quinta-feira, 17 de novembro de 2011

CAPÍTULO VIII - PARTE IV


Fui para o banheiro tomar banho, parei em frente ao espelho e fiquei me olhando durante um tempo... eu estava sentindo algo estranho, não sei... mas parece que uma angústia estava tomando conta de mim, um sentimento nostálgico. Eu estava sentindo era saudades, depois de alguns dias fora, longe das pessoas conhecidas, do nosso lugar, sentimos falta daquilo, a saudade, é um sentimento bom, que nos mostra o quanto nos importamos ou não com algo ou alguém.
Ainda para em frente ao espelho, abaixei a cabeça e comecei a chorar compulsivamente. Parei por um momento, e tirei minha roupa para entrar no box, as lágrimas corriam de meus olhos e não queriam parar, debaixo do chuveiro, misturavam-se com a água fria que descia sobre o meu corpo, eu estava ali, mas distante de meus pais, minha casa na capital, meu trabalho, – embora eu esteja em férias – e do Felipe, como eu queria poder encontrá-lo novamente e tentar uma reaproximação.
Tive que me refazer, terminei de tomar banho, vesti minha roupa, voltei ao espelho, mas deste vez não para chorar, mas para pentear o cabelo, verificar se o visual está bom e deixar aquele banheiro o mais rápido possível. Eu já estava quase saindo, apenas pegando minhas roupas, quando Otávio começou a bater na porta:
    • Não vai sair daí hoje não é? Perguntou ele.
    • Calma, já vou primo. Estou pegando minhas roupas – Respondi.

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