terça-feira, 13 de dezembro de 2011

CAPÍTULO IX - PARTE VII


Uma hora depois, eles chegam, como no dia anterior, meu tio estava todo suado, Otávio também estava. Foram subindo direto para o banheiro tomar banho, tia Glória, que estava no quarto fazendo bordados, desceu para arrumar a mesa do almoço, eu continuei deitado no sofá lendo, até que todos descessem, só depois que eu fui para a mesa.
    • Então, Otávio, como foi voltar ao trabalho depois de uns dias de descanso? Perguntei.
    • Foi bem cansativo, esse negócio de trabalho braçal não é muito meu tipo não! Respondeu zombeteiro e rindo.
    • Então coma, meu filho! Se alimente, depois de uma manhã cheia de trabalho que você teve – falou tia Glória.
    • E quanto a mim? Não mereço também ser cuidado com carinho? Reclamou tio Pedro.
    • Claro que merece meu amor – respondeu tia Glória beijando meu tio e servindo-o.
    • Até o senhor Pedro está com ciúmes? Observou Ana.
    • Ciúmes não – respondeu – só estou exigindo meus direitos.
A partir daí toda a conversa rondou nisso, um falava e o outro rebatia, entre uma resposta e outra, ouvia-se gargalhadas e momentos de risos em conjunto. Eu parei por um momento e fiquei vendo como eles são tão simples e alegres, devem ter suas brigas, como toda família, mas rapidamente já estão como se nada tivesse acontecido, eles riem, brincam, conversam e se entendem bastante, é um exemplo de boa família.
Mais uma vez, tio Pedro estava atrasado para voltar ao trabalho, eles gostam tanto de ficar juntos que mal percebem quando as horas passam. Ele estava rindo por causa de um dos comentários feitos por tia Glória, quando olhou para o relógio e tomou o maior susto.

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