quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Menos Espermatozoides I


Estudo mostra queda na qualidade do sêmen dos homens brasileiros

Hábitos como tabagismo, obesidade e má alimentação podem estar entre as causas

POR MINHA VIDA









Uma pesquisa feita no Brasil mostra que a quantidade e a qualidade dos espermatozoides no sêmen dos homens diminuíram nos últimos anos. A conclusão foi feita por cientistas da clínica de reprodução assistida brasileira Fertility após a análise de 2.300 amostras de sêmen de homens com idade média de 35 anos, com um intervalo de 10 anos. Após avaliarem 743 amostras de 2000 a 2002 e 1536 de 2010 a 2012, foi observada a redução na concentração de espermatozoides por mililitro de 61,7 milhões para 26,7. A quantidade de espermatozoides morfologicamente normais caiu de 4,6% para 2,7%.

Os resultados, que serão apresentados no Congresso Anual da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia (ESHRE), em julho de 2013, mostram também um aumento no quadro de azoospermia, que é a ausência de espermatozoides no sêmen.

Os autores explicam que o fato o estudo avaliar dados de homens que procuraram a clínica para tratamento de fertilidade aumenta a probabilidade de que eles apresentem uma quantidade menor de espermatozoides. Ainda assim, a análise é importante é a tendência de queda observada em 10 anos.

No período estudado, a quantidade de homens com ausência de espermatozoides no sêmen aumentou de 4,9% para 8,5%. Além disso, foi encontrado um aumento na quantidade de homens com alteração seminal grave (problemas na concentração, morfologia e mobilidade dos espermatozoides): de 15,7% para 30,3%.

Segundo a definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), um homem só pode ser considerado infértil se ele não consegue engravidar sua companheira (desde que ela seja saudável no que se refere à fertilidade) em até 12 meses de tentativa - período em que 90% dos casais conseguem atingir o objetivo. Isso significa que um homem não pode ser considerado infértil com base nos resultados da análise de sêmen, a não ser em casos extremos, como a azoospermia. Por essa razão, apesar das diversas evidências científicas apontando para a redução na quantidade e piora na qualidade dos espermatozoides, ainda não se pode afirmar se isso provocou ou não o aumento da infertilidade.

De acordo com os especialistas, o aumento da procura por tratamentos para infertilidade e reprodução assistida também é uma realidade, mas ainda não é possível avaliar o impacto que a queda na qualidade dos espermatozoides pode ter nesse crescimento. Outros fatores, como as mulheres estarem engravidando cada vez mais tarde e um aumento do poder aquisitivo de classes mais baixas, que tornou esse tipo de tratamento mais acessível do que no passado, podem ter um peso maior nesse aumento do que a queda na qualidade seminal.

Maus hábitos prejudicam a fertilidade masculina
Em 2010, a OMS definiu novos padrões para análise do sêmen. A partir dessa data, a concentração mínima de espermatozoides por mililitro de sêmen para o homem considerado saudável passou de 20 milhões, no manual de 1999 da OMS, para 15. Já a porcentagem mínima necessária de gametas considerados morfologicamente normais passou de 14% para 4%. Abaixo desses índices já é considerado preocupante para a saúde masculina. Veja abaixo o que os especialistas e pesquisas anteriores apontam como agentes que contribuem para a má qualidade dos espermatozoides: 



FONTE: http://yahoo.minhavida.com.br/saude/galerias/16051-estudo-mostra-queda-na-qualidade-do-semen-dos-homens-brasileiros#.URN_MqXIVz8                                      





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