quarta-feira, 12 de junho de 2013

Dia dos Namorados III - A Viagem

Em comemoração a este dia tão marcante, vou postar um trecho do meu livro "A Viagem", quando finalmente Rafael consegue ter o tão esperado momento de amor com Felipe, por quem ele se apaixonou à primeira vista:

"Quando as letras do primeiro filme terminaram de passar e o segundo se iniciou, era um filme pornô nacional. Felipe ficou sem graça, enquanto eu dei risada, ele tentou se explicar, mas eu disse que não precisava, afinal de contas, todos sabem o que é um filme erótico e muito bem para que serve, disse também para ele que se ele quisesse, poderia deixar passar, pois para mim não teria problema nenhum.
Continuamos assistindo, e era um filme longo, quase três horas, olhei as horas no meu celular que estava no encosto do sofá e já beirava meia noite. Cada cena era mais excitante que a outra, eu não estava mais aguentando, então comecei a me tocar com a mão por cima da bermuda. Olhei para Felipe e pelos movimentos do lençol, ele parecia estar se tocando também. Felipe olhou para trás, e eu disse que não estava dormindo, muito pelo contrário, estava mais acordado e aceso que nunca. Ele às vezes comentava que já tinha pego algumas garotas da maneira como passava em algumas cenas do filme. Naquela escuridão, iluminados somente pela claridade da televisão, Felipe me pediu licença, disse não estar mais aguentando e que ia se aliviar um pouco.
  • À vontade! - Respondi.
Enquanto ele se masturbava, eu não mais assistia ao filme, somente olhava para ele, para o lençol e imaginava loucuras. Não conseguia mais ficar de mero espectador, tinha que fazer alguma coisa, a gente estava ali sozinho e era a minha única chance.
  • Escuta Felipe...
  • Fale.
  • Você consegue satisfazer as meninas?
  • Claro que sim, e muito bem. Meu dote não nega isso.
  • E... quanto de dote você tem?
  • Por que a pergunta?
  • Por nada, sempre me disseram que eu era desmarcado, e acho que você não deve ter um maior que o meu.
  • Não acredito nisso. Já teve mulheres que nem deixavam eu meter todo porque diziam que era grande.
Para tirar a dúvida sobre quem tinha maior pênis, colocamos um em frente ao outro para tirar a medida. Claro que Felipe tinha um pênis maior que o meu, não tão grande, mas ele estava na vantagem, o que me deixava com água na boca e com tanta vontade de tê-la. Morria de medo de tentar mais alguma coisa e ser reprimido por Felipe, mas àquela altura do desejo eu já quase não pensava mais. Era o homem a quem amava, que estava tão perto de mim, totalmente excitado e pingando de tesão.
Olhei bem no fundo dos olhos de Felipe, ele parecia estar hipnotizado. Olhei para baixo, para seu pênis que estava tão duro quanto o meu! Minha única reação foi pegar no seu pênis, melar a minha mão com seu sêmen, acariciar sua glande, enquanto ele estava com os olhos fechados. No fundo do meu ser comecei a comemorar porque ele estava se entregando ao desejo, estava se rendendo sem nenhum questionamento. Me abaixei lentamente e fiquei sentindo o cheiro do seu membro tão limpo, masturbei-o um pouco e Felipe gemia; Fechei os olhos e coloquei seu pênis que latejava em minha mão, na boca. Nunca tinha chupado nada com tanta vontade, meu corpo tremia, o dele também, Felipe segurou minha cabeça com as duas mãos e a empurrava para si, fazendo-me engolir tudo – eu estava adorando aquilo – e me engasgar. De repente, Felipe me empurrou para longe dele.
  • Cara, eu não sou gay, eu não sou gay, eu não sou gay! - Disse em alto tom.
  • Calma, eu não disse que você é gay e, isso não o faz ser gay.
