Extremistas do Estado Islâmico degolam quatro acusados de serem gays
A homossexualidade é proibida no mundo islâmico. Na maioria dos países islâmicos é um delito punido com prisão
O movimento extremista Estado Islâmico degolou nesta segunda-feira (9) em público quatro jovens, que acusou de serem homossexuais, na cidade iraquiana de Mossul, controlada pelos jihadistas desde o verão passado. Um funcionário da administração local Mohamed Fares disse que os combatentes da organização convocaram os habitantes do bairro Al Rashidia, no norte de Mossul, para assistir à execução dos quatro jovens, com idades entre 20 e 30 anos.
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Extremistas do Estado Islâmico vêm executando diversas pessoas (Foto: Reprodução/Youtube)
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A homossexualidade é proibida no mundo islâmico. Na maioria dos países islâmicos é um delito punido com prisão e na Arábia Saudita, Sudão e Iêmen pode ser aplicada a pena de morte. De acordo com Fares, o juiz designado pelo Estado Islâmico, identificado como Taha Husein, pronunciou a sentença dada pelo "tribunal legítimo" do grupo fundamentalista.
Os quatro homens foram executados por integrantes do movimento que, ao mesmo tempo, rezavam e gritavam "Allahu Akbar" ('Deus é grande'), o que levou os presentes a abandonar imediatamente o local. No dia 6 de janeiro, o Estado Islâmico assassinou quatro jovens, que acusou de serem homossexuais, com idade entre 18 e 26 anos, atirando-os do terraço da sede da companhia de seguros iraquiana, em frente ao edifício da administração de Mossul.
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