sábado, 14 de janeiro de 2012

CAPÍTULO X - PARTE XII


Quando descemos para jantar, todos já estavam à mesa nos esperando, eles têm o costume de comer somente quando todos já estão presentes. Nós nos sentamos e começamos a comer, eu já estava mais à vontade, não estava tão preocupado com o que aconteceu comigo e meu tio como antes. Em instantes, chegaria o momento em que todos iriam dormir, e eu estava apreensivo, “será que meu tio vai querer me 'atacar' hoje?”. Eu pensei muito sobre isso.
Meu tio gostava muito de falar sobre as coisas do campo, os animais que eles criam e sobre como foi o dia de trabalho, e minha tia e Ana ficavam ouvindo tudo o que ele falava como se fosse a melhor coisa do mundo! Otávio demonstrava que não estava nem um pouco interessado nesse papo, então, ele virou-se para mim e começou a perguntar e falar um monte de coisas sem sentido.
    • Oh, Otávio, não está vendo que você está tirando a atenção do seu primo, ele está ouvindo seu tio falando? Questionou tia Glória.
    • Ah, mãe, ele estava na roça hoje e viu tudo o que aconteceu, então, não precisa ficar ouvindo a mesma coisa que ele já viu.
    • Esses jovens não têm paciência para nos ouvir. Acho que estamos ficando velhos, mulher. Observou tio Pedro.
    • Vamos assistir TV? Perguntou tia Glória a tio Pedro.
    • Vamos, sim.
Tio Pedro e tia Glória foram para a sala assistir TV, enquanto eu, Otávio e Ana ficamos na cozinha conversando. Ana chamou Otávio a atenção porque ele é muito impulsivo quando seus pais estão falando sobre os assuntos da roça:

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