terça-feira, 11 de outubro de 2011

CAPÍTULO VII - PARTE VI


Antes de poder respondê-lo, minha tia e Ana desceram anunciando que o almoço estaria servido em vinte minutos. Isso me deu tempo suficiente para sair do assunto e subir para o quarto com pretexto de guardar o livro. Otávio foi comigo, mas não falou sobre o assunto, ele já estava faminto e só pensava no que comeria ao meio dia.
O quarto estava muito limpo, elas tinham feito uma limpeza perfeita, até o ar estava mais puro. Deixei minha mochila com as roupas no chão no canto da cama e guardei meu livro, Otávio tinha deitado esperando o almoço ser servido.
    • Vê se não vai dormir agora. Disse cutucando-o.
    • Relaxa, primo, com a fome que “tô” aqui vai ficar difícil dormir agora. Respondeu me empurrando para trás.
    • Olha, Otávio, o que a gente pode fazer aqui na roça durante esses dias?
    • Por aqui não tem muita diversão não. A única coisa que tem pra fazer todo dia é trabalhar, no demais, aos sábados, tem a famosa roda de fogueira na fazenda do Sr. Joaquim, um monte de gente vai pra lá, tem música, dança, muitas mulheres bonitas e bebida a vontade.
    • Poxa, ter que esperar até sábado para participar de alguma festa aqui é complicado, não acha? Perguntei decepcionado com a falta do que fazer na roça.
    • Meninos... o almoço já está na mesa – Gritou tia Glória da ponta da escada.
    • Vamos, é chegada a hora mais esperada do dia. Falou Otávio, ansioso pelo almoço.

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