  • Era isso que você queria não era? Só queria se aproximar de mim para me dar o seu rabo. O tempo todo você queria me dar a merda do seu rabo!
  • Não é nada disso Felipe. Você está enganado e deve estar bêbado.
  • Não estou bêbado e muito menos enganado. Agora entendo porquê você queria tanto se aproximar de mim.
  • Eu só pensei que nós fôssemos amigos de verdade, ou que você me considerava como um irmão.
  • Só que amigos e irmãos não andam comendo um a bunda do outro e era isso mesmo que você queria, acabei de comprovar.
  • Eu achei que você queria isso, por isso eu fiz.
  • Você é um viado...
  • Não precisa falar mais nada, já entendi tudo: você é um homofóbico como outro qualquer, com aquele papo de não ligar para o fato de eu ser gay, talvez você que estivesse me enganando ou me testando grosseiramente só para saber até que ponto eu era capaz de suportar. Mas não se preocupe, Felipe, agora mesmo vou voltar para a casa dos meus avós de onde nunca deveria ter saído para vir te fazer companhia e, nunca mais voltaremos a se falar. Pode deixar, o viado aqui, não vai mais te incomodar, muito menos te chupar...
  • Não quero que você vá embora agora, já são quase duas da madrugada, as ruas estão desertas e nenhum lugar é seguro a essa hora. Amanhã, assim que o sol nascer você pode ir. Não quero que nada te aconteça e depois coloquem a culpa em mim. O quarto de visitas é ao lado do meu, você dorme lá.
Eu deveria ser mesmo um idiota ou um frouxo em ter aceitado dormir lá depois de tudo o que ele tinha me falado. Peguei o cobertor e meu celular e fui para o quarto, Felipe ficou na sala sentado no sofá. Eu estava profundamente decepcionado com ele, nunca imaginei que ele fosse capaz de me dizer aquilo. Era muito mais do que eu poderia suportar de alguém a quem amava. Entrei no quarto e tranquei a porta e me joguei na cama chorando. Não conseguia controlar as lágrimas de meus olhos, eu chorava compulsivamente. Estava tão envergonhado, morrendo de raiva de mim, tinha perdido um amigo, um irmão, um amor... Ele não estava nem aí para meus sentimentos, mas quando o sol raiasse, eu iria embora sem dar um adeus, sem dizer nada. Naquele momento eu só queria pensar em dormir, precisava dormir pois talvez estivesse vivendo um pesadelo, onde o sonho vira uma tragédia de uma hora para a outra. Eu ouvi quando Felipe passou para o quarto dele e fechou a porta.
Enquanto tentava dormir, vinha em minha mente a visão de Felipe me empurrando e dizendo coisas terríveis para mim. Eu perguntava a Deus se aquilo estava errado, não entendia como amar alguém pode ser tão errado, seja amar uma mulher ou outro homem, para mim, amor é amor, um sentimento tão sublime que não deveria importar por quem fosse. Nesse momento, veio a mim a palavra do Pe. Eduardo O amor é sofredor, é benigno...”. Tudo o que ele tinha dito em seu sermão não importava mais, talvez o amor não exista mais, ou seja apenas um sentimento para os fracos.
Meu celular marcavam quase três horas da madrugada, eu não conseguia dormir, mas ao menos já não chorava mais, precisava beber alguma coisa. Fui na cozinha tomar um pouco de água com açúcar, talvez isso me acalmasse. Abri a porta lentamente para que Felipe caso também estivesse acordado não pudesse me ouvir, ao passar por seu quarto, vi que a porta estava fechada, se fosse antes, eu morreria de vontade de abri-la, mas naquele momento o que eu mais queria era que ela ficasse trancada; ao passar pela sala, meus olhos lacrimejaram... fui direto para a cozinha e quase dei um grito quando vi Felipe ali, estava sentado na cadeira. Pensei em voltar para o quarto, mas preferi enfrentar a situação, também não falei nada com ele, somente enchi um copo com água, misturei açúcar e fui para o quarto sem sequer olhar para ele. Felipe não me dirigiu a palavra, e muito menos eu a ele. Na verdade, eu estava com medo de ele estar tão enraivado e acabar tentando me bater, por isso voltei rapidamente para o quarto e tranquei de novo a porta. Fiquei na janela olhando o céu enquanto tomava a água.
