sábado, 4 de fevereiro de 2012

O Relógio Está Contando

Esse aí sou eu, em breve me verão como realmente sou.

Ontem, eu conversei com Michel por quase meia hora durante a tarde e percebi o quanto ele se preocupa comigo. É incrível como ele é capaz de amar e se doa por quem ama de maneira incondicional, isso me faz perceber o quanto eu tenho a responsabilidade de amá-lo cada vez mais e cuidar dele. Não que eu pense nisso como uma obrigação, mas "amor com amor se paga" e assim percebo o quanto ele me ama de verdade e não posso retribuir de outra maneira a não ser o amando intensamente.
Vez por hora me pego perguntando "o que ele fez comigo porque não consigo esquecê-lo?" Não acho resposta para essa pergunta, somente há em mim um sentimento que cresce a cada dia, a cada momento, que se renova a cada manhã, quando acordo e olho para o outro lado da cama, e não o vejo perto de mim. Sinto sua falta quando está longe, e quando está perto, o quero mais perto ainda! Sabe, quando a gente ama, a gente sente falta, sente vontade de estar perto, estar falando, beijar e abraçar.
Sei que, um dia - e não vai demorar - a gente estará junto, viveremos um amor intenso, ele será meu e eu serei dele, seremos dois em uma só carne! Esse dia não vai demorar, porque quanto mais conversamos, eu tenho a certeza que vamos ficar juntos, que o nosso destino é um ao outro; e quando isso acontecer, seremos tão fortes e tão invencíveis que não haverá barreiras contra o nosso amor, e ainda que haja, não ficará de pé, porque o amor é mais forte, tudo pode passar, mas o amor permanece para sempre.
Confesso que temo pelo futuro, temo que as coisas não deem certo para nós, não por causa dele, mas por mim mesmo, pelos meus problemas, e pelas minhas dificuldades. Às vezes, eu penso que eu mesmo coloco os meus problemas maiores que eu, maiores que Deus, maiores que o nosso amor; mas não tem como pensar de outra forma, porque eu passei grande parte de minha vida recluso em mim mesmo, me escondendo dentro de mim, dentro dos meus segredos, revelados apenas nas letras do meu intocado diário. Sempre vivi pensando nos outros, enquanto a maioria deles - eu acho - não estavam nem aí para mim, mas o que importa é não ser uma "decepção" para aqueles que esperam outras coisas de mim, para amigos e familiares; sei que muitos vão dizer que eu vivia de engano na Casa de Deus, que eu era um falso, que tentei estragar a vida de uma moça de família namorando com ela - mas enquanto estava com ela eu a amava verdadeiramente -, mas não posso viver com esse segredo, meu coração bate tão apertado toda vez que converso com alguém, que estou na igreja, ou em casa, porque não consigo ser eu mesmo, não falo o que queria, não ajo como desejo, mas me sinto como uma marionete sendo controlado pelas pessoas e por suas impressões de mim.

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