa (Fernanda Montenegro), que abrem o debate para o casamento entre lésbicas na terceira idade, devem acabar com qualquer polêmica de "beijo gay" na primeira cena. Elas darão um selinho logo no primeiro capítulo.
De acordo com o roteiro enviado às atrizes, elas conversarão com a filha Beatriz (Glória Pires) sobre trabalho e trocarão um selinho.
Em outro capítulo, Tereza será chamada na escola de Rafael (Chay Suede) - que foi criado pelas duas, logo após a morte da filha de Estela e a rejeição do pai - para ouvir a reclamação de uma professora, que pede para que elas orientem o filho a omitir que tem duas mães. A professora dirá: "Alguns pais de alunos ficaram incomodados. Se ele dissesse 'mãe e tia', não ia ser tão difícil de explicar'".
Mas Tereza não deixará barato: "Apesar da minha idade, peguei ele no colo, dei mamadeira, acalentei em noites de febre, li para ele dormir, dei amor e educação. educação. Ele me chama de mãe com naturalidade, isso nunca foi imposto. (...) A senhora quer que eu chegue pro meu filho, o menino que eu criei, e peça para ele não me chamar de mãe? Quer que ele sinta vergonha do amor maternal, o mais forte que existe? E acha que isso é o mais fácil? A sociedade volta e meia quer mudar ou esconder pessoas como eu, mas nunca conseguiu. Nós já estamos em 2005. E eu tenho certeza de que pessoas como a Estela e eu é que ainda vamos mudar a sociedade".
A novela é escrita por Gilberto Braga, João Ximenes Braga e Ricardo Linhares.
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