quinta-feira, 14 de junho de 2012

Tempos Tempestuosos


Olá querido, me mantive ausente por esses dias devido alguns problemas que aconteceram. Mas estou apenas deixando aqui essa postagem incompleta pois sairei agora e só completarei à noite quando chegar da faculdade, porém, desde já informo que estou revoltado, irritado, transtornado com tudo o que aconteceu.
Bem, eu cheguei da faculdade na segunda-feira (11/06) aos trapos, porque estava com febre e dor de cabeça, mas tinha ido porque precisava resolver alguns pontos do meu TCC. Nem fiquei muito na sala, comi alguma coisa e fui logo deitar; porém, antes, meu irmão ligou dizendo que estava chegando, para eu avisar à minha mãe.
Dei o recado e fui dormir. por volta das 1:35 da madrugada, eu ouvi a voz de minha mãe reclamando com ele, pensei que ele tinha chegado e estava do lado de fora, mas não: o cara nem tinha voltado desde as 22:30 que foi o horário em que ele tinha ligado! Então, eu senti sua mão passando por mim e quando abri os olhos, ele tinha levado meu celular.
Imediatamente gritei pra minha mãe e pulei da cama para tentar impedi-lo. Tentamos segurá-lo antes de sair, mas ele estava com uma força descomunal e mesmo assim conseguiu sair ainda o agarrei na rua mas não conseguir impedir que meu celular novo fosse furtado; minha mãe saiu correndo atrás dele mas mesmo assim não conseguiu, enquanto isso, eu entrei morrendo de ódio - como ainda estou sentindo - esperando pela volta dela.
Os vizinhos butocudos nada fizeram, mas com certeza ouviram, só uma vizinha do lado que veio com o marido ver o que era depois. Bem, mas aí, o vagabundo não se dando por satisfeito, retornou quase duas horas depois e pediu para entrar porque queria pegar o relógio dele e a carteira profissional. Eu fiquei com tanta raiva e queria sair com uma régua de 60cm de madeira que minha mãe tem, mas ela ficou me segurando tentando me impedir.
Eu nunca me vi com tanta raiva na minha vida, mas com tanta raiva mesmo, que quando a minha mãe gritou pela vizinha e ela foi entrando pelos fundos, o miserável vagabundo estava lá escondido e apareceu, nessa hora eu não respondi por mim, fui em cima dele com a régua de madeira e comecei a bater com toda a força que podia, mas ela e a vizinha ficaram na frente me impedindo de agir com mais veemência! Mesmo assim ele conseguiu entrar e pegar o relógio dele ainda que debaixo de tanta porrada, por fim, quando consegui dar a última pancada nele foi no portão que meti bem na cabeça, pena que não pegou direito para quebrar ao meio.
Nossa, gente, quem nunca passou por isso, que Deus livre dessa má hora porque o bicho pega mesmo! Eu até agora lamento por não ter podido fazer pior, mas aí, mesmo sabendo que não deveria mas desconto nos ouvido de minha mãe jogando na cara dela que a culpa foi toda dela, por ter permitido ele voltar, e sendo que eu tanto avisei, tando alertei, mas tudo fazia parecer que eu era o errado. Agora, eu nem quero saber como vai ser, mas todo o dia eu pressiono pra saber sobre o meu celular como vai se recuperado e quando isso vai ser, até mesmo porque, tem muitas fotos minhas ali e eu posso ser reconhecido no bairro por algum marginal desses, é um perigo!
O pesadelo que tenho vivido é terrível, e não consigo acordar dele. Sabe pessoal, eu até me pergunto se isso tudo não está acontecendo por castigo de Deus por eu estar deixando de fazer as coisas de sua casa para viver uma vida homossexual? Sei lá, vai que Deus está me castigando por ser gay, por querer viver uma vida que não pedi, mas que, já que a tenho terei que me condicionar a ela para não viver como muitos de fachada ou uma infelicidade! Sinto muito por isso, não sei ao certo o que fazer nem o que pensar, mas ao momento a única certeza que tenho é que eu preciso sair daqui, com ou sem aquele marginal aqui dentro de casa.

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