quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Então eu Contei...

Olá pessoal, quem leu minha última postagem falando sobre A Certeza Incerta, pode ver como eu me senti depois que tudo chegou ao fim com o cara que eu estava ficando e por quem me apaixonei totalmente. Para ser sincero, eu nunca tinha tomado tantas atitudes que para mim soam como extremas com ninguém antes, até mesmo porque meu foco com as pessoas sempre foi transar e pronto. Só tinha tido dois relacionamentos sérios que não deram certo mas que também não me causaram tanto dano e sofrimento como este que nem chegou a ser oficial.
Bem, mas o caso é que depois de ter olhado o celular dele, eu no momento foi como uma droga, me senti aliviado, mas depois veio o sentimento de culpa o qual eu não queria ficar carregando comigo. Mandei para ele uma mensagem dizendo que queria conversar muito com ele e combinei de ir em sua casa depois que saísse do trabalho.
Quando eu cheguei lá, por volta das 18:50, ele me disse que tinha esquecido que eu ia lá e teve que desmarcar um encontro com uma mulher, ouvir aquilo para mim foi um total banho de água fria e aumentou o meu estado melancólico. Eu sentia como se tivesse outra pessoa ali, mas preferi não sair procurando ninguém,
Sentamos no sofá e ele se pôs a me ouvir, eu pedi a ele que não comentasse nada depois e que me desculpasse pelo que eu tinha feito e comecei a contar que no dia em que fui dormir na sua casa, durante a madrugada levantei e ao ver o celular não resisti e comecei a ler as conversas, tinha visto tudo, absolutamente tudo e naquele momento tinha me sentido um tanto quanto triste e aliviado por saber que ele também não era fiel a mim como ficava me cobrando.
Depois que terminei de falar ele disse que o fato de eu me sentir menos culpado não mudava em nada o erro que eu tinha cometido e que ele tinha confiado em mim e que por duas vezes eu o tinha traído, que nunca tinha me prometido nada, que sempre deixou claro que desde o primeiro dia quando a gente ficou que não queria magoar ninguém. Suas palavras começaram a soar para mim com tanto peso, que eu não resisti e comecei a chorar. Tentava falar mas não conseguia, ele disse para eu parar, que não havia motivo, mas era algo tão mais forte do que eu que ficou incontrolável. chorei muito naquele dia. Disse a ele que estava chorando não pelo que eu tinha feito ou pelo que estava ouvindo, mas porque eu estava perdendo o homem da minha vida, porque sabia que não ia mais ter seu cheiro, seu beijo e seu corpo e que para mim aquilo estava sendo muito difícil amar alguém de tal forma e por causa de seus próprios atos ver essa pessoa escapar pelas mãos. 
Pensar aquilo era um tomento para mim, uma dor enorme, uma ferida que não cicatriza. Nossa, como isso é tão ruim... desde que tivemos a primeira briga encaminhando para o fim de tudo que eu peço diariamente a Deus que coloque alguém no caminho dele, porque só assim eu saberei que não terei nenhuma chance mais e vou procurar esquecer de vez este sentimento que como uma navalha afiada corta a minha carne lentamente. Era como se tivesse tirado um pedaço de mim e ele em todo o tempo dizendo que não ia mudar nada entre nós, que a gente continuaria sendo amigos e que ele ainda ia me ajudar a escolher os meus namorados. Só de lembrar desse dia, ou melhor, daquela noite meus olhos ainda enchem de lágrimas...


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