Olá pessoal, vou dividir os acontecimentos em São Francisco do Conde em Tempos, para que vocês possam acompanhar melhor tudo o que rolou por lá:
1º TEMPO:
Cheguei em São Francisco do Conde por volta das 19:10, eu iria ver o Michel depois de pouco mais de um mês desde que ele tinha terminado comigo. Eu desci no largo onde havia ocorrido a parada gay, mas ele estava perto da rodoviária, então fiquei alguns minutos esperando que ele chegasse; quando o mesmo chegou, nos cumprimentamos e fomos para a casa dele. Troquei de roupa e coloquei as coisas lá e logo fomos ver algumas pessoas e fazer alguns pagamentos.
A gente andou um pouco e pude perceber o quanto ele estava apreensivo e atarefado com a organização de algumas coisas da sua formatura. Visitamos amigos que eu já conhecia e conheci alguns outros que não tinha tido a oportunidade de conhecer antes; foi bom porque assim pude perceber a aceitação das pessoas com relação a mim, foram bem carinhosas e gostei muito disso.
Depois do tour por algumas partes da cidade para Michel fazer o que precisava, voltamos para sua casa para tomar banho, café e daí sim podermos conversar. Já tinha falado com D. Ana - sua mãe - mas ainda faltava conhecer os irmãos, o que aconteceu assim que entrei, conheci o irmão do meio e depois o mais novo. Me simpatizei com os dois, que foram bem legais.
Após o café, finalmente fomos para a orla ter a conversa que eu tanto esperava. A gente ficou em um lugar reservado, eu já tinha tomado minha decisão antes mesmo se ir pra lá, mas não dei a menor pista do que tinha decidido. Comecei ouvindo ele atentamente, cada palavra, cada coisa que ele dizia eu prestava bem atenção e pesava algumas coisas na balança pra ver se realmente eu estaria "investindo" em uma coisa certa; Eu estava muito furioso com ele e com o que ele tinha feito comigo, mas confesso que não estava resistindo à presença dele, minha vontade era fazer ele calar a boca dando-lhe um enorme beijo e matar a saudade.
Quando eu comecei a falar, ainda tive medo de voltar para ele, me arriscar, negar uma vida praticamente e depois quebrar minha cara, mas eu tinha que arriscar, precisava viver essa emoção! E foi assim, eu disse que voltaria para ele, mas que não queria assumir nada ao público em menos de 90 dias e que ainda queria ficar mais 30 dias envolvido com as coisas da igreja. Ele prontamente aceitou, e então reatamos nosso namoro e que seja pelo resto de nossas vidas; ainda ficamos alguns minutos na praça trocando carícias e pude finalmente tocar no seu rosto e sentir sua pele.
Pena que a gente teve que voltar porque já estava tarde, na manhã seguinte seria a formatura e ainda tinha algumas coisas para arrumar. Fui passar minha roupa, enquanto ele foi arrumar os presentes que iria distribuir na formatura, um saco lindo com toalha de banho e uma caixa de chocolates, e a toalha na minha cor preferida - vermelho - ele mandou bordar pra mim! Ai fiquei tão contente e emocionando também. Ele foi dormir com a mãe e eu dormi sozinho em seu quarto na sua cama. Foi uma das melhores noites de minha vida!!!
2º TEMPO:
Na manhã do dia 12/01, eu acordei meio assustado porque meu celular despertou com um som estrondante, mas depois voltei a dormir e acordei novamente com Michel abrindo a porta do guarda-roupas, mas voltei a dormir e levantei quase às 7h. Pouco tempo depois que levantei, chegaram Sheila - uma das formandas - e sua filha, a esposa do seu primo e seu filhinho Lucas, meu amor cuidou de nos apresentar.
Fomos pegar as bandejas que ele tinha solicitado e voltamos logo para tomar café e nos arrumarmos porque a hora já estava passando. Eu estava ansioso por esse momento, tratei logo de me arrumar e meu amor foi depois. Ele queria tentar ir de carro, mas não rolou, a gente foi a pé mesmo, mas a Câmara de Vereadores ficava apenas uns dez minutos.
Quando a gente chegou o evento ainda não tina começado, Michel estava a mil por horas, ia de um lado para o outro, falava com um e com outro a todo instante. Eu e sua mãe ficamos na entrada dando um tempo e de vez em quando ela comentava alguma coisa comigo. No início me senti meio desconfortável, mas depois fui ficando mais a vontade ao perceber a naturalidade com a qual ela me tratava.
