sexta-feira, 30 de setembro de 2011

CAPÍTULO VII - PARTE I

O café da manhã foi bem divertido, minha tia estava tão contente com minha vinda à roça, que era perceptível. Ficamos um tempão conversando na mesa do café, que se não fosse Otávio, ela nem teria percebido.
    • Deixa tia Glória conversar, Otávio. Eu falei.
    • Minha mãe quando começa a falar não quer mais parar...
    • Ah, vamos meninos, tenho que mostrar ao Rafael em qual quarto ele vai dormir...
    • Não precisa, mãe, o Rafael vai dormir no meu quarto, faço questão. Vai ser bom porque a gente pode conversar até mais tarde.
    • Só que nessas conversas até mais tarde, você também acorda tarde. Lembre-se que agora que você está de volta, também vai ajudar seu pai na roça.
    • Não gostei muito dessa parte...
Otávio não gostava do trabalho do campo, sempre se achava superior demais para ficar trabalhando com terra. Por isso, sempre que dava, ele enrolava e não ia trabalhar, meus tios que não gostavam, porque ele não queria nem trabalhar na roça, nem fazer um curso superior, ser alguém na vida como eles dizem.

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