sábado, 30 de maio de 2015

Viagem ao Rio de Janeiro - Parte II

Assim que comecei a ver do alto o Rio de Janeiro se revelando para mim, fiquei bastante emocionado, não via a hora de estar em solo carioca. Chegamos por volta das 187h30min e apesar do corpo cansado, eu queria chegar logo ao hostel e sair para ganhar a noite. Pegamos um ônibus que nos levaria até Copacabana em uma longa viagem pela cidade porque descemos no Aeroporto Galeão que fica longe pra caramba.
Até que o trajeto longo estava sendo bom porque assim estava dando ao menos para ter noção de parte da cidade e depois de pouco mais de 2h chegamos ao destino. Ainda andamos bastante porque tínhamos a ilusão de que o hostel era em frente à praia, mas ficava quase no final da Rua Ciqueira Campos. Andamos... andamos... andamos... e andamos... até que finalmente chegamos! O albergue foi a decepção porque não era exatamente como eu havia pensado pelas fotos na internet, mas enfim, melhor que nada.
O albergue estava vazio, tinha poucos hóspedes por se tratar de baixa estação.. Fomos para o nosso quarto, colocamos as coisas no armário e já saímos para a noite em busca de lugares para nos divertirmos. Descobrimos uma festa de máscaras e fomos para lá. O local não estava muito cheio, mas tinha muita música eletrônica, caipirinha de graça até meia noite e algumas pessoas interessantes. Logo fizemos amizade com três garotos daqui do Nordeste, dançamos e bebemos o suficiente para eu não aguentar mais nada.
Eu não fiquei com ninguém - pra variar - mas me diverti. Nossa, bebi tanto, mas tanto, ou aquela caipirinha que estava adulterada, não sei, que acabei ficando completamente bêbado. Perdi meus sentidos e parecia que minhas mãos e lábios estavam anestesiados. Gente, que sensação horrível. Bebi tanto que acabei indo parar na cama do meu amigo - a convite dele, claro - e dormi de vez. Acordei ainda bêbado, com uma péssima sensação estomacal, e fui tomar o pobre café que o estabelecimento oferecia: um pão, um pacote de biscoito passatempo, uma banana - no último dia mudaram para maçã - e queijo com presunto, a única coisa que poderíamos consumir à vontade era o café!
A gente se arrumou e fomos andar pela orla, nos impressionamos em ter que pagar R$ 2,00 para usar um banheiro, mas tudo bem, o serviço valia a pena, mas o valor deveria ser menor. Tiramos muitas fotos, andamos pela praia. tomamos o sol maravilhoso que estava fazendo e em alguns momentos até fomos confundidos com turistas estrangeiros. Almoçamos em um lugar qualquer e voltamos para descansar. Aquela seria a noite de irmos para mais uma boate, que era muito longe também. Mas era uma boate tão completa: duas pistas de dança, quarto escuro que se abria em um determinado horário, bares, pessoas bonitas, saída para uma sauna e para uma academia. Esta também não estava muito cheia, mas teve apresentações de drags cantando músicas brasileiras, foi bem legal também.
Quando a entrada para o tal quarto escuro se abriu, eu fui ver como era, e me excitei logo com tantos homens de cidades, estados e países diferentes se pegando, se beijando e ali mesmo sem nenhum pudor se lançando ao prazer, acabei ficando com um turista, um coroa que me queria levar para a sauna e depois pra sua casa, um branquinho gatinho e um malhado passivo lindo. Quando vi que tinha ficado muito tempo longe, voltei para meu amigo que estava na pista menor, como já era quase 4h, esperamos a boate fechar, e ainda tinha um funcionário gatinho que ficou me olhando, depois olhando para ele, tentamos paquera-lo, mas sem sucesso.
Ainda ficamos no bar do lado até que finalmente decidimos pegar um táxi, como era perto não sairia caro a corrida. Voltamos para o Albergue e finalmente fomos dormir.
Acordei no horário do café e depois voltei a dormir e quando acordei ele não estava mais lá. Tinha saído para curtir a cidade, eu também não ia ficar trancafiado, apesar de ser que queria ter ficado com ele naquele dia, mas entendi que ele queria fazer um programa sozinho, então também fui fazer o meu. Saí pela praia de Copacabana em direção ao Pão de Açúcar, e fui até o Posto 1 da Praia do Leme, cada visão, cada coisa linda daquele ângulo. Como o tempo estava nublado, eu acabei não entrando na água, apenas e no máximo molhei meus pés..
Ao voltar, fui conhecer uma sauna gay ali mesmo pelo bairro. Parei para tomar um açaí e segui o caminho. O local era de fácil acesso, mas o mais importante é que consegui chegar. A sauna tinha massagistas, - um logo colocou a mão no pênis apertando-o e fazendo o volume para me atrair - uma piscina que estava sem ninguém, sauna seca e molhada que estavam vazias, uma sala de vídeo pequena com capacidade para umas cinco pessoas, alguns quartos, se tinha quarto escuro não deu para perceber prq nada aparentemente era escuro. O local não estava muito cheio, tinha em sua maioria homens velhos e quase nenhum jovem.
Me interessei por um cara, gordinho, bonitinho e fomos para a cabine curtir um pouco. Depois dele, fui para a as saunas e descansar um pouco. Quando voltei, tinha um cara alto, malhado, branco, olhos claros, fui logo encarando e passando a mão nele, nos beijando e fomos para a cabine. Também me diverti muito com aquele cara genuinamente do Rio de Janeiro. Ainda pude ver dois jovens bonitos chegarem, mas já estava saturado daquele lugar e voltei para "casa".
 
 

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