Por volta das 10:15 o evento começou, teve vários momentos bons e emocionantes, foi muito bonito aqueles deficientes físicos conquistando a realização de um sonho em suas vidas. O momento da entrada de meu namorado com o padrinho causou um certo frisson entre alguns, mas tudo foi maravilhoso; um deficiente auditivo presenteou alguns professores com uma camisa bonita, depois claro, veio o meu namorado dar os presentes que havia separado e chamou outros dois amigos que faziam parte do seu grupo.
Eu me senti muito feliz, mas feliz mesmo em estar participando daquele evento, porque mesmo separados, ele fazia questão que eu fosse e não importava se estaria ou não com o outro, a minha presença não poderia faltar. Isso me fez sentir importante para sua vida, alguém que tem um lugar e que cada dia vai conquistando seu espaço; amei tudo ali, mesmo não tendo ciência de algumas coisas que estavam acontecendo por baixo dos panos.
Quando a formatura terminou, fomos para casa, Michel só havia convidado algumas poucas pessoas, mas cada uma foi chegando aos poucos. Quando cheguei encontrei o irmão do meio, conversei um pouco com ele, ainda arrisquei até brincar um pouco de bate-bate, mas não tive muito sucesso, o outro irmão estava no quarto. A gente ficou na sala comendo, "bebendo" e conversando.
Sheila e sua família chegaram conosco, quando ela se foi, chegou o Glauber, outro componente do trio maravilha - perdoe amor, esqueci o nome do trio - e depois veio o pai dele acompanhado de sua esposa, a vizinha maravilhosa e muito divertida. O que mais gostei foi ter conhecido a avó de meu namorado que é super simpática e carinhosa; mas pra mim o melhor foi a aceitação de sua mãe! Isso pra mim foi tão bom tão maravilhoso.
Sabe, ela não me olhava com preconceito, nem desdém, muito pelo contrário, conversou comigo, riu, me ofereceu coisas para comer e parecia estar muito contente com a minha presença. Eu também estava tão contente em ver a realização do meu amor, em estar ali com sua família como sendo também da família, conversando com seus irmãos na maior naturalidade. Tudo foi muito bom, acho que se tivesse tido algo a mais estragaria, as coisas saíram perfeitas, amei tudo e a todos. Voltei para Salvador meio sem querer, queria ter ficado mais ali, mas infelizmente não tinha como; acho que a cidade de São Francisco do Conde cada dia está me conquistando, até mesmo porque ela guarda um tesouro lá: Meu amor Michel Franklin.
1º TEMPO:
Cheguei em São Francisco do Conde por volta das 19:10, eu iria ver o Michel depois de pouco mais de um mês desde que ele tinha terminado comigo. Eu desci no largo onde havia ocorrido a parada gay, mas ele estava perto da rodoviária, então fiquei alguns minutos esperando que ele chegasse; quando o mesmo chegou, nos cumprimentamos e fomos para a casa dele. Troquei de roupa e coloquei as coisas lá e logo fomos ver algumas pessoas e fazer alguns pagamentos.
A gente andou um pouco e pude perceber o quanto ele estava apreensivo e atarefado com a organização de algumas coisas da sua formatura. Visitamos amigos que eu já conhecia e conheci alguns outros que não tinha tido a oportunidade de conhecer antes; foi bom porque assim pude perceber a aceitação das pessoas com relação a mim, foram bem carinhosas e gostei muito disso.
Depois do tour por algumas partes da cidade para Michel fazer o que precisava, voltamos para sua casa para tomar banho, café e daí sim podermos conversar. Já tinha falado com D. Ana - sua mãe - mas ainda faltava conhecer os irmãos, o que aconteceu assim que entrei, conheci o irmão do meio e depois o mais novo. Me simpatizei com os dois, que foram bem legais.
Após o café, finalmente fomos para a orla ter a conversa que eu tanto esperava. A gente ficou em um lugar reservado, eu já tinha tomado minha decisão antes mesmo se ir pra lá, mas não dei a menor pista do que tinha decidido. Comecei ouvindo ele atentamente, cada palavra, cada coisa que ele dizia eu prestava bem atenção e pesava algumas coisas na balança pra ver se realmente eu estaria "investindo" em uma coisa certa; Eu estava muito furioso com ele e com o que ele tinha feito comigo, mas confesso que não estava resistindo à presença dele, minha vontade era fazer ele calar a boca dando-lhe um enorme beijo e matar a saudade.
