domingo, 12 de fevereiro de 2012

CAPÍTULO XI - PARTE VI


Demos fortes gargalhadas, tão exageradamente, que Ana apareceu na sala para ver o que estava acontecendo pensando que era alguma coisa, ao ver que estávamos apenas nos divertindo, ela franziu os olhos e voltou para a cozinha para terminar o almoço. Eu deixei Otávio na sala, e voltei para o quarto para continuar a ler.
Enquanto estava deitado de bruços na cama de Otávio lendo, meu celular tocou. “Só pode ser o Felipe”, pensei enquanto procurava meu aparelho sendo guiado pelo som. Quando atendi, conheci pela voz que era mesmo o Felipe, fiquei tão tenso que estava até tremendo de nervoso.
    • Alô, alô, alô...
    • Felipe, é você? Perguntei fingindo que não estava conseguindo ouvir.
    • Sim, sou eu. Eu já cheguei, estou na frente da casa de seus tios.
    • Tá bom, tá bom. Já desço para te atender.
No mesmo instante, larguei o livro na cama e desci desbandeirado para atender abrir a porta, meu primo me olhou com cara de assustado, como quem não estava entendendo nada. Ainda na porta, avistei ele no portão em pé, recostado na moto, olhando para a porta. Saí meio sem graça e fui ao seu encontro. Nossa, cada passo que eu dava em direção a ele, eu ficava mais nervoso, ia a passos lentos, pensando no que iria falar, qual seria sua reação e todo o que eu tinha que fazer e falar para ele naquele momento. Quando abri o portão - fazia um sol muito forte – e ele me olhando.
    • Oi, tudo bem? Me cumprimentou apertando minha mão com firmeza.
    • Tudo ótimo, e quanto à você? Perguntei ainda tenso.
    • Eu estou bem, obrigado. Gostando muito daqui, essa cidade é muito legal, meio parada, mas legal.
    • É, realmente. Me surpreendo a cada dia com as pessoas e as paisagens daqui. Mas, vamos entrar, aqui está muito quente.

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