Olá
querido, tudo bem com vocês? Confesso que estava morrendo de
saudades, mas, desde que voltei de Berimbau, estive um tanto quanto
ocupado e sem tempo de acessar a net para fazer algumas postagem. Mas
enfim, aqui estou eu para contar como foi meu São João.
Fui com
minhas amigas da faculdade e sua família: maridos, filhos, primos e
amigos. Fomos todos para
Conceição do Jacuípe, conhecida também
por Berimbau para meu segundo ano passando o São João lá. Fomos na
sexta-feira à noite dia 21/06 e voltamos na terça-feira de manhã
dia 25/06. A ida foi um pouco conturbada por causa do trânsito em
Salvador, e pegar a BR não estava fácil para ninguém, mas depois
de algumas horas de viagem e engarrafamento, conseguimos chegar pouco
antes da meia noite, e nem nos arrumamos, fomos logo para a praça
para não perder a atração principal da primeira noite.
Cada dia
foi mais especial que o outro, a minha maior expectativa estava em
encontrar alguém para ficar, que fosse um cara ou alguma mulher,
para mim não importava, contando que eu ficasse com alguém estava
tudo bem! Mas a minha falta de coragem e minha timidez não me
permitiram ser mais ousado, de tentar mais. Isso me deixou morrendo
de raiva de mim mesmo.
Eu tinha
que me contentar apenas em olhar os caras, e olha que cada um mais
gato, mais lindo e mais gostoso que o outro! Eu ficava sem fôlego,
mas claro, como não podia dar bandeira, tinha que ouvir os
comentários das meninas sobre os caras com certa indiferença e não
dava para ficar babando pelos homens com os maridos de minhas amigas
ali. Mas confesso que deu muito trabalho para disfarçar, eram tantos
homens, tantos homens, que era quase impossível não olhá-los.
No
domingo à tarde, fomos todos para a praça, pois teria um desfile de
homens travestidos de mulher. Chagando lá, estava tendo o chamado
paredão, que é quando um carro com várias caixas de som fica ali
tocando e outros carros também disputando entre si quem tem o som
mais alto e quem atrai mais a galera. O ritmo tocado era somente
pagode, aqueles pagodes escrotos que tocam aqui em Salvador, quase o
equivalente às músicas dos bailes funks. Era uma putaria
total praticamente no sentido literal: rala aquilo naquilo, senta no
pau, chupa, engole, mete com força... tudo isso faz parte da letra
dessas músicas, mas o que mais me chamava a atenção era a
coreografia, os homens dançando de uma maneira tão sensual que até
excitava. Alguns homens estavam sem camisa dançando freneticamente.
Ver
aqueles homens ali dançando, másculos, fortes e belíssimos foi a
única coisa com que eu tive que me contentar, porém, fiquei na mão,
chupando dedo porque mais uma vez fui para lá e não fiquei com
ninguém.
Ai que raiva de mim mesmo eu fiquei quando estava voltando
para casa com uma mão na frente e outra atrás.Mas como
a vida não é feita apenas de pegar homens – ou mulheres – eu me
diverti bastante com minhas colegas, fazendo novos colegas, até já
planejamos o nosso Reveillon se Deus permitir. Gostei muito
desses dias em presença das pessoas que gosto de montão, de uma
amizade que nasceu no primeiro semestre da faculdade e vive até
agora. Os momentos que passei com todos foram muito bons, momentos de
unidade, amistoso, ambiente divertido. Que venha o próximo, e que
seja melhor...!
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