Quando eu comecei a falar, ainda tive medo de voltar para ele, me arriscar, negar uma vida praticamente e depois quebrar minha cara, mas eu tinha que arriscar, precisava viver essa emoção! E foi assim, eu disse que voltaria para ele, mas que não queria assumir nada ao público em menos de 90 dias e que ainda queria ficar mais 30 dias envolvido com as coisas da igreja. Ele prontamente aceitou, e então reatamos nosso namoro e que seja pelo resto de nossas vidas; ainda ficamos alguns minutos na praça trocando carícias e pude finalmente tocar no seu rosto e sentir sua pele.
Pena que a gente teve que voltar porque já estava tarde, na manhã seguinte seria a formatura e ainda tinha algumas coisas para arrumar. Fui passar minha roupa, enquanto ele foi arrumar os presentes que iria distribuir na formatura, um saco lindo com toalha de banho e uma caixa de chocolates, e a toalha na minha cor preferida - vermelho - ele mandou bordar pra mim! Ai fiquei tão contente e emocionando também. Ele foi dormir com a mãe e eu dormi sozinho em seu quarto na sua cama. Foi uma das melhores noites de minha vida!!!
2º TEMPO:
Na manhã do dia 12/01, eu acordei meio assustado porque meu celular despertou com um som estrondante, mas depois voltei a dormir e acordei novamente com Michel abrindo a porta do guarda-roupas, mas voltei a dormir e levantei quase às 7h. Pouco tempo depois que levantei, chegaram Sheila - uma das formandas - e sua filha, a esposa do seu primo e seu filhinho Lucas, meu amor cuidou de nos apresentar.
Fomos pegar as bandejas que ele tinha solicitado e voltamos logo para tomar café e nos arrumarmos porque a hora já estava passando. Eu estava ansioso por esse momento, tratei logo de me arrumar e meu amor foi depois. Ele queria tentar ir de carro, mas não rolou, a gente foi a pé mesmo, mas a Câmara de Vereadores ficava apenas uns dez minutos.
Quando a gente chegou o evento ainda não tina começado, Michel estava a mil por horas, ia de um lado para o outro, falava com um e com outro a todo instante. Eu e sua mãe ficamos na entrada dando um tempo e de vez em quando ela comentava alguma coisa comigo. No início me senti meio desconfortável, mas depois fui ficando mais a vontade ao perceber a naturalidade com a qual ela me tratava.
Por volta das 10:15 o evento começou, teve vários momentos bons e emocionantes, foi muito bonito aqueles deficientes físicos conquistando a realização de um sonho em suas vidas. O momento da entrada de meu namorado com o padrinho causou um certo frisson entre alguns, mas tudo foi maravilhoso; um deficiente auditivo presenteou alguns professores com uma camisa bonita, depois claro, veio o meu namorado dar os presentes que havia separado e chamou outros dois amigos que faziam parte do seu grupo.
Eu me senti muito feliz, mas feliz mesmo em estar participando daquele evento, porque mesmo separados, ele fazia questão que eu fosse e não importava se estaria ou não com o outro, a minha presença não poderia faltar. Isso me fez sentir importante para sua vida, alguém que tem um lugar e que cada dia vai conquistando seu espaço; amei tudo ali, mesmo não tendo ciência de algumas coisas que estavam acontecendo por baixo dos panos.
Quando a formatura terminou, fomos para casa, Michel só havia convidado algumas poucas pessoas, mas cada uma foi chegando aos poucos. Quando cheguei encontrei o irmão do meio, conversei um pouco com ele, ainda arrisquei até brincar um pouco de bate-bate, mas não tive muito sucesso, o outro irmão estava no quarto. A gente ficou na sala comendo, "bebendo" e conversando.
Sheila e sua família chegaram conosco, quando ela se foi, chegou o Glauber, outro componente do trio maravilha - perdoe amor, esqueci o nome do trio - e depois veio o pai dele acompanhado de sua esposa, a vizinha maravilhosa e muito divertida. O que mais gostei foi ter conhecido a avó de meu namorado que é super simpática e carinhosa; mas pra mim o melhor foi a aceitação de sua mãe! Isso pra mim foi tão bom tão maravilhoso.
Sabe, ela não me olhava com preconceito, nem desdém, muito pelo contrário, conversou comigo, riu, me ofereceu coisas para comer e parecia estar muito contente com a minha presença. Eu também estava tão contente em ver a realização do meu amor, em estar ali com sua família como sendo também da família, conversando com seus irmãos na maior naturalidade. Tudo foi muito bom, acho que se tivesse tido algo a mais estragaria, as coisas saíram perfeitas, amei tudo e a todos. Voltei para Salvador meio sem querer, queria ter ficado mais ali, mas infelizmente não tinha como; acho que a cidade de São Francisco do Conde cada dia está me conquistando, até mesmo porque ela guarda um tesouro lá: Meu amor Michel Franklin.
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