sábado, 25 de fevereiro de 2012

Meu Carnaval em Salvador - FINAL

O tempo estava muito quente, então não consegui mais dormi, levantei por volta das 13h e fui arrumar algumas coisas: limpar a casa, preparar o almoço, limpar o tênis da folia, etc. Quando já estava tudo pronto, acordei meu namorado com uns beijos bem suaves para não assustá-lo; passei nossa roupa de ir para o carnaval, e fomos almoçar, nesse momento o portão da minha casa se abre, pensei que fosse um vizinho que sempre vem aqui e tem liberdade dada por minha mãe para abrir o portão, mas era meu irmão que tinha voltado um dia antes do retiro da igreja.
Nessa hora entrei em despero total! Não sabia o que fazer, o único jeito era deixar que ele entrasse e fingisse que nada houvesse acontecido. Eu estava muito assustado com o que ele poderia pensar naquele momento, mas o bom foi que ele não nos pegou em nenhum ato duvidoso...Assim que Michel terminou que comer, lavei a louça enquanto ele arrumava sua mochila, pois o único jeito era ir dormir na casa do amigo Ricardo.
Graças a Deus o ônibus não demorou, eu estava bastante chateado porque não era nada daquilo que eu tinha planejado para nós dois; nem deu tempo de darmos uma última namoradinha antes de sairmos, mas tudo bem! Ele foi me aconselhando durante o caminho para que eu tentasse me acalmar, mas quando percebo que as coisas estão saindo do controle, fico em completo despero e agonia sem conseguir raciocinar. Quando a gente chegou na casa desse amigo dele, o Ricardo, Michel falou que ele também é crente e passa por coisas semelhantes a mim, isso me confortou um pouco em saber que finalmente terei uma companhia que me entenda... A gente conversou pouco na casa dele, mas nos aproximamos mais quando chegamos na avenida, até mesmo porque ele demonstrou ser mais tímido que eu e como eu já estava meio encaminhado, tinha que distraí-lo um pouco.
Como na noite anterior, nosso objetivo era ver Daniela Marcury, e foi até bom porque eu tinha visto no folheto que aquele seria o dia em que eu poderia ver a maioria dos cantores que admiro e gosto: Daniela, Margareth, Léo Santana, etc. Dessa vez o trio da diva ainda não tinha passado, então fomos para a concentração até alcançá-lo, e não estava muito longe não, já tinha virado o Farol; aquela energia maravilhosa e contagiante tomou conta de mim novamente e comecei a dançar - mais que na noite anterior - e a me divertir ali, e muitas vezes nem conseguia dançar direito por causa da multidão ou porque a gente começava a seguir o trio. Quando ela parou em frente ao seu camarote, fez uma homenagem a Jorge Amado perfeita... bonita... encantadora. Senti falta do Ten. Ícaro que não sabia se estava lá na avenida para ver e apreciar aquele momento. 
Em um dado momento, uma das cordeiras - até bonita - parou em frente a mim e ficou me olhando com cara de quem estava interessada em mim, eu fingi que não estava vendo para não dar ousadia, mas ela parece que queria mesmo, não sei se eram os colares do Gandhy que eu comprei para me enfeitar que me deixaram mais atraente, mas meu amor  - que estava atrás de mim nesse momento - me disse que ele falou pra ela "esse aí tem dono", por isso que depois ela nem me olhou mais com cara de pidona, nem cara nenhuma... srsrsrrsrsrsrs.... depois, no bloco teve um cara - parecia turista - que ficou me olhando, ele me seguia com seu olhar até que não pudesse mais me ver. Eu nem dei bola pra ele, estava com meu homem ao meu lado e isso era o suficiente.
Depois do trio de Daniela passar, fomos para a conentração pegar logo o trio de Margareth, que não estava muito longe por sinal. Mas não demoramos muito ouvindo-a, fomos logo para o Beco da Off que estava muito cheio, toda hora passava alguém por lá. O melhor de tudo foi quando encontrei um ex-colega de trabalho, que foi do mesmo setor que eu, ele era bastante robotico - acho que estava se escondendo para não se soltar de vez - mas ali estava à sua própria maneira. Ele me viu, claro, mas como não falou comigo, também não falei com ele.
Vieram uns amigos do Michel e ficamos conversando por um bom tempo, um dos amigos dele, do Amazonhas, queria porque queria ficar com alguém, mas estava meio difícil, eu e Michel insistimos para Ricardo tentar algo antes que fosse tarde; mas ele todo envergonhado não queria, deixou para a última hora quando o cara já tinha arranjado um negão malhado e lindo, aí foi tarde demais pra ele! Ainda vimos dali o trio de Shandy passar, mas quem eu realmente queria ver antes de ir pra casa era Léo Santana. Ainda fomos em uma pizzaria atrás do beco e comemos, conversamos, nos divertimos muito naquele momento - eu já estava começando a tomar ar porque o horário de ir pra casa já estava passando - e foi aí que fiquei mais íntimo de Ricardo, que nos elogiou muito.
Quando ainda estávamos na pizzaria, vimos o trio do Parangolé ainda no Farol, deu tempo de comermos, pagar a a contar e voltar para a avenida porque eu queria ver aquele gostoso de pertinho!!! Ele chegou trazendo uma multidão consigo, e a galera toda que o seguia estava bastante animada, eu não pude nem dançar muito porque não conhecia direito as músicas - mas o que eu queria era estar ali - e nem sabia as coreografias.
Eu fiquei irritado mesmo quando Michel voltou com Ricardo ao restaurante para buscar algo que tinha esquecido lá, o problema não foi isso, o pior foi que ele demorou muiiiiiiiiiiiiito... o trio passou - eu nem pude acompanhar - e eu ali com cara de paisagem em frente ao mar! Se eu soubesse que ele iria demorar tanto, teria ido com ele e já íamos para o ponto de ônibus. Quando eles voltaram, eu chamei logo para ir pra casa, fiz uma cara feia - me arrependi depois - e fomos embora, mas ele ainda queria ir por um caminho que nem sei qual era e eu dizendo que não era ali, depois andamos pra caramba para o lugar onde realmente era. Peguei o meu busu que logo passou e vim pra casa, cheguei por volta das 1h da madrugada, sem um pé de pessoas na rua, andei quase meia hora....
Bem, mas no final das contas tive um carnaval positivo, na quarta-feira se sinzas ainda fui à praia com meu amigo. Mas só fiquei triste porque as coisas não aconteceram como eu havia planejado, mas devemos aprender a dar graças a Desus em todos os momentos e em todas as coisas...

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