quarta-feira, 5 de outubro de 2011

CAPÍTULO VII - PARTE IV

 Meu livro preferido são os romances que acabam em tragédia. Sei lá, acho os livros que falam de amor que no final dão certo muito óbvios, isso torna chato toda a trama se você já sabe o que vai acontecer, acaba perdendo a graça. Enquanto lia, vi um homem abrindo o portão, não consegui saber quem era, mas ao se aproximar, pude perceber que era o tio Pedro que estava vindo da roça para almoçar.
    • Tio Pedro... disse assim que ele abriu a porta e entrou.
    • Oi Rafael, que bom que vocês já chegaram – disse ele ao me ver. Depois, veio até mim e me deu um forte abraço – Como vai você, meu sobrinho?
    • Estou bem obrigado tio, e o senhor?
    • É só tirar o senhor que fica melhor! Respondeu em tom sorrateiro - Eu estou bem com a graça de Deus, cansado do trabalho na roça. Com esse sol a pino, fica mais difícil trabalhar.
    • Eu imagino... Não tinha mais o que falar, então fiquei olhando para ele meio sem graça e ele para mim...
    • Bem... é... cadê o Otávio? Perguntou.
    • Está no escritório, no computador.
    • Esse menino se der corda não desgruda do computador. E a sua tia?
    • Ela está com uma moça, acho que se chama Ana, arrumando o quarto do Otávio.
    • Bem, Rafael – disse ele apertando minha mão – fique à vontade, eu vou me jogar uma água porque está fazendo um calor de matar.
    • Tudo bem, tio, pode deixar.

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