Era impossível não pensar em tudo o que a gente tinha vivido até aquele momento, desde o momento em que nos conhecemos, aos nossos encontros, às nossas conversas, enfim, tudo o que tinha acontecido até aquele momento. Eu realmente tinha acreditado nele, nas suas palavras e cheguei a pensar que seu sentimento por mim fosse verdadeiro, eu já tinha me conformado que não poderia tê-lo como homem, mas me acostumava com o fato de ter ganhado um grande amigo, um irmão até, mas era tudo mentira, construímos nossa amizade na areia, tudo estava se desmoronando, mas acho que foi bom assim. Senti a minha culpa em não ter controlado os meus desejos, mas ele também permitiu tudo. Poxa, não precisava de toda aquela explosão de fúria, bastava apenas ele dizer não. Como eu já me sentia mais tranquilo, fui deitar, com a certeza de que ao menos eu dormiria por uma hora.
Em poucos minutos depois de deitar na cama eu peguei no sono e acabei sonhando, sonhando com Felipe: Sonhei que ele entrava no quarto bem devagar para não me acordar, subia na cama com cuidado, e puxava meu cobertor bem lentamente, muito devagar para que eu não percebesse, depois, ele passava a mão em meu corpo, acariciava meu rosto suavemente. Quando me despertei assustado, não era um sonho, era mesmo Felipe que estava ali na cama me acariciando. Olhei para ele sem entender, sentei na cama com medo enquanto tentava pensar em alguma maneira de sair dali.
  • Calma, não precisa ter medo. - Disse ele olhando para mim.
  • Como você entrou aqui?
  • Eu usei a chave reserva. Eu vim aqui antes de você ir na cozinha, mas não tive coragem de bater na porta, depois fui para a cozinha e fiquei ali tomando um chá até que você chegou, tentei criar coragem mas também não tive. Depois que você saiu eu fui para o meu quarto e fiquei refletindo em minha atitude, pensei por horas no que te dizer mas as palavras não vinham, foi aí que decidi vir no aqui no seu quarto e percebi que estava trancada, peguei a chave e entrei. Eu não queria te acordar, mas não resisti ao te ver dormindo.
  • E o que você quer comigo então? - Perguntei ainda assustado.
  • Eu fui um crápula com você. Quero que me perdoe, pois estou muito arrependido de ter agido daquela maneira e ter te dito tanta coisa ruim. Não sei se eu mesmo conseguirei me perdoar.
  • Olha Felipe – falei tocando o seu rosto – eu gosto muito de você, e mesmo tendo ficado muito chateado, sua atitude é muito digna de perdão.
Quando terminei de falar isso, Felipe segurou minha mão que acariciava seu rosto, olhou no fundo dos meus olhos e me beijou. Nossa, naquele momento meu coração disparou de uma maneira tal que meu corpo tremeu, fiquei todo arrepiado. Ele estava me beijando, e seu beijo era tão molhado, gostoso, e intenso. Sua língua passeava pelos meus lábios. Enquanto a gente se beijava, eu alisava sua cabeça, ele subiu em cima de mim me fazendo sentir o quanto já estava excitado. Deitei completamente na cama e ele ficou em cima de mim, beijou meu pescoço e lambia minhas orelhas, abriu meus braços na cama e segurou minhas mãos com força. Eu sentia o quanto aquilo também estava sendo intenso para ele.
Felipe sentou em cima de mim e tirou sua camisa, em seguida tirou a minha, lambeu meus peitos e aquilo me deixou totalmente louco de tesão. Ele tirou a camisa, nós rolamos na cama e eu fiquei por cima dele; olhei para ele bem no fundo dos olhos e vi o quanto ele me queria, tanto quanto eu a ele. Retribui a lambida que ele me deu e fui descendo... descendo... descendo... até que chequei ao short que ele estava vestido. Seu pênis pulsava ali, sua roupa estava tão melada, que parecia ter se mijado. Alisei ele por uns segundos, tirei sua roupa, e coloquei na boca, sentindo seu gosto, o cheiro de seus poucos pelos pubianos me deixavam fora de controle; eu lambia a glande e depois ia colocando na boa novamente, ao máximo que conseguia.
Voltei aos lábios de Felipe e ele me beijou sem nenhuma rejeição, enquanto eu roçava meu pênis com o dele e às vezes até colocava entre suas pernas. Ele segurava minha nuca com uma mão e com a outra me apertava em seu corpo, até que me virou na cama; fiquei de costas para ele enquanto ele abaixava a minha bermuda. Acho que ele gostou de ver minha bunda porque ficou por um momento olhando e passando a mão, molhou um de seus dedos e foi passando no meu rego, depois, quando encontrou a entrada, o enfiou delicadamente e o tirou, arrancando de mim um suspiro de prazer, depois, Felipe enfiou dois dedos em mim e os tirou. Subiu em meu corpo e deitou-se sobre ele se roçando na minha bunda, fazendo-me ter noção de sua potência.
Quando Felipe sentiu que já era o momento certo, ele pegou uma camisinha que tinha trazido e colocou – meu coração nunca palpitou tanto de ansiedade, por algo tão desejado, por aquele momento mais aguardado – olhando para mim:
  • Você quer? - me perguntou.
  • Desde o primeiro dia em que te vi eu quis.
Ele me virou de frente a ele, abriu minhas pernas e foi me penetrando... nossa, eu só pude fechar os olhos naquele momento e sentir, sentir cada centímetro dele me preenchendo. À medida que ele ia metendo em mim, eu ia me abrindo para ele, no começo, uma pequena dor, mas o prazer superava aquilo, Felipe era tão cuidadoso e carinhos, sabia exatamente o que estava fazendo e como fazer, que não me preocupei em entregar-me a ele. Quando senti que já estava tudo dentro de mim, esperei que ele deitasse em meu corpo e o abracei, para que não saísse dali. Ele começou bem devagar, tirando quase todo e depois colocando de novo, até perceber que eu já tinha me acostumado e começar a meter em mim mais rápido. Eu pedia, ele queria, estava muito gostoso sentido o meu macho em cima de mim, transando comigo, pigando seu suor sobre mim, enquanto a gente gemia junto, cada vez mais alto. Como eu queria aquele homem!
Felipe me me virou de costas e deitou sobre mim novamente, enquanto ele ia se mexendo, seu pênis encontrava a entrada da minha bunda e ia entrando sem pedir licença. Adorei aquela posição porque eu sentia todo o peso de seu corpo sobre mim, e sua respiração ofegante soprando em minhas orelhas. Depois, meu amor me puxou para a beira da cama e me colocou de quatro, veio por trás de mim e começou a me pegar de jeito, ora me segurando pela cintura, ora me masturbando.
  • Eu quero que a gente goze juntos. - disse ele saindo de cima de mim e deitando-se na cama ao meu lado.
Começamos a nos masturbar ali, não demorou muito ele se virou para mim e começou a gozar jatos tão intensos que espirram em meu rosto, com aquela cena eu também não resisti e gozei também, muito... com a sua camisa, Felipe limpou parte do sêmen no meu corpo, a gente se beijou de novo. Eu não quis falar nada naquele momento, apenas deixar as coisas fluírem seu curso normal, apenas deitei a cabeça no seu peito, e finalmente dormi